Dados/Estatísticas de Frota Nacional e Acidentes

Assuntos diversos relacionados ao motociclismo

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Jovi
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Para quem estiver buscando dados estatísticos sobre a frota nacional e seus percentuais de acidentes oficiais o site é do DENATRAN com o Ministério das cidades e chama-se RENAEST:

:arrow: http://www.infoseg.gov.br/renaest/inicio.do

Lá você pode encontrar todo o tipo de informações reunidas pelo DENATRAN. :idea:
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

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Jornal da Tarde - SP
Daniel Gonzales

Motoboys, 20% dos mortos
80% das mortes com motos não envolvem motoboys e profissionais de motofrete, diz estudo

Entre os motociclistas mortos no trânsito da Capital, a maioria é de amadores e não de motoboys, ao contrário do que acredita o senso comum. As principais vítimas dos acidentes de moto são as pessoas que compram uma para ir ao trabalho, à faculdade, à academia, substituindo o metrô, os ônibus ou mesmo o carro. Segundo a Associação Brasileira de Motociclistas (Abram), falta à maior parte desses condutores a 'vivência' na pilotagem, além de uma formação de melhor qualidade. E se acidentam mais que os profissionais.

Um estudo da Gerência de Segurança de Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mapeou 338 das 380 mortes de motociclistas ocorridas na Capital, em 2006. E revelou que apenas 65 dos mortos - 19,2% do total - eram motoboys. Os outros eram estudantes, ajudantes, comerciantes, autônomos, vendedores, etc (veja ao lado).

'A pessoa que compra a moto para usar como transporte geralmente não tem a malícia com ela, ao contrário do motoboy, que faz curso e ao ser contratado já tem um tempo de trabalho', alerta Lucas Pimentel, presidente da Abram. 'E comprar uma moto para fugir dos congestionamentos já é uma tendência irreversível', afirma.

O aumento da frota de motos da Capital - de 487 mil, em abril passado, para 600 mil, hoje, por conta das facilidades de pagamento - abre um 'precedente perigoso', para o consultor em trânsito Horácio Figueira. 'Pilotando a moto dentro das normas de segurança, o risco de morte é 10 vezes maior, em relação a um carro. São dados de estudos internacionais', diz.

Os dados de 2007 não foram fechados pela CET, mas a média do ano passado continuou em uma morte de motociclista por dia. Nos últimos 5 anos, as mortes de motoqueiros cresceram 66% na Capital.

Um levantamento dos acidentes de 2006 no País, feito pelo Ministério da Saúde, detectou que houve 18 mortes de motociclistas por dia no Brasil. As motos de baixa potência, as mais vendidas, estiveram envolvidas em 70% dos acidentes. Foram registradas 6,8 mil mortes.

Para mudar esse quadro, Pimentel defende o aprimoramento do processo de habilitação. 'Hoje, a formação teórica é a mesma para quem vai tirar as carteiras de habilitação de carro e moto', diz. 'Mas conduzir uma moto é muito diferente: há situações em que só se usa o freio traseiro, ou dianteiro, ou não se freia. Nada tem a ver com o carro'. Uma mudança nesse sentido depende de resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Habilitações

O Sindicato das Auto e Moto Escolas de São Paulo detectou uma 'explosão' no número de carteiras de habilitação da categoria A (motos) expedidas, desde 2002, no Estado. Entre os homens, o número de habilitações subiu 147%.

'Tivemos também uma grande evolução do público feminino', comenta José Guedes, presidente da entidade. No ano passado, 108.367 mulheres tiraram a carteira A, 253% a mais do que em 2002. 'Já começa a ser comum, na Capital, a pessoa tirar a habilitação simultânea, categorias A (moto) e B (carro)', revela Guedes. De acordo com ele, a prática já é corriqueira no Interior.

EM NÚMEROS

600 mil
motocicletas compõem a frota atual da Capital. As motos representam 10% da frota de veículos total, que é de 6 milhões

235
motos
foram emplacadas todos os dias, em média, pelo Detran, na Cidade de São Paulo, no mês de janeiro deste ano

19,2%
dos motociclistas
mortos em acidentes em São Paulo, em 2006, eram profissionais. Os outros 80% eram condutores que utilizavam as motos como meio de transporte. A CET analisou 338 mortes, das 380 ocorridas naquele ano

66%
foi o aumento
das mortes de motociclistas na Capital, nos últimos cinco anos. E em todo o Brasil, morreram 6,8 mil condutores de moto em 2006


MORTOS EM ACIDENTES DE MOTO POR PROFISSÃO, EM 2006:

ALTO RISCO

Motoboy 65
Ajudante 30
Estudante 23
Auxiliar 15
Motorista 11
Mecânico 11
Comerciante 11
Autônomo 10
Manobrista 8
Policial 8
Vendedor 7
Operador 5
Pedreiro 5
Vigilante 4
Balconista 3
Eletricista 3
Marceneiro 3
Segurança 3
Técnico em informática 3
Aposentado 2
Doméstica 2
Inativo 2
Metalúrgico 2
Porteiro 2
Professor 2
Pintor 1
Do lar 1
Outras91
TOTAL 338


FAIXA EXCLUSIVA

Uma única faixa exclusiva para motos funciona na Capital: a das Av. Sumaré e Paulo VI, Zona Oeste, em operação desde 2006. O corredor, com 2 metros de comprimento, tem 3,1 km de extensão.

Outros testes com faixas exclusivas foram feitos, mas se revelaram um fiasco. Na 23 de Maio, a faixa foi testada em janeiro e durou dois dias. A avenida bateu recordes de trânsito no período.

A Prefeitura tentou restringir a circulação de motos nas pistas expressas da Marginal do Tietê, em fevereiro, mas voltou atrás.

Em agosto de 2006, a Prefeitura implementou a “Faixa Cidadã” na Rua da Consolação. Era um espaço onde era “recomendado” que os carros dessem preferência às motos, mas não havia fiscalização. A idéia fracassou.

52% dos acidentes de moto ocorrem com os condutores que andam entre os veículos, diz a CET.
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

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Sem querer prolongar mais do que o necessário...

Vi na TV outro dia uma campanha que informava que uma mulher morria à cada 3 horas, ou 3 minutos de câncer de mama, para evitar isso bastavam 2 minutos bla...bla..bla...

Na Folha de São Paulo Hoje: "Uma pessoa morre de asma no Brasil a cada quatro horas"

A algum tempo alguns jornais publicaram que morriam 1 moto boy por dia em São Paulo, e acreditem esse número tá gravado na cabeça de qualquer paulistano, falou em moto em qualquer roda e sai a pérola.

Na mesma matéria que discutimos agora cita-se: 18 motociclistas morrem por dia no Brasil.

X morrem no trânsito por dia...
X morrem por assalto nas capitais do país por dia...
X morrem por causas naturais por dia...
X morrem por ler notícia besta demais por dia...

E por aí vai.... e vai... e vai....

Galera, vamos falar sério! Por que esse pessoal da imprensa e do governo estão de piada.

Abraços,
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

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TUCO escreveu: vejo crescer o farol de uma speed e colar em minha traseira, o piloto gesticulava como louco, por eu não ter percebido a aproximação de um filho da p*uliça a pelo menos uns 200km/h no corredor....
Bueno.. Os números não mentem..

Acidentes com mortes envolvendo motociclistas:

1990 - 299
2006 - 6.734

Eu depositava muita culpa nos motoboys, mas recentemente fui expulso de uma comunidade do orkut por questionar a galera das "speed" sobre questões de segurança e respeito às leis de trânsito...

Em nenhum momento eu ofendi ninguém, apenas coloquei meus pensamentos objetivando uma reflexão saudável... Uma semana depois, ao entrar na comunidade novamente, duas páginas de ataques a minha pessoa... Aí eu perdi a compostura e acabei expulso....

Esses caras não tem jeito... Mototerapia para nós tem um significado, para eles tem outro... Que se matem, mas não levem nenhum inocente com eles... :evil:
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Os números mentem sim... ou pelo menos manipulam...

Qual a quantidade de motos em trânsito no ano de 1990?

Qual a quantidade de motos em trânsito hoje?

Se bobear, verá que proporcionalmente/percentualmente é capaz do número de morte ter caido!!! :shock: :shock:

Mas aqui não é tópico para isso, discutimos isso em outro tópico já:

viewtopic.php?t=365

E também aqui:

viewtopic.php?t=303
viewtopic.php?t=591
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joviman escreveu:Os números mentem sim... ou pelo menos manipulam...
Na verdade só coloquei os números para introduzir o assunto relacionado ao tópico...

Mas esse é um assunto que eu domino muito... Esse é meu trabalho... Apesar de vocês acharem que eu não saio do fórum... hehehehe

Como não é assunto do tópico, não vou entrar em dados estatísticos..

Mas uma coisa eu afirmo.. O número proporcional de mortes não diminuiu como você supôs.. Muito pelo contrário... Ele aumentou...

Basta fazer os cálculos... Como eu afirmei, os números não mentem...
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Jovi
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Bom, não dá pra entrar muito no mérito... mas em 2008 já se falava em pelo menos aqui na capital as motos igualarem com os carros, e falamos de 6 milhões de carros emplacados...

Eu não acