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cros
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Algum tempo atrás li algo sobre o Pedágio Urbano que queriam implantar em Porto "buraqueira" Alegre. Achei isso:

Criador do pedágio urbano londrino diz que idéia é solução para o Brasil
Alexandre Mata Tortoriello
13 de outubro, 2003 - 21h06 GMT

O consultor de transportes Derek Turner, que idealizou e foi o responsável pela implementação do pedágio urbano em Londres, chegou ao Brasil esta semana para tentar convencer políticos e especialistas de que a idéia é a solução para acabar com congestionamentos nas cidades e resolver os problemas de infra-estrutura em transportes no país.

Ele defende suas idéias em uma conferência promovida pelo Instituto de Políticas de Desenvolvimento de Transportes Públicos (IDTP) e pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). A agenda de Turner inclui ainda encontros com políticos e especialistas e uma participação no Congresso de Transporte e Trânsito, também promovido pela ANTP e que está sendo realizado esta semana em Vitória (ES).

O pedágio urbano de Londres, que começou em 17 de fevereiro, restringe o tráfego no centro da cidade fiscalizando as placas dos veículos através do uso de câmeras. O pagamento pode ser feito em lojas credenciadas, por telefone, por mensagem de texto via telefone celular e pela internet.

Antes de embarcar, Turner recebeu a reportagem da BBC Brasil, avaliou a experiência londrina e disse que ela pode ser uma boa alternativa para prefeituras, mas também para que o Governo Federal resolva os problemas de infra-estrutura em transportes no Brasil.

BBC Brasil – Como surgiu a idéia de fazer motoristas pagarem não pelo uso de vias específicas como tradicionalmente acontece em estradas, mas sim para trafegarem em uma área de 21 quilômetros quadrados envolvendo todo o centro de Londres?

Derek Turner – A idéia surgiu na década de 60, quando se começou a pensar: "Porque serviços públicos como água e energia elétrica são pagos, mas o único que continua gratuito é o uso das vias públicas?" Economistas e especialistas em transporte acharam que a idéia era boa, mas os políticos ficaram com medo de levá-la adiante. Desde então, as condições de tráfego pioraram cada vez mais. E até bem pouco tempo tínhamos um problema sério de congestionamento, com impactos econômicos que ameaçavam a posição de Londres como uma cidade de primeira classe.

O que nós fizemos foi modernizar a idéia e adaptá-la aos dias de hoje para que atendesse às necessidades de demanda. Porque a oferta já tinha sido melhorada com mais linhas de ônibus e o aperfeiçoamento do sistema de transportes como um todo. Por isso, chegamos à conclusão de que tínhamos que reduzir a demanda de tráfego.

A fiscalização é baseada na placa dos carros. Você paga para que o veículo com aquela placa entre numa lista (atualizada diariamente) de carros autorizados a entrar no perímetro do pedágio urbano. Se nós descobrimos que um carro que não está nessa lista transitou pela área, ele é multado. O sistema é muito simples, mas muito eficiente e reduziu o volume de tráfego na região central de Londres em 20%. Além disso, estamos gerando um lucro líquido de 70 milhões de libras por ano (R$ 330 milhões), que serão reinvestidas na infra-estrutura de transportes públicos da capital britânica.

BBC Brasil – Quais foram os resultados práticos obtidos?

Turner – Todos os temores que existiam antes da implementação desapareceram. Todo mundo viu que é um sucesso. Quem paga trafega por ruas mais livres. Mas quem depende do transporte público também é beneficiado. E esse é um dos únicos mecanismos que faz isso. Ele traz benefícios para o transporte público e também para o privado. Ele contribui para a inclusão social. Quem pode anda de carro e paga para melhorar o transporte de que não pode pagar. Todo mundo sai ganhando.

Em Londres, o número de ônibus no horário aumentou 25% e o tempo de viagem foi reduzido em cerca de 20%. Além disso, o volume de passageiros nos ônibus aumentou 14%. Também é importante destacar os benefícios para o meio-ambiente. O ar está muito mais limpo e as ruas mais agradáveis para os pedestres.

BBC Brasil – Como o senhor comentou, de acordo com as projeções dos primeiros meses, o lucro deve ser de 70 milhões de libras por ano. Mas as estimativas iniciais eram de 130 milhões de libras (R$ 614 milhões).

Turner – É verdade, mas essa estimativa tinha sido baseada numa redução de 10% a 15% no trânsito. Como nós reduzimos o tráfego em quase 20%, há menos pessoas pagando. A idéia é melhorar o sistema de transporte. O sistema é lucrativo, 70 milhões de libras é o lucro líquido, é "sobra". E o prefeito Ken Livingstone decidiu reinvestir essa nova fonte de renda em transporte.

BBC Brasil – Mas o comércio reclama que a cobrança está prejudicando as vendas. Uma pesquisa feita pela região administrativa de Westminster (uma espécie de sub-prefeitura que ocupa a maior área da zona de pedágio urbano) indica que as vendas caíram em 70% dos estabelecimentos comerciais no distrito e que 25% deles estão estudando a possibilidade de deixar o centro de Londres.
Movimento teria aumentado em lojas credenciadas
Adesivo na vitrine indica que loja recebe pagamento do pedágio.

Turner – Isso não faz o menor sentido. Não há dados que comprovam que essa redução foi por causa do pedágio. Nos primeiros três meses a linha central do metrô (uma das principais de Londres e que atravessa a cidade de leste a oeste) estava parada. Isso teve um impacto muito maior. Nossa análise mostra que o número de pessoas no centro de Londres é praticamente o mesmo, mas agora, parte delas trocou o carro pelo transporte público. Isso não afeta o comércio. Pelo contrário, muitas empresas se beneficiaram. Seus funcionários podem se movimentar mais facilmente pela cidade, ir de uma reunião para outra, mais rapidamente. E pequenos negócios também estão ganhando. Em 200 deles você pode pagar o pedágio e as pessoas acabam comprando alguma coisa a mais. Alguns desses clientes nunca tinham entrado nessas lojas.

BBC Brasil – Esse é um tipo de sistema que atende às necessidades de outras cidades?

Turner – A Europa está muito interessada e nós acabamos de ser escolhidos para criar um projeto semelhante em Estocolmo, na Suécia, que começará com a cobrança em caráter experimental em 2005. Vai ser um aperfeiçoamento do que foi feito em Londres. Há muito interesse em Cardiff, no País de Gales, e na América do Norte. Na América do Sul o interesse também é grande. A grande vantagem é que ele não só se paga e resolve os problemas de transporte público, mas ele ainda gera lucro. Na maior parte das outras soluções, a verba tem que vir de outro lugar. Mas o pedágio urbano, além de melhorar o transporte, gera benefícios financeiros. No caso do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem demonstrado o interesse de melhorar a infra-estrutura de forma eficiente. O pedágio proporciona isso de forma muito simples ao presidente e aos prefeitos. Eles podem melhorar o sistema de transporte de graça. Isso é praticamente mágico! Vou me encontrar com alguns políticos, principalmente no Rio de Janeiro. Acho que eles podem aprender com a experiência de Londres e adaptá-la à realidade local, melhorando o transporte e gerando recursos.

BBC Brasil – O sistema então poderia ser introduzido em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro?

Turner – A princípio, não vejo por que não. O tráfego em muitas estradas sul-americanas já é pago e o que estamos sugerindo é apenas uma adaptação à realidade urbana. As pessoas têm que pensar antes de usar o carro. Não estamos pedindo para que ninguém deixe de se deslocar, mas que use o transporte público. Muita gente que anda de ônibus no Rio e em São Paulo não tem um serviço bom porque o trânsito é ruim. Se as ruas não estivessem tão engarrafadas a eficiência seria muito maior. Isso atrairia mais passageiros para o transporte público e reduziria ainda mais os congestionamentos.

BBC Brasil – O preço de 5 libras (R$ 23) cobrado em Londres é muito caro para a realidade brasileira. Existe alguma estimativa de um valor viável para o Brasil?

Turner – Seria necessário um estudo específico e além disso, iria depender do quanto se pretende reduzir os tráfego. Se o objetivo é uma redução de 20%, obviamente o preço será maior do que para se alcançar uma diminuição de 10%.

BBC Brasil – Mas Londres e Estocolmo são cidades com redes de transporte público muito mais desenvolvidas. O sistema é composto por ônibus, metrô, trens, barcos e bondes. A realidade no Brasil é diferente, a população não tem tantas alternativas.

Turner – Um dos objetivos da minha visita ao Brasil é conhecer de perto a realidade local. Mas, pelo que sei, as cidades sul-americanas e principalmente as brasileiras têm um sistema de ônibus muito desenvolvido. O problema é que esses ônibus não são confiáveis, eles ficam presos em congestionamentos no centro da cidade, atrasam. Por isso, as pessoas não querem utilizá-los.

O pedágio urbano descongestiona essas áreas e permite um fluxo mais constante e confiável dos ônibus. As linhas ficam mais eficientes e acabam atraindo passageiros que trocam o carro pelo ônibus.

BBC Brasil – O mesmo resultado não pode ser obtido com a construção de corredores e faixas exclusivas de ônibus?

Turner – Você tem que agir em todas as áreas, mas um dos problemas é que o desrespeito às faixas exclusivas ainda é grande. Isso as torna ineficientes. É preciso incentivar o uso do ônibus. Muitos deslocamentos de carro podem, devem e seriam feitos com transporte público se ele fosse mais eficiente. O pedágio torna essa realidade possível. Com ele, o motorista pensa duas vezes antes de usar o carro, já que a viagem de transporte público fica mais barata.

BBC Brasil – Cidades como Curitiba e Bogotá, na Colômbia, introduziram com sucesso um sistema de corredores de ônibus que é respeitado e com um grande impacto na melhoria do transporte público.

Turner – Isso é verdade, mas você tem que ver os dois lados da equação; oferta e demanda. Muita coisa pode ser feita com o aumento da oferta de transporte, mas quando chega um determinado ponto, as melhorias do aumento da oferta se tornam pequenas. É preciso então controlar a demanda, alterando, por exemplo o custo dos deslocamentos e reduzindo os espaços para estacionamento. Temos que melhorar o trânsito para quem realmente precisa de carro e não para quem pode deixar o carro na garagem. Temos que incentivar caminhadas, ciclismo e o uso do transporte público.

BBC Brasil – A cobrança em Londres é fixa para todo o dia, independentemente do número de vezes que o carro entra e sai do centro de Londres e independentemente do horário em que o carro é utilizado. O controle da demanda não seria mais eficiente com preços mais caros nos horários de pico e mais baratos no meio do dia?

Turner – Sem dúvida. O pedágio de Londres é um marco mundial. O primeiro deste tipo e numa cidade tão grande. Mas ainda pode ser melhorado. Eu queria um sistema que reconhecesse os horários de trânsito mais intenso. Também estudamos uma cobrança gradual de acordo com o tamanho do veículo. Inclusive, em nossa consultoria em Estocolmo, defendemos um sistema muito mais flexível, que leva em conta os horários de maior movimento. Se você pensar numa adaptação para São Paulo, o rodízio de veículos que já existe poderia ser um começo. O problema é que as pessoas começam a comprar um segundo carro com placa diferente. Nós propomos formas de administrar o uso dos carros e não de burlar as restrições.

BBC Brasil – Mas há problemas na gestão do pedágio, como a clonagem de carros. Além disso, Na sexta-feira, a empresa que controla a cobrança foi multada em um milhão de libras (R$ 4,7 milhões) por mau atendimento ao público e pela incapacidade de fornecer alguns dados sobre o funcionamento do pedágio. Haveria casos de motoristas multados que pagaram, mas não têm recibo porque fizeram o pagamento por telefone, pessoas que não conseguem pagar porque as linhas telefônicas estão congestionadas, ou o site apresenta problemas. Como resolver essas questões?

Turner – Nenhum sistema desse porte – estamos falando de mais de 100 mil pagamentos por dia – pode ser perfeito, especialmente em um projeto pioneiro. Não negamos que há problemas, mas, na enorme maioria dos casos, tudo está funcionando extremamente bem.

BBC Brasil – Não se trata de uma cobrança injusta, já que é uma taxa que não depende do nível de renda de quem paga?

Turner – Não é um imposto. Mas questionamos o uso gratuito das vias públicas. Se você paga para usar o ônibus, por que não pagar para usar as ruas? Em Londres, o sistema provou que é justo. Quem tem menos dinheiro não usa carro e paga a mesma coisa para usar ônibus mais eficientes. Pobre não anda de carro.

BBC Brasil – Mas há carros populares e carros de luxo.

Turner – É verdade, é preciso estabelecer um limite. Se compararmos o grupo dos que têm e o dos que não têm carro, o primeiro está em melhores condições econômicas. E as pessoas que estão no limite usariam o sistema público se ele fosse melhor. É exatamente essa a alternativa que estamos dando.

BBC Brasil – O senhor fala do uso gratuito das vias públicas, mas o governo brasileiro já cobra impostos sobre os automóveis, como o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores).

Turner – A princípio sim, mas eles se tornaram uma fonte de arrecadação a mais para os governos, que não investem esta verba necessariamente em transporte. Na prática, esses impostos ajudam o transporte público.

BBC Brasil – Pela sua proposta, a população paga antes de ver os benefícios. As prefeituras não deveriam melhorar transporte público antes de começar a cobrar?

Turner – Mas o interessante é que a melhora é praticamente instantânea. Os engarrafamentos desaparecem e o transporte público melhora. É claro que para convencer a população de que o sistema é justo é melhor se você introduzir medidas que dão prioridade aos ônibus e melhorem o sistema antecipadamente. Mas isso não é absolutamente necessário porque o próprio pedágio melhora o trânsito e o transporte público.

Se as pessoas aceitarem passivamente, logo logo vamos pagar IPVA + pedágio nas estradas + pedágios nas ruas em volta da quadra.
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Santista
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Amigos existe uma coisa que poucos sabem e não é divulgado , as estradas são privatizadas mas os governos de estado continuam recebendo uma porcentegem sobre os valores arrecadados , quer dizer quanto maior for o pedágio mais o governo ganha , é por causa disso que os governadores permitem os aumentos , se realmente as estradas privatizadas não dessem lucro para o estado os governadores seriam os primeiros a vetar os aumentos , na rodovia DOS EMIGRANTES até o aparato policial é pago pela concecinária e o pior é que a policia rodoviaria continua sempre na mesma á anos e o dinheiro some , como some o dinheiro do IPVA , estas declaração foram feitas pelo vice presidente da ecovias numa entrevista dada na tv no programa diario opinião , onde o entrevistado é sabatibado por tres ou quatro convidados , ele estava sendo perguntado do porque a Emigrantes tem o pedágio mais caro do Brasil
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rgallas
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Cros;
O qu emais me impreciona é que levam a sério um cara que nunca veio no Brasil falar sobre a solução de nossos problemas.
Onde esse cara trabalha?? Nas Organizações Tabajara?

Manda ele ir de ônibus, em São Paulo, lá da Casa Verde pra trabalhar em São Caetano. Ou em Porto Alegre ir do Lindóia até o Cristal.
O problema não é só o tempo que leva mas faltam ônibus, faltam linhas, estão sempre lotados, mal cuidados.
Já pagamos o suficiente pra ter serviço de Europeu e na verdade recebemos serviço de..... ( não quero ofender nimguem).
Roque Gallas Jr.
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cros
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Exatamente, querem aplicar aqui no Chisil, metodos europeus, como a rotatoria da Nilo, onde ninguém tem vez e é um caos.

Pardais estratégicamente localizados e radares escondidos apenas pra arrecadar.

O aeromovel porque não foi implantado aqui e esta funcionando lá fora?

Quando vão colocar uma linha de metro na Assis Brasil e outra em cima do arroio diluvio??
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daniels
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cros escreveu:como a rotatoria da Nilo, onde ninguém tem vez e é um caos.
pra quem nao eh de poa, da pra ter +- uma idéia do que eh aquilo ali:
vídeo no youtube
rafaeladvogado
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daniels escreveu:
cros escreveu:como a rotatoria da Nilo, onde ninguém tem vez e é um caos.
pra quem nao eh de poa, da pra ter +- uma idéia do que eh aquilo ali:
vídeo no youtube
Esse vídeo aí é durante o dia... denoite piora hehehehe
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Jovi
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Kassab vai retirar projeto que fala de pedágio urbano

Proposta apresentada na quarta faz parte das medidas que visam reduzir em 30% a emissão de poluentes até 2012

SÃO PAULO - O texto que prevê a implementação de pedágio urbano para reduzir a emissão de poluentes em São Paulo deverá ser retirado da Câmara nesta quinta-feira, 14. A ordem deve partir do próprio prefeito Gilberto Kassab (DEM), que enviou o projeto de lei, confirmou a Prefeitura na manhã desta quinta. A proposta faz parte da Política Municipal de Mudança Climática, que visa reduzir em 30% a emissão de poluentes na capital até 2012.

Ao longo de sua gestão, Kassab, candidato à reeleição, adotou posições contraditórias sobre a cobrança, prevista no Plano Diretor. Em algumas ocasiões, disse esperar que a adoção do pedágio urbano "não fosse necessária" e, em outras, afirmou que a medida "penalizaria os mais pobres".

De acordo com o gabinete de Kassab, houve "um erro de comunicação", já que o prefeito tinha pedido a retirada do texto antes dele ser lido em plenário e publicado no Diário Oficial da Cidade, o que aconteceu na quarta-feira, 13. O texto causou confusão dentro do governo. "O pedágio urbano não é descartado como estratégia", afirmou a secretária adjunta de Governo municipal, Stela Goldenstein. "Mas é uma proposta descartada a curto e médio prazos, enquanto não tivermos um transporte abundante e eficaz."

Entenda as propostas:

Planejamento e implantação de sistemas de tráfego tarifado, com objetivo de reduzir emissões de gases de efeito estufa, devendo a arrecadação ser utilizada obrigatoriamente para a ampliação da oferta de transporte público;

Restrição gradativa e progressiva do acesso de veículos de transporte individual ao centro, considerando a oferta de outros modais;

Restrição à circulação de veículos automotores pelos períodos necessários a se evitar a ocorrência de episódios críticos de poluição do ar;

Ampliação da oferta de transporte público e estímulo ao uso de meios de transporte com menor potencial poluidor, com ênfase na rede ferroviária, metroviária, do trólebus e outros meios;

Estímulo ao transporte não motorizado, com ênfase na implementação de infra-estrutura e medidas operacionais para o uso da bicicleta, valorizando a articulação entre modais de transporte;

Implantar medidas de atração do usuário de automóveis para a utilização do transporte coletivo;

Implantar corredores segregados e faixas exclusivas de ônibus coletivos e trólebus;

Regulamentar a circulação, parada e estacionamento de ônibus fretados e criar bolsões de estacionamento ao longo do sistema de metrô e ferroviário;

Planejamento e implantação de faixas exclusivas para veículos com duas ou mais pessoas; incentiva carona solidária.

(Fernanda Aranda, Giovanna Girardi e Humberto Maia Júnior, do Jornal da Tarde)
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

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Mickimba
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joviman escreveu:Kassab vai retirar projeto que fala de pedágio urbano
Ano eleitoral é f#da.. Pena que os caras não pensam assim depois das urnas....
Planejamento e implantação de sistemas de tráfego tarifado, com objetivo de reduzir emissões de gases de efeito estufa, devendo a arrecadação ser utilizada obrigatoriamente para a ampliação da oferta de transporte público;
:shock: :shock: :shock:

Será que alguém aqui ainda acredita na história da "caroxinha"
Restrição gradativa e progressiva do acesso de veículos de transporte individual ao centro, considerando a oferta de outros modais;
Outros modais que já existem.. lotados nos horários de pico...
Restrição à circulação de veículos automotores pelos períodos necessários a se evitar a ocorrência de episódios críticos de poluição do ar;
:shock: :shock: :shock:
Períodos necessários entenda-se: PERÍODO QUE VOCÊ PRECISA USAR SEU CARRO
Ampliação da oferta de transporte público e estímulo ao uso de meios de transporte com menor potencial poluidor, com ênfase na rede ferroviária, metroviária, do trólebus e outros meios;
Se atender 90% da cidade, aí é um bom negócio... Mas o transporte coletivo (Onibus) está isento deste pedágio? Porque caso contrário, teremos aumento de gastos operacionas, e onde isso se reflete? TARIFA..
E cá entre nos, para quem usa o trasporte coletivo todos os dias e tem seu salário contadinho.. Não é fácil..
Estímulo ao transporte não motorizado, com ênfase na implementação de infra-estrutura e medidas operacionais para o uso da bicicleta, valorizando a articulação entre modais de transporte;
Eu até concordo.. Mas... Estimular alguém a se deslocar de bicicleta em uma cidade como São Paulo... é brabo...
Implantar medidas de atração do usuário de automóveis para a utilização do transporte coletivo;
E precisa cobra pedágio para fazer isso?

:x :x :x

Como sempre... Estoura no bolso do Brasileiro...

"e o salário óoooooooooo"...

:evil:[/quote]
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
Jovi
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Prefeitura de SP refaz projeto que previa pedágio urbano


AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo reencaminhou na tarde de ontem à Câmara Municipal o projeto de lei sobre a Política Municipal de Mudanças Climáticas, que previa a adoção do pedágio urbano na cidade. Na nova redação, que deve ser publicada hoje no Diário Oficial da Cidade, o governo suprimiu as 43 palavras que versavam sobre a cobrança de taxas em vias congestionadas. Ainda assim, o projeto continua a prever no seu artigo sexto a "restrição gradativa e progressiva do acesso de veículos de transporte individual ao centro, considerando a oferta de outros modais de viagens".

O pacote de meio ambiente foi discutido durante um ano e contou com a participação de todas as secretarias. O texto final foi desenvolvido após estudos da Fundação Getúlio Vargas e da Iclei (organização mundial especializada em sustentabilidade para cidades). O projeto, que agora vai ser votado na Câmara, atinge dezenas de áreas, reafirmando a restrição aos caminhões, criando bolsões para ônibus fretados e entrepostos de abastecimento e apostando em trólebus.

Especialistas em Direito Administrativo afirmam que o projeto de lei reenviado ontem contém basicamente normas programáticas, que dão diretrizes sobre trânsito, saúde e construção, sendo que muitos itens são "vagos". Por causa dessa falta de precisão, será necessária uma extensa e detalhada regulamentação da lei, principalmente se o objetivo for criar futuramente o pedágio urbano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

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Alguém disse à algumas postagens atrás, que o pedágio deveria ser cobrado apenas das motos mais caras.

Porém, pensando melhor e apoiando às concessionárias, algo que me humilhado em faze-lo, sou obrigado a ser contrário a isso... e dizer que eles deveriam cobrar apenas das motos de baixa cilindrada.

Por que?

O que vimos na volta do litoral hoje, foi uma barbarie das CG´s. Os caras andam ziguezagueando entre os carros, não respeitam nem as outras motos, andam deitados sobre às motos.

Em resumo, um verdadeiro show de horror.

E se as concessecionárias pedem a cobrança, devido às despesas com acidentes de motos, então digo que quem tem de pagar essa conta são esses muleques... :evil: :evil: :evil: :evil:

Como fiquei com raiva disso hoje....
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

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