Papo de economia

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vinibgomes
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Imposto sobre a poupança começa a ser cobrado em 2010

13/05/2009 - 08h41
da Folha Online

Governo decide cobrar IR de grande poupador para evitar fuga de fundos; Fazenda estuda tributar contas acima de R$ 50 mil

Lula não quer mexer na fórmula que estabelece a remuneração da caderneta por temer prejuízo político em ano eleitoral


O governo decidiu pela cobrança de IR (Imposto de Renda) nas aplicações em caderneta de poupança, conforme a Folha já antecipou, a partir do ano que vem. O Ministério da Fazenda debatia ontem à noite taxar as contas com depósitos acima de R$ 50 mil, mas deve apresentar outros dois valores ao presidente Lula.
A Fazenda programou para hoje a divulgação das mudanças, mas isso ainda dependia de reunião com Lula pela manhã para definir o valor de corte e a data do anúncio.
Lula optou pela cobrança de IR nas cadernetas, o mais popular instrumento de investimento do país, apesar de sua equipe ser favorável a uma mudança definitiva nas regras da poupança -os técnicos preferiam acabar de uma vez com os juros tabelados em 6% anuais.
Se prevalecer o limite de R$ 50 mil, 99% dos aplicadores estariam isentos de tributação. Mas o governo conseguiria recolher IR sobre quase 40% dos R$ 270,7 bilhões depositados na poupança.
Essa solução, na avaliação do governo, daria discurso contra a oposição: Lula diria que não mudou a regra da poupança para a imensa maioria. Na semana passada, um ministro disse à Folha que Lula decidiu não mudar a regra para "mais de 95%" dos poupadores.

Fundos
Já a redução no IR dos fundos de investimentos não deverá ser adotada imediatamente. Para evitar críticas de que estaria beneficiando aplicadores de maior renda, que investem em fundos, o governo discutia baixar o imposto, que hoje chega a 22,5% ao ano, para 15% ao ano apenas se houver sinais de migração dos fundos de renda fixa para a caderneta de poupança.
As mudanças têm um objetivo claro: permitir que o BC siga reduzindo juros e evitar desgaste político para o governo. A Selic, taxa básica de juros, está em 10,25% ao ano. Os sinais do BC são que ela deve cair ainda mais na reunião de sua diretoria, em 9 e 10 junho.
Problema: à medida que os juros caiam, haverá transferência de recursos dos fundos caso o rendimento da poupança não seja reduzido ou o dos fundos de investimentos, elevado.
No limite, isso pode fazer com que o governo tenha dificuldade em refinanciar a dívida pública pois os títulos federais dos fundos de renda fixa oferecerão ganhos mais baixos do que a poupança.
A caderneta tem rendimento fixado em lei de 0,5% mensal mais a variação da TR (0,1421% ontem), taxa que espelha parcialmente os juros de mercado. Se os juros do BC caírem para 9,5% ao ano, vários fundos poderão render menos do que a caderneta, prejudicados ainda pela cobrança de taxas de administração dos bancos, que não incidem sobre a poupança.
A ideia que vinha sendo discutida ontem incluía a cobrança do IR na fonte sobre as aplicações em poupança, como é feito com salários, e um ajuste na declaração anual.
A fórmula encontrada não resolve em definitivo o problema do governo. Só adia a decisão para o próximo presidente.
A equipe econômica ainda tentava ontem emplacar uma outra proposta: os depósitos já existentes continuariam remunerados pela TR e juros de 6% ao ano. Já as novas aplicações seriam corrigidas como um percentual dos juros de mercado, cerca de 65% da Selic.
Lula, no entanto, tendia a descartar a proposta. Em conversa reservada, disse que uma mudança geral na poupança seria assunto para o primeiro ano de um novo governo, que tem mais força política. Ele considerava difícil bancar a proposta no final do mandato. Ou seja, está preocupado com a repercussão nas eleições de 2010.
Lula negou ontem, em Cubatão (SP), que o esteja para definir mudanças na poupança: "Não tem discussão ainda. Quando esse tema estiver sendo discutido no governo, temos o maior interesse em comunicar à imprensa sobre o que vai acontecer. Por enquanto não tem discussão amanhã [hoje]."
cros
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cros
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19/05/09 - 13h32 - Atualizado em 19/05/09 - 14h17

Meirelles vê trajetória 'preocupante' do desemprego

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, prevê que o desemprego no país no segundo semestre voltará aos patamares de 2007, movimento que considerou "preocupante", e que a dívida pública brasileira encerrará 2009 em torno de 38% do Produto Interno Bruto (PIB).

