Horizon 250: Mito ou verdade?

Motos: Dafra Kansas 150, Dafra Kansas 250, Dafra Horizon 250

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L340
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piccoli escreveu:Belo visual, combina harmoniosamente o clássico cromado com a modernidade da pintura em preto do motor ou com as rodas de liga.
Só não vejo necessidade de tanto disco de freio. Um disco e um tambor bem dimensionados e eficientes poderiam até ter deixado o custo dessa moto mais baixo.
Ponto positivo para a refrigeração líquida. Ótimo um motor que trabalha sempre numa temperatura adequada.
Infelizmente, o pior quesito da moto é o preço. Como sempre, quando é que lançam alguma moto no Brasil com preço justo?
Compartilho da sua opinião quanto ao freio.

Parece que estava sobrando freio por lá e resolveram empurrar nessa moto.

Se bem que freio a disco não é tão caro assim, eu troquei disco e pinça da trudinha com pouco mais de 100 reais, O cilindro de CG que botei na Kansas custou 50, pra fábrica essas coisas devem ser ainda mais baratas, mas na hora de vender parece que cada freio custa 1000 reais.
Vinícius Melo
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Stefano escreveu:
roddy escreveu:Segue review fresquinha sobre a Horizon!!

http://www.testrider.com.br/2013/06/17/ ... a-pilotar/
Esse review me deixou ainda mais em dúvida entre a Mirage 250 e a Horizon como primeira moto. A única coisa que ainda me segura é o preço...
Esse review me deixou ainda mais em dúvida sobre a seriedade dessa empresa.

Acho que não é necessário explicar por aqui que esse tipo de matéria, assim como aquelas do auto esporte e tantas outras são apenas divulgações. Acredito que todo mundo aqui seja vacinado.

Ontem já tinha dado umas risadas com esse review, e hoje resolvi ler de novo.
Testrider escreveu:...boa distribuição de peso, além do pouco peso do modelo (150 quilos com tanque cheio)...
só que não:
Site da Dafra escreveu:Peso seco 163,4 Kg
Testrider escreveu:...O espelho é grande e retangular, que é pouco comum, mas muito eficiente...
Ah é, quase nenhuma moto tem espelho grande e retangular...
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É verdade, baita novidade no mercado...
Testrider escreveu:...O velocímetro analógico fica no centro do guidão e no meio do tanque ficam o marcador de combustível e as luzes espiãs...
Devem trabalhar para o FBI :P
Vinícius Melo
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roddy escreveu:Fiquei sabendo aqui no jornal onde trabalho que a Kasinski estava com pedido de concordata e agora que conseguiu retirar isso (não sei se usei os termos corretos). Isso é outra coisa que pesa no fator de comparação pra mim.
Isso foi discutido por aqui:
viewtopic.php?t=346&postdays=0&postorder=asc&start=680

No que isso pesa na comparação?
Vinícius Melo
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roddy
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L340 escreveu:
roddy escreveu:Fiquei sabendo aqui no jornal onde trabalho que a Kasinski estava com pedido de concordata e agora que conseguiu retirar isso (não sei se usei os termos corretos). Isso é outra coisa que pesa no fator de comparação pra mim.
Isso foi discutido por aqui:
viewtopic.php?t=346&postdays=0&postorder=asc&start=680

No que isso pesa na comparação?
Não sou grande conhecedor de motos, mecânica ou outro fator mais específico. Quando compro uma moto, penso no meu conforto claro, em referências de outros e como disse antes, em ter alguma esperança em perder o menos possível qdo for trocar.

O fato da concordata pesa pra mim pois não quero comprar uma moto de uma empresa que aparenta estar mal das pernas e que amanhã pode me deixar com um elefante branco sem peças de reposição e que ninguém queira.

Esse é meu medo e isso pesa na minha avaliação geral.
piccoli
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Gostei da avaliação da Horizon neste site:
http://carrosdoalvaro.blogspot.com.br/2 ... ficha.html
Porte de moto grande mas com motor "vibrante" e desempenho sem muito destaque.
Ela é Xing Ling mas é muito boa!
L340
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Hoje fui fazer exame na Vila Mariana e como de costume deixei a moto no Tucuruvi e segui de metrô.

E não é que tinha uma na loja de lá!

Entrei, fucei em um monte de cacareco dela e fui embora sem ser abordado por nenhum vendedor, pra mim isso foi ótimo.

Subi na moto e achei ela mais magra que a Mirage, mas não tanto quanto eu esperava.

Sei lá, minha expectativa era ter um choque do tipo Kansas x Mirage, mas não foi bem assim.

Digamos que ela é uma maginha de quadril largo.

Eu achei o tanque dela meio curto, pode ter sido ilusão de ótica, mas se alongassem, daria para afinar mais, mas tudo bem, não é um ponto que considere negativo, embora fosse um ponto que poderia considerar mais positivo.

Os pneus são sem câmara legal, mas não primordial.

Não consideraria isso na escolha de uma moto, pois pneu gasta e você troca.
O original da Mirage é o ME 77 com câmara, e quando troquei o traseiro coloquei um sem câmara. Se ela tivesse vindo com um pneu sem câmara o que mudaria seria a economia de 19 reais do bico, para o que custou o pneu 19 reais é brincadeira.

Se uma ou outra não tivesse a possibilidade de utilizar um pneu diferente, aí sim pesaria.

Não curti aqueles acabamentos laterais atrás do motor, achei o desenho meio que dando impressão de ter mais motor do que realmente tem.
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Tá querendo fazer esse motorzinho parecer um motor de HD?
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Isso somado a ponteira dupla me dão uma baita má impressão, tipo, muita propaganda para pouco produto.

Legal, o visual tenta lembrar a HD, mas e aí? não está faltando nada não? tipo um cilindro? :P

Os amortecedores eu achei um pouco curtos, fiquei em dúvida se eles absorvem bem ou se dará fim de curso fácil.

Os piscas lembram o da Kansas no corpo e tamanho, só que com lentes mais bonitas, mas são fixados no mesmo esquema da Mirage, talvez haja compatibilidade.

O farol é outra peça parecida com a Mirage, e é 55/60, uma informação importante que o estagiário que escreve aquele monte de besteira no site... digo o pessoal do marketing da Dafra não explora.

Não que isso numa 250 não seja mais do que obrigação, mas foi uma coisa que me gerou dúvida. De que adianta mais motor e não ver pra onde vai? Pra quem vem da Kansas isso é muito importante. Vamos acordar dafrengos!

Uma coisa que reparei e busquei uma foto de um amigofoi isso aqui:
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Fixado exatamente igual a gambiarra... digo capa cromada que a dafra colocou na Kansas para esconder o azulado do escape e que na minha começou a juntar ferrugem.

Quem comprar, tome cuidado, se ver que está oxidando, arranca e seja feliz com o azulado, melhor que ter de ser feliz com a ferrugem.

O Guidon lembra o da AME 250, aliás, subir nela me lembrou subir na AME, a diferença entre elas é que não me sentiria saqueado comprando a amazonas :P

Os espelhos dela são maiores que os da Kansas, e o desenho deles faz com que pareçam maiores ainda. Eu inverteria as hastes da mesma forma que fiz na Kansas.

Aquela ponteira “safada” de dois canos parece que sai fácil (no sentido de facilidade de troca), pelo que pude tatear por baixo da moto é presa com abraçadeira, não tenho certeza, mas parece que é.

Não gostei de algumas coisas nela, mas não existe moto perfeita, tanto que estou mexendo da Mirage pra deixar do meu jeito.

Os freios...

É bacana ter bons freios, mas sinceramente, achei exagerado e pareceu mais estético do que funcional, mais para ganhar o cliente que para ser usado de fato.

Mas vamos considerar que sejam ótimos e realmente traga diferença na frenagem, mesmo assim não justifica uma moto cara.

Sistema de freio a disco comprado por fora fica em mais ou menos 200 mangos, pra montadora deve ser ridículo o valor das peças e se bobear é até mais rápido de montar que um tambor.

Enfim, minha conclusão é que essa moto foi desenvolvida para encher os olhos, é bonita sim, pode até ser valente, mas não vale, nem de longe o que se está pedindo.
Vinícius Melo
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roddy escreveu:
L340 escreveu:
roddy escreveu:Fiquei sabendo aqui no jornal onde trabalho que a Kasinski estava com pedido de concordata e agora que conseguiu retirar isso (não sei se usei os termos corretos). Isso é outra coisa que pesa no fator de comparação pra mim.
Isso foi discutido por aqui:
viewtopic.php?t=346&postdays=0&postorder=asc&start=680

No que isso pesa na comparação?
Não sou grande conhecedor de motos, mecânica ou outro fator mais específico. Quando compro uma moto, penso no meu conforto claro, em referências de outros e como disse antes, em ter alguma esperança em perder o menos possível qdo for trocar.

O fato da concordata pesa pra mim pois não quero comprar uma moto de uma empresa que aparenta estar mal das pernas e que amanhã pode me deixar com um elefante branco sem peças de reposição e que ninguém queira.

Esse é meu medo e isso pesa na minha avaliação geral.
Sinceramente, mesmo se a Kasinski falisse, hoje ainda deve ser mais fácil manter a Mirage que a Horizon.

Com base em que eu digo isso?

A Mirage já está no mercado há anos, já existem peças paralelas para ela e ainda já foram identificadas diversas peças compatíveis.

Além disso, ainda existe a possibilidade de comprar em outros países, já a Horizon é na mão da Dafra e acabou, até identificar as peças compatíveis e encontrar um fornecedor em outro país vai um tempo.

Fora que a Dafra não é nenhum bom exemplo de disponibilidade de peças e nem mesmo de preços coerentes.

Quanto a falência, acho difícil acontecer, pois por trás da marca está a ZongShen, que fornece inclusive para a Dafra.

Dentre as "pequenas", eu acho que as mais difíceis de baixar as portas são a Dafra e a Kasinski, uma por fazer parte do grupo Itavema, outra por fazer pertencer a ZongShen.

Mesmo que baixe, não vejo tanto problema também, pode ser uma oportunidade de a Hyosung entrar no país, da mesma forma que fez a Harley Davidson e que já deveria ter feito a Suzuki.

Quanto a desvalorização acentuada, não vejo para onde correr, ambas irão desvalorizar.

E o risco de elefante branco também existe na Dafra, não por falência, mas por descontinuidade, a exemplo da Kansas 250.

Se você não quer perder muito, melhor pegar uma moto usada, pois o pico de desvalorização do meu ponto de vista é no primeiro ano.

Antes de pegar a Mirage estava babando na Savage 650, não peguei por conta do consumo e do valor de algumas peças de reposição.
Vinícius Melo
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piccoli escreveu:Gostei da avaliação da Horizon neste site:
http://carrosdoalvaro.blogspot.com.br/2 ... ficha.html
Porte de moto grande mas com motor "vibrante" e desempenho sem muito destaque.
Concordo e discordo.

Lá vem o chato novamente.

No forumais o Jeff comentou o seguinte:
jeff escreveu:Teste: Dafra Horizon - Novos horizontes
19/06/2013 18:39 - foto: Eduardo Rocha / Carta Z Notíciaspor Eduardo Rocha
Auto Press

Em tempos difíceis, melhor procurar alguns caminhos mais fáceis. Nessa lógica, a Dafra decidiu buscar novas fronteiras, menos povoadas e disputadas, com a “estradeira” Horizon 250. Desta vez, mais que simplesmente pegar um produto existente lá fora e adaptá-lo ao Brasil, como costuma fazer, a montadora brasileira decidiu participar mais ativamente do desenvolvimento do modelo, feito em conjunto com a coreana Daelim. Para começar, o desenho foi integralmente criado no Brasil. Já o motor recebeu um investimento menor. Trata-se de uma adaptação do utilizado na Dafra Roadwin 250. O preço é de R$ 13.690, estratégicos 4% menor que o da única rival existente no mercado brasileiro, a Mirage 250, da Kasisnki.


Gente, até onde vai a cara de pau desses press releases que a dafra solta por aí?


