Concordo e discordo.
Lá vem o chato novamente.
No forumais o Jeff comentou o seguinte:
jeff escreveu:Teste: Dafra Horizon - Novos horizontes
19/06/2013 18:39 - foto: Eduardo Rocha / Carta Z Notíciaspor Eduardo Rocha
Auto Press
Em tempos difíceis, melhor procurar alguns caminhos mais fáceis. Nessa lógica, a Dafra decidiu buscar novas fronteiras, menos povoadas e disputadas, com a “estradeira” Horizon 250. Desta vez, mais que simplesmente pegar um produto existente lá fora e adaptá-lo ao Brasil, como costuma fazer, a montadora brasileira decidiu participar mais ativamente do desenvolvimento do modelo, feito em conjunto com a coreana Daelim. Para começar, o desenho foi integralmente criado no Brasil. Já o motor recebeu um investimento menor. Trata-se de uma adaptação do utilizado na Dafra Roadwin 250. O preço é de R$ 13.690, estratégicos 4% menor que o da única rival existente no mercado brasileiro, a Mirage 250, da Kasisnki.
Gente, até onde vai a cara de pau desses press releases que a dafra solta por aí?
Ou até onde vai a falta de análise crítica e pesquisa da parte de quem coloca seu nome na matéria?
Dizer que o desenho da horizon foi "integralmente criado no Brasil pela dafra", faça-me o favor....
A horizon não passa da daelim daystar 125 com motor de 250 cc. Essa moto existe desde 2009.
A daelim já vinha desenvolvendo o projeto da 250 desde antes do lançamento da 125, é assim que as coisas funcionam no mundo industrial.
Se a dafra colaborou com alguma coisa no projeto, foi tirando o conta-giros e colocando o logotipo dafra.
Dizer que o projeto foi integralmente criado no Brasil pela dafra... HAHAHAHAHA
Esse pessoal nunca vai aprender que mentira tem perna curta e que quem fala mentiras fica mal visto.
No mínimo, deixa de ser levado a sério.
Um abraço,
Jeff
PS: ia esquecendo do link:
http://motordream.uol.com.br/noticias/v ... horizontes
A fonte é outra mas é o mesmo texto, igual aconteceu com a Kansas no começo, um monte de lugar postando a mesma coisa.
Mas enfim, não vejo problema nesse fato em si, os caras tem que divulgar o produto, o problema é o que eles dizem para divulgar o produto.
A observação do Jeff é por conta disso:
Esta é a 125, não há tanta diferença estética assim para dizer que o desenho da moto foi integralmente criado no Brasil.
Pode ter sido personalizado, sei lá, mas dizer que foi integralmente criado no Brasil é simplesmente mentira.
E minha opinião sobre esta matéria é que o pessoal do marketing da Dafra é insistente, vencem pelo cansaço, mas não são coerentes.
E lá vou eu comentar mais uma vez.
Motordream/Dafra escreveu:Em tempos difíceis, melhor procurar alguns caminhos mais fáceis.
Empurrar uma moto a preço absurdo por exemplo.
Motordream/Dafra escreveu:O preço é de R$ 13.690, estratégicos 4% menor que o da única rival existente no mercado brasileiro, a Mirage 250, da Kasisnki.
Pena que a proporção de moto que vem a menos é bem maior que 4%, não é?
Motordream/Dafra escreveu:Além do preço, a Dafra acredita que tem outras vantagens sobre a concorrente. Uma das principais seria o custo de manutenção. A montadora apresentou uma cesta com peças de uso corriqueiro, seja por desgaste, seja por pequenos acidentes, em que a Horizon 250 saía 30% mais em conta.
Só tenho uma observação sobre isso:
Não vou condenar esse trecho nem mesmo dizer que é errado, mesmo por que não sei o que vai nessa cesta de peças e nem mesmo o preço de cada item.
Mas o fato de ser uma moto nova já é uma desvantagem enorme para a Dafra, pois muito do que se usa nela, só será encontrado na Concessionária, ao contrário da Mirage que tem mecânica descendente da Suzuki e por isso compartilha alguns itens dela, sem contar que com o tempo de mercado dela, já existem diversos itens paralelos.
Sei que a comparação não leva em conta isso, mas o consumidor leva.
Seria melhor (pra eles) não ter tocado nesse assunto.
Quanto a Kasinski ser menos estruturada:
Dafra, liga lá em SC e pergunta quanto custa uma bomba de óleo da speed, depois liga em Guarulhos, então estufem o peito e digam que são melhores estruturados. Vai lá.
É muito fácil apontar o dedo para o concorrente e esquecer que tem 3 apontando pra si mesmo.
Motordream/Dafra escreveu:Na verdade, a escolha recaiu justamente sobre o segmento de customs de 250 cc pelo fato de a Kasinski ser menos estruturada e ter uma certa dificuldade com peças de reposição – falha que a Dafra promete não apresentar.
E aí Steve, o que acha disso?
Motordream/Dafra escreveu:falha que a Dafra promete não apresentar.
Diz aí cavalo, o que você acha?
E vamos ouvir a voz da experiência:
BORRA DAFRA! VOCÊ PROMETE? JURA?
ÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ QUE LEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAL
Por favor né, vocês estão prometendo isso há anos!
Tudo o que vi foi a repetição da frase: "A dafra tem melhorado muito nos últimos tempos, bláblábláblábláblá"
VTNC!
Motordream/Dafra escreveu:O que pode realmente servir de chamariz para a Horizon 250 é o visual, item extremamente valorizado no segmento de custom
Sim e não.
O que chama a atenção é o visual, ela é bonita sim, o item é valorizado no segmento custom sim, mas não extremamente.
Consumidor de moto custom dessa faixa de cilindrada não é o típico tapado que compra a moto só pelo que é por fora. Dafra, pesquise por aqui ou vá pesquisar no Dafra Forumais pra ver até onde vão as discussões (aproveitem e vejam eu descendo o pau em vocês lá também), a conversa chega a um nível que os engenheiros da Dafra não chegam, mesmo pq pra início de conversa o pessoal sabe medir o nível do óleo
Motordream/Dafra escreveu:O marketing das empresas trabalha cada vez mais intensamente com o lado aspiracional do consumo. Ou seja: interessa muito mais os valores atribuídos ao produto do que as caractísticas verdadeiras. Caso da Dafra Horizon 250. A forma é de uma motocicleta estradeira, vigorosa e possante. O conteúdo é de um modelo com potência e desempenho tipicamente urbanos, que causa cansaço e desconforto em trechos mais longos e demorados.
Concordo que é muito mais casca que conteúdo, é o que disse antes sobre as partes plásticas e a "ponteira safada".
E aqui começa a armadilha do marketeiro, a parte que ele obriga a gente a discordar dele em favor da empresa:
Dá sim pra viajar com moto mono e com altos índices de vibração, eu fui para Trindade com uma que se chama Kassandra.
Os tendões são meus e eu estrago eles onde eu quiser
E vou desconsiderar o fato de ter que trocar os rolamentos depois dessa viagem, pois não aconteceu com as motos dos demais.
Mas vou lembrar que foi nela que encontramos um casal de Kansas com o motor travado.
Motordream/Dafra escreveu:Só que para andar na cidade, a Horizon mostra limitações típicas de uma estradeira, como as grandes dimensões. E mesmo que a engenharia da Dafra garanta que o ângulo de caster – inclinação do garfo dianteiro – dê uma boa manobrabilidade à moto, o assento baixo e o guidão alto naturalmente tiram a agilidade para enfrentar o trânsito.
Outro ponto daqueles que obrigam a ajudar:
O guidon alto ajuda no trânsito, eu pude comprovar isso hoje no meu primeiro dia com guidon alto na mirage, em algumas manobras senti dificuldade pela mudança, mas no geral a moto fica mais "leve".
Guidon muito baixo só é bom no trânsito se a moto em si for leve, pneu fino e tudo mais, da mesma forma que a faixa de torque ocorre em certas rotações, os seres humanos tem mais força em certas posições e pelo menos comigo não é com os braços mais próximos dos joelhos.