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vinibgomes
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Visanet protocola registro de oferta pública de ações ordinárias na CVM

Por: Gabriel Ignatti Casonato
12/05/09 - 19h35
InfoMoney


SÃO PAULO - A Visanet protocolou pedido de análise de oferta pública de ações na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta terça-feira (12).

De acordo com o comunicado, serão ofertadas ações ordinárias de emissão da companhia em distribuição secundária, caso a operação seja aprovada pelo órgão.

A coordenação da distribuição destas ações no mercado foi delegada ao banco Bradesco de Investimentos. A entrada com o pedido de análise de oferta na autarquia é a primeira etapa para que uma empresa distribua suas ações na bolsa.

Detalhes da oferta
O prospecto preliminar da oferta divulgado pela empresa não traz ainda informações referentes às datas da efetivação dos pedidos de reservas e do procedimento de bookbuilding, responsável pela fixação do preço dos papéis.

Com relação aos critérios de rateio, o documento se limita a dizer que o montante mínimo de 10% das ações será destinado prioritariamente aos investidores não-institucionais, não informando a quantidade máxima de papéis que será ofertado ao segmento.

Por sua vez, o intervalo de investimentos aceito na oferta para tais investidores terá o valor mínimo de R$ 3 mil até o máximo de R$ 300 mil, informa o prospecto.

Mais sobre a empresa
A Visanet foi criada em 1995, com o nome de Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, a partir da iniciativa de Visa International, Bradesco, Banco do Brasil, Real ABN Amro (na época Banco Real) e o extinto Banco Nacional.

O objetivo das instituições era "administrar as relações com toda a rede de estabelecimentos comerciais afiliados ao sistema Visa no Brasil, unificando e desenvolvendo novas soluções de captura e realizando a liquidação financeira".

De acordo com a empresa, a Visanet Brasil já possui mais de um milhão de estabelecimentos afiliados, com as operações impulsionadas pelo lançamento de novos produtos como o Visa Electron, Visa Vale Pedágio e Refeição e Alimentação Visa Vale.
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Perdigão e Sadia: analistas traçam recomendações de olho em termos da fusão


Por: Rafael de Souza Ribeiro
13/05/09 - 14h55
InfoMoney


SÃO PAULO - Parece certo que a fusão entre Sadia (SDIA4) e Perdigão (PRGA3) será concluída em questão de meses. Na terça-feira (12), veículos de mídia brasileiros redigiram a estrutura da possível nova empresa.

A Perdigão ficaria com 70% do novo conglomerado, cujas ações seriam listadas no Novo Mercado da BM&F Bovespa, enquanto a Sadia se contentaria com 30% do capital social. Especula-se também que o BNDESPar entraria como investidor.

Sobre todo este rumor, a Perdigão apresentou um comunicado ao mercado confirmando que mantém discussões com a Sadia, mas, até o presente momento, não chegaram a um acordo sobre os termos da associação.

Diante deste contexto, os analistas de Link Investimentos, Ativa Corretora, Itaú Corretora e Credit Suisse simularam a fusão entre Sadia e Perdigão, assim como calcularam os múltiplos ganhos pela Perdigão com a compra, com base no preço a ser pago pelas ações da Sadia.

Preço é o que importa
Entre o turbilhão de informações, a equipe do Itaú destaca o preço como a principal variável que deve ser estudada nesta aquisição, como também a participação de cada companhia na nova empresa.

Assumindo que a Perdigão terá 70% do controle da nova empresa e que todas as ações da Sadia sejam convertidas em papéis da Perdigão, o preço a ser pago pelos ativos da Sadia calculado pela corretora fica em R$ 5,50 por papel ordinário e R$ 4,40 por ação preferencial, o que respeita o tag along de 80%.

Já os analistas da Link trabalham com cenário no qual os papéis da Sadia sairiam por R$ 6,00 e os da Perdigão por R$ 36,25, ou seja, participação de 31,2% e 68,8%, respectivamente.

Não fugindo muito desta linha, a Ativa Corretora acredita, com base em uma análise fundamentalista, que a Perdigão ficaria com 67% do combinado e a Sadia com a fatia restante de 33%.

Quem vai subir?
A definição do preço é de suma importância para definir o futuro das ações atualmente. Caso confirmada a proporção 70% - 30%, a Perdigão teria que subir, em termos atuais, cerca de 16% em relação à Sadia, avaliam os analistas da Ativa.

A visão é compartilhada pela equipe da Link: "verificamos que existe uma grande sensibilidade no preço justo da Perdigão em função da participação futura de cada companhia na nova estrutura".

A corretora espera que os papéis da potencial compradora tenham um desempenho acima dos da Sadia, a fim de equalizar os múltiplos e viabilizar a fusão.

Futuro promissor
De acordo com a Ativa, a empresa nascerá com status invejável. Tudo indica que o conglomerado será uma das maiores empresas brasileiras em valor de mercado, com ampla possibilidade de se tornar um importantíssimo player internacional no segmento alimentício.