"A previsão para os índices de desemprego no segundo semestre vão levar a uma trajetória comparável a 2007. É preocupante, estamos retrocedendo dois anos", disse ele a jornalistas em evento no Rio de Janeiro nesta terça-feira.

A taxa média de desemprego no Brasil medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 9,3% em 2007.

Em março deste ano, último dado disponível, a taxa chegou a 9%, depois de atingir recorde de baixa, a 6,8%, em dezembro do ano passado.

Meirelles, no entanto, minimizou o desempenho negativo quando comparado a outras economias que vêm sofrendo mais com a crise global.

"Não podemos esquecer que há países que estão com nível de desemprego comparável com a década de 1940", afirmou.


Da-lhe Lulla...
dos meus 31 anos de carteira assinada, 2 na primeira empresa e 29 na segunda, passei pelo governo militar, pelo Sarney, Itamar, Collor, FHC, e quando chego no segundo mandato do Lulla, sou demitido, isso porque na continuação do governo FHC no qual os "empresários" faziam e fazem a festa o pior ainda está por vir para os trabalhadores.
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rafaeladvogado
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cros escreveu:
Da-lhe Lulla...
dos meus 31 anos de carteira assinada, 2 na primeira empresa e 29 na segunda, passei pelo governo militar, pelo Sarney, Itamar, Collor, FHC, e quando chego no segundo mandato do Lulla, sou demitido, isso porque na continuação do governo FHC no qual os "empresários" faziam e fazem a festa o pior ainda está por vir para os trabalhadores.

Não vou defender o Lula... mas o fato da crise ter estourado no governo dele não o faz culpado pela demissão do servidor que ficou 29 anos em uma empresa...

Aqui na minha cidade existia a fábrica da antártica, e quando houve a criação da AMBEV todos os funcionários foram sendo demitidos... e hoje o prédio da fábrica está abandonado, com mato alto e isso não foi no governo lula...

Ou seja... a crise foi causada por uns filhos da put* americanos banqueiros que com sua ganância e malandragem... fizeram milhóes de falkatruas e fraudes... roubaram muito dinheiro... fizeram festas para executivos gastando mais de milhões... alugando ilhas etc... e que ainda por cima ganham dinheiro público para salvar seus banquinhos de viadinhos filhos da put* do caral**... hehehhe

Então... essa parte final do texto... me parece que aproveitaram o gancho pra dar uma queimada no molusco.. hehehehehh... :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

E sinceramente... politicamente falando... meu candidato morreu... e não sei mais em quem votar nas próximas eleições (Enéas nº 56)
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cros
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rafaeladvogado escreveu: Não vou defender o Lula... mas o fato da crise ter estourado no governo dele não o faz culpado pela demissão do servidor que ficou 29 anos em uma empresa...
Fui demitido em 2007, antes da crise... assim como metade do quadro funcional da empresa quando foi privatizada... bem antes da crise...
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cros
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19/05/09 - 11h35 - Atualizado em 19/05/09 - 16h11
Perdigão e Sadia anunciam 'grande multinacional' do setor de alimentos

Segundo executivo, Brasil Foods buscará crescer no mercado externo.
Perdigão ficará com 68% de participação, enquanto a Sadia terá 32%.


Como sempre no capitalismo, monopólio estatal é proibido, mas monopólio privado é permitido. E segundo um dos donos dessa mega empresa, os empregos estão garantidos, sic, é claro, dos executivos, toda vez que acontece uma fusão ou privatização eles dizem isso.
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rafaeladvogado
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cros escreveu: os empregos estão garantidos, sic, é claro, dos executivos, toda vez que acontece uma fusão ou privatização eles dizem isso.
é isso aí... os únicos garantidos são os executivos... pois a peãozada vai se fud3r hehehhe...

Aconteceu o mesmo com a AMBEV... fingiram que não iria acontecer nada... e aqui em Montenegro RS fecharam uma mega fábrica da Antartica que durante anos empregava centenas de trabalhadores...

então sobre a frase de que os empregos serão mantidos eu só tenho uma coisa a dizer: "Mentiu pro tio!!!" :lol:
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vinibgomes
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Conselho autoriza linha de crédito para compra de moto para trabalho

27/05/2009 - 17h46
da Folha Online
com Agência Brasil


Atualizado às 18h16

O Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) autorizou nesta quarta-feira a abertura de duas linhas de crédito com recursos do fundo.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a primeira, no valor de R$ 100 milhões, é destinada à compra de motocicletas por pessoas que usam esse tipo de veículo para trabalhar, como os motoboys.

A Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) aprovou a medida. De acordo com Moacyr Alberto Paes, diretor executivo da entidade, "a linha de crédito é um forte incentivo para a categoria dos motofretistas, pois proporciona melhorias na condição de trabalho dos profissionais do segmento e colabora para a modernização da frota".