Ou até onde vai a falta de análise crítica e pesquisa da parte de quem coloca seu nome na matéria?


Dizer que o desenho da horizon foi "integralmente criado no Brasil pela dafra", faça-me o favor....


A horizon não passa da daelim daystar 125 com motor de 250 cc. Essa moto existe desde 2009.


A daelim já vinha desenvolvendo o projeto da 250 desde antes do lançamento da 125, é assim que as coisas funcionam no mundo industrial.


Se a dafra colaborou com alguma coisa no projeto, foi tirando o conta-giros e colocando o logotipo dafra.


Dizer que o projeto foi integralmente criado no Brasil pela dafra... HAHAHAHAHA


Esse pessoal nunca vai aprender que mentira tem perna curta e que quem fala mentiras fica mal visto.


No mínimo, deixa de ser levado a sério.


Um abraço,


Jeff
PS: ia esquecendo do link: http://motordream.uol.com.br/noticias/v ... horizontes
A fonte é outra mas é o mesmo texto, igual aconteceu com a Kansas no começo, um monte de lugar postando a mesma coisa.
Mas enfim, não vejo problema nesse fato em si, os caras tem que divulgar o produto, o problema é o que eles dizem para divulgar o produto.
A observação do Jeff é por conta disso:
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Esta é a 125, não há tanta diferença estética assim para dizer que o desenho da moto foi integralmente criado no Brasil.
Pode ter sido personalizado, sei lá, mas dizer que foi integralmente criado no Brasil é simplesmente mentira.
E minha opinião sobre esta matéria é que o pessoal do marketing da Dafra é insistente, vencem pelo cansaço, mas não são coerentes.

E lá vou eu comentar mais uma vez.
Motordream/Dafra escreveu:Em tempos difíceis, melhor procurar alguns caminhos mais fáceis.
Empurrar uma moto a preço absurdo por exemplo.
Motordream/Dafra escreveu:O preço é de R$ 13.690, estratégicos 4% menor que o da única rival existente no mercado brasileiro, a Mirage 250, da Kasisnki.
Pena que a proporção de moto que vem a menos é bem maior que 4%, não é?
Motordream/Dafra escreveu:Além do preço, a Dafra acredita que tem outras vantagens sobre a concorrente. Uma das principais seria o custo de manutenção. A montadora apresentou uma cesta com peças de uso corriqueiro, seja por desgaste, seja por pequenos acidentes, em que a Horizon 250 saía 30% mais em conta.
Só tenho uma observação sobre isso:

Não vou condenar esse trecho nem mesmo dizer que é errado, mesmo por que não sei o que vai nessa cesta de peças e nem mesmo o preço de cada item.

Mas o fato de ser uma moto nova já é uma desvantagem enorme para a Dafra, pois muito do que se usa nela, só será encontrado na Concessionária, ao contrário da Mirage que tem mecânica descendente da Suzuki e por isso compartilha alguns itens dela, sem contar que com o tempo de mercado dela, já existem diversos itens paralelos.

Sei que a comparação não leva em conta isso, mas o consumidor leva.

Seria melhor (pra eles) não ter tocado nesse assunto.

Quanto a Kasinski ser menos estruturada:

Dafra, liga lá em SC e pergunta quanto custa uma bomba de óleo da speed, depois liga em Guarulhos, então estufem o peito e digam que são melhores estruturados. Vai lá.

É muito fácil apontar o dedo para o concorrente e esquecer que tem 3 apontando pra si mesmo.
Motordream/Dafra escreveu:Na verdade, a escolha recaiu justamente sobre o segmento de customs de 250 cc pelo fato de a Kasinski ser menos estruturada e ter uma certa dificuldade com peças de reposição – falha que a Dafra promete não apresentar.
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E aí Steve, o que acha disso?
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Motordream/Dafra escreveu:falha que a Dafra promete não apresentar.
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Diz aí cavalo, o que você acha?
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E vamos ouvir a voz da experiência:
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BORRA DAFRA! VOCÊ PROMETE? JURA?

ÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ QUE LEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAL
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Por favor né, vocês estão prometendo isso há anos!

Tudo o que vi foi a repetição da frase: "A dafra tem melhorado muito nos últimos tempos, bláblábláblábláblá"

VTNC!
Motordream/Dafra escreveu:O que pode realmente servir de chamariz para a Horizon 250 é o visual, item extremamente valorizado no segmento de custom
Sim e não.
O que chama a atenção é o visual, ela é bonita sim, o item é valorizado no segmento custom sim, mas não extremamente.
Consumidor de moto custom dessa faixa de cilindrada não é o típico tapado que compra a moto só pelo que é por fora. Dafra, pesquise por aqui ou vá pesquisar no Dafra Forumais pra ver até onde vão as discussões (aproveitem e vejam eu descendo o pau em vocês lá também), a conversa chega a um nível que os engenheiros da Dafra não chegam, mesmo pq pra início de conversa o pessoal sabe medir o nível do óleo :P
Motordream/Dafra escreveu:O marketing das empresas trabalha cada vez mais intensamente com o lado aspiracional do consumo. Ou seja: interessa muito mais os valores atribuídos ao produto do que as caractísticas verdadeiras. Caso da Dafra Horizon 250. A forma é de uma motocicleta estradeira, vigorosa e possante. O conteúdo é de um modelo com potência e desempenho tipicamente urbanos, que causa cansaço e desconforto em trechos mais longos e demorados.
Concordo que é muito mais casca que conteúdo, é o que disse antes sobre as partes plásticas e a "ponteira safada".
E aqui começa a armadilha do marketeiro, a parte que ele obriga a gente a discordar dele em favor da empresa:
Dá sim pra viajar com moto mono e com altos índices de vibração, eu fui para Trindade com uma que se chama Kassandra.
Os tendões são meus e eu estrago eles onde eu quiser :P
E vou desconsiderar o fato de ter que trocar os rolamentos depois dessa viagem, pois não aconteceu com as motos dos demais.
Mas vou lembrar que foi nela que encontramos um casal de Kansas com o motor travado.
Motordream/Dafra escreveu:Só que para andar na cidade, a Horizon mostra limitações típicas de uma estradeira, como as grandes dimensões. E mesmo que a engenharia da Dafra garanta que o ângulo de caster – inclinação do garfo dianteiro – dê uma boa manobrabilidade à moto, o assento baixo e o guidão alto naturalmente tiram a agilidade para enfrentar o trânsito.
Outro ponto daqueles que obrigam a ajudar:
O guidon alto ajuda no trânsito, eu pude comprovar isso hoje no meu primeiro dia com guidon alto na mirage, em algumas manobras senti dificuldade pela mudança, mas no geral a moto fica mais "leve".

Guidon muito baixo só é bom no trânsito se a moto em si for leve, pneu fino e tudo mais, da mesma forma que a faixa de torque ocorre em certas rotações, os seres humanos tem mais força em certas posições e pelo menos comigo não é com os braços mais próximos dos joelhos.
Vinícius Melo
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AJ Souza
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Só a título de colaboração, achei esta reportagem sobre a Horizon.
Com este título: “Test Ride” de Gisele Flores com a nova Dafra Horizon 250

http://sobremotos.solupress.com/sobremo ... le8210.asp
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zanchetta
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Vamos jogar mais lenha na fogueira:

1- Querem uma 250 zero boa de verdade? Importem a Honda Rebel. Mas depois não reclamem por falta de peças... hahahaha

2- Propaganda e promessas "cara-de-pau" até a Honda faz. A Yamaha também. Claro que é bem menos... hahahaha

3- Todo e qualquer produto novo vai sofrer por falta de peças alternativas. Isso é meio óbvio!

4- O mercado existe, e adianta reclamar que a Dafra resolveu explorar? Acho que não.

5- A moto é uma Daelim DayStar 250 FI. O nome foi trocado para a Dafra conseguir cumprir a promessa da Horizon... se lembram?

6- Galera, só tem um jeito de saber se a moto presta e se a Dafra vai cumprir a promessa de peças de reposição: com o tempo.

Calma que vai ter gente experimentando a moto antes.. hahahaha
Zanchetta
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