Todo este otimismo se traduz em números robustos. Segundo a corretora, a empresa deve gerar uma receita bruta de R$ 25 bilhões, sendo 42% provenientes de exportações. Aglomerando o desempenho das duas empresas, o Itaú estima um Ebitda que ultrapassa a casa dos R$ 2 bilhões.

Para o Credit Suisse, os ganhos de sinergia serão facilmente capturados pela nova companhia, o que traz estimativas favoráveis tanto no curto como no longo prazo. Na visão do banco, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) não interferirá nas negociações, fator relevante para a viabilidade da fusão.

Cautela acima de tudo
Apesar dos aparentes benefícios, nada está concreto, lembram os analistas do Itaú, portanto é necessário esperar a definição dos termos do contrato, principalmente o preço por ação a ser pago.

A equipe do Credit Suisse adverte também quanto à demanda mundial por carne, atualmente reduzida em virtude da crise, o que traz perspectivas negativas às empresas do setor alimentício, principalmente às exportadoras.

À espera da definição, o banco suíço mantém sua recomendação acima da média para os papéis ordinários da Perdigão e abaixo da média às ações preferenciais da Sadia.
cros
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cros
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em relação a janeiro teria ganho uns 113 mil... tem algo errado nisso, ninguém ganha tanto assim!!!!! :shock: :shock:
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vinibgomes
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cros escreveu:
em relação a janeiro teria ganho uns 113 mil... tem algo errado nisso, ninguém ganha tanto assim!!!!! :shock: :shock:
já vi ganharem 10 vezes isso no ajuste de 1 dia!!
e fod*!
vinibgomes
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Segunda-feira, 01 de junho de 2009, 10h45
GM e Citi saem do índice Dow Jones da Bolsa de NY

NATHÁLIA FERREIRA

A montadora norte-americana General Motors (GM) e o banco Citigroup saíram do índice de ações Dow Jones Industrial Average e serão substituídos pela Cisco Systems e Travelers, respectivamente. As mudanças entram em vigor na segunda-feira da semana que vem (dia 8).

Nesta segunda-feira, a GM entrou com pedido de concordata, o que automaticamente a desqualifica para fazer parte do índice.

Já o Citigroup foi removido uma vez que "o banco está no meio de uma reestruturação substancial que fará com que o governo (dos EUA) assuma participação maior", comentou o editor-chefe da Dow Jones, Robert Thomson. "Genuinamente esperamos que, assim que o banco se reformular, novamente poderemos considerá-lo para inclusão - o Citigroup é uma instituição renomada, não apenas no país, mas ao redor do mundo", acrescentou. As informações são da Dow Jones.
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21/06/2009 - 09h38

Bolsa encerra 119 anos de grito no pregão em São Paulo

TONI SCIARRETTA
da Folha de S.Paulo

Uma história de 119 anos de operadores de pregão que ganham a vida, literalmente, no grito chega ao fim no dia 30, data do último pregão viva-voz da BM&FBovespa, Bolsa que já passou a de Nova York e se tornou a quarta maior em valor de mercado no mundo.

Em meio à crise, as redes de computadores da Bolsa substituirão os últimos 90 operadores de pregão, profissionais experientes, a maioria tem entre 35 e 40 anos, com salários que vão de R$ 6.000 a R$ 15 mil e que terão agora de mudar de ramo, como aconteceu com operadores de telégrafo, datilógrafos e taquígrafos.

Só 2% dos negócios com o Ibovespa futuro (contratos com base no índice da Bolsa de SP) seguem no viva-voz; todos os demais são eletrônicos. A Bovespa encerrou o viva-voz para ações em 2005.

Independentemente do talento individual para ganhar dinheiro, esses profissionais foram tornados obsoletos pelo avanço da tecnologia. Enquanto os computadores da Bolsa são capazes de processar até 700 ordens por segundo, um operador demora de dois a dez minutos para fechar e registrar um único negócio. A rede acessa mais de 100 mil investidores em todo o mundo.

O elemento humano traz ainda riscos praticamente inexistentes entre redes de computador, como erros de digitação ou mesmo fraude (privilégio de uma contraparte em detrimento de outra).

A dez dias do fim do pregão, a maioria dos operadores afirma que não sabe onde se apresentará no dia seguinte à extinção do trabalho na Bolsa. Eles ainda negociam seu destino com os empregadores, mas ninguém tem esperança de ser aproveitado nas mesas de operação eletrônica. O salário dos gerentes de mesa costuma ser inferior ao dos viva-voz.

A BM&FBovespa afirma que o fim do pregão viva-voz não tem nada a ver com a crise e que foi uma decisão tomada pelo mercado, que preferiu as vantagens e a economia de custos do negócio eletrônico. "Essa decisão não é unidirecional da Bolsa. Foi o mercado que começou a se concentrar no eletrônico", disse André Demarco, diretor de operações da Bolsa.

"Nós fizemos o melhor pregão viva-voz do mundo, mas vimos que havia uma tendência do mercado de migrar para o eletrônico. Foi um processo muito longo, ninguém pode dizer que foi pego de surpresa", disse Manoel Félix Cintra Neto, presidente da Ancor (associação das corretoras) e ex-presidente da BM&F.

O Sindicato dos Trabalhadores no Mercado de Capitais (ligado à CUT) afirma que, em nenhum momento, a Bolsa comunicou o fim oficial do pregão. "Eles estão deixando morrer aos poucos. Foi acabando contrato por contrato. Hoje, nós nos tornamos um problema para as corretoras", disse Carlos Borges, diretor do sindicato.

O auge do pregão viva-voz foi nos anos 90, época de sucessivas crises e período em que o Brasil estava fora do radar dos investidores estrangeiros. Àquela época, a Bovespa chegou a ter 1.400 operadores, e a BM&F, outros 1.200.

Reconhecido como um dos melhores de sua época, Raul Forbes, 69, estreou como operador em 1966, quando os corretores usavam chapéu e colete. Forbes conta que viu muitos assistentes de operadores assumirem posições de destaque nos bancos e até fazerem fortuna. "Vi também pessoas quebrarem no pregão. Todo mundo berrava ao mesmo tempo. Tinha de reconhecer de costas alguém que fazia uma oferta."
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VISANET: NOVO GRUPO DE CORRETORAS DEIXA DE PARTICIPAR DA OFERTA

São Paulo, 24 - Depois de as corretoras Banif, XP Investimentos, Senso e Geração Futuro terem sido excluídas do grupo participante da oferta pública secundária de ações da Visanet, hoje a empresa comunica que um novo lote de corretoras deixou de participar da colocação.

O motivo, assim como das outras vezes, é a suposta veiculação de material publicitário sem prévia aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

São elas: ABN Amro Real CCVM, Ágora Sênior, Alfa Corretora, Ativa, Bradesco Corretora, Coinvalores, Corretora Geral de Valores e Câmbio S.A., Corretora Souza Barros, Elite, Fator Corretora, Finabank, Gradual, Hencorp Commcor, Icap, Intra, Link Corretora, Solidus, Umuarama e Unibanco Investshop.

Os respectivos pedidos de reserva realizados junto a essas corretoras foram cancelados, e os investidores poderão fazer novos pedidos com outras corretoras até hoje, "desde que nos mesmos termos e condições do pedido de reserva originalmente realizado", conforme o comunicado.

Hoje encerra-se o prazo de reserva de ações (bookbuilding) e com isso será determinado o preço do papel. A expectativa de fontes ouvidas pela Agência Estado é de que o preço fique próximo do teto de R$ 15,00 por ação sugerido para a operação, podendo superá-lo.

A oferta pública secundária de ações da VisaNet no Novo Mercado compreende, inicialmente, 477.674.330 ações de titularidade dos acionistas vendedores. A quantidade total de ações inicialmente oferecida poderá ser acrescida de lote suplementar de 15% do total inicial e oferta de ações adicionais equivalentes a até 20% do total inicial. Considerando o montante total, a oferta pode chegar a R$ 9,672 bilhões no teto do preço sugerido, desbancando o maior IPO do país, até agora, que foi da OGX. A empresa captou R$ 6,7 bilhões em 2008. (Luana Pavani e Equipe AE)
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Em IPO da VisaNet, oferta de varejo teve rateio de 38,35%


Por: Giulia Santos Camillo
26/06/09 - 10h05
InfoMoney


SÃO PAULO - Após o encerramento do período de reservas do IPO (Initial Public Offer) da VisaNet, a empresa informou que houve um rateio de 38,35% na oferta de varejo. No contexto da operação, os pedidos de reserva dos funcionários foram integralmente atendidos, enquanto as pessoas vinculadas foram excluídas.

Vale lembrar que o período de reservas dos papéis da VisaNet para investidores não-institucionais foi prorrogado em um dia devido à exclusão de mais de 20 corretoras do processo de colocação das ações, tendo terminado na última quinta-feira (25).

O procedimento de bookbuilding foi encerrado no mesmo dia, de forma que as ações da companhia foram precificadas em R$ 15,00, no teto do intervalo das estimativas dos coordenadores da oferta.

Colocação e captação
Segundo informações da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), foram colocadas 559.813.928 ações ordinárias da companhia, com exercício do lote principal, do suplementar e de parte do adicional, configurando uma captação de R$ 8,397 bilhões.

O montante levantado garante à oferta inicial da VisaNet o posto de maior IPO da história da bolsa paulista, atendendo às expectativas do mercado. Com isso, a companhia desbanca a antiga líder, a OGX Petróleo, que captou R$ 6,7 bilhões em 2008. Nas demais posições seguem a Bovespa Holding (R$ 6,6 bilhões), a BM&F (R$ 6,0 bilhões) e a Redecard (R$ 4,6 bilhões).

Estreia na BM&F Bovespa
Conforme o cronograma da oferta, as estreiam na BM&F Bovespa na próxima segunda-feira (29). Os papéis serão listados no Novo Mercado da bolsa paulista sob o código VNET3.
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