A segunda linha de crédito, no valor de R$ 200 milhões, destina-se à formação de capital de giro em empresas de turismo e será lançada no dia 8 de junho, no Rio de Janeiro, em cerimônia que terá também a presença do ministro do Turismo, Luiz Barretto.

Lupi informou que, para a linha de crédito entrar em vigor, a medida precisa ser publicada no "Diário Oficial da União". Os recursos estarão disponíveis para os trabalhadores em breve, disse ele.

Condições

Segundo o Ministério do Trabalho, podem ter acesso a linha "FAT-Motofrete" pessoas físicas autorizadas, trabalhadores autônomos inscritos no INSS ou classificados como motociclistas no transporte de pequenos valores.

A linha prevê o financiamento de 100% para motonetas ou motocicletas novas, de até 150 cilindradas, incluído o seguro inicial. O prazo de contratação do crédito pode ser em até 48 meses, com taxa de juros que varia de 6% a 18%.

Segundo o ministro Lupi, o financiamento terá três taxas de juros, de acordo com o prazo: em 24 meses, a taxa efetiva final será de 6% ao ano; em 36 meses, 12% ao ano; e em 48 meses, 18% ao ano.

"Todas essas são taxas máximas. Isso significa que ainda tentaremos junto aos agentes operadores --Caixa e Banco do Brasil-- uma diminuição do valor. Essa linha é voltada para trabalhador formal, autônomo e terceirizado", informou o ministro do Trabalho.

Na linha "FAT-Giro Setorial Turismo", o financiamento será por taxa de juros efetiva pós-fixada TJLP + (até) 2,8% ao ano ou taxa de juros pré-fixada de até 8,5% ao ano. "Esses valores também são teto, ou seja, pode ser menor, dada a discussão junto a Caixa e Banco do Brasil", informou o ministério.
Mickimba
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Motoboys terão acesso a financiamento do FAT de R$ 100 milhões para renovar frota

11:40 - 29/05/2009

Revista Fator


Em reunião no Conselho Deliberativo do FAT (CODEFAT) no dia 27 de maio (quarta-feira), ficou decidido que o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) vai liberar R$ 100 milhões para financiamento de motos novas para motoboys. Entre as exigências do Codefat estão: pessoas físicas autorizadas e certificadas pelo poder público para desenvolver atividades de transporte remunerado de mercadorias e documentos por meio de motonetas ou motocicletas, desde que sejam trabalhadores autônomos, inscritos no Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; ou trabalhadores com vínculo empregatício com código CBO nº 5191-10: Motociclista no Transporte de Documentos e Pequenos Valores. A outra exigência do Codefat é que as motos sejam “utilizadas como instrumento para realização de trabalhos de transporte de mercadorias e documentos, proporcionando geração ou manutenção de emprego e renda”. Segundo Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, presidente do Sindicato dos Motoboys de São Paulo, o financiamento será feito através dos bancos públicos e vai ajudar a renovar a frota de motos do País. “Vamos poder adquirir motos novas, com os seguintes itens de segurança regulamentados pelo Código Nacional de Trânsito (Contran): freio a disco, pisca alerta, protetor de pernas, aparador de linha (antena corta-pipas), baú com reflexivo, vacina contra roubo, colete e capacete; podendo também ser financiado o seguro inicial da moto; o financiamento respeitará o teto de R$ 8.500,00, em até 48 vezes”, afirma. “Os entendimentos junto ao Codefat tiveram apoio unânime da bancada dos trabalhadores e o financiamento ajudará a renovar a frota de motos do País, ampliará a segurança dos motoboys e aquecerá a indústria de motos, com a geração de mais empregos”, afirma Canindé Pegado, que representa a UGT (União Geral dos Trabalhadores) no Codefat.
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
cros
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Numa pequena vila e estância na costa sul da França chove e nada de especial acontece. Dá pra sentir a crise.

Todo mundo tem dívidas, uns devem aos outros. Um dia, um rico turista russo chega a um pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 EUR sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspecionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se não lhe agradar.

O dono do hotel pega a nota de 100 EUR e corre ao fornecedor de carne a quem deve 100 EUR, este pega o dinheiro e corre ao fornecedor de leitões para pagar 100 EUR que devia há algum tempo, este por sua vez corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar os 100 EUR a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito.

Esta recebe os 100 EUR e corre ao hotel a quem devia 100 EUR pela utilização casual de quartos para atender clientes.

Neste momento, o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos 100 EUR.

Recebe o dinheiro e sai. Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido.

Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e este elementos da pequena vila costeira encaram o futuro com muito mais otimismo!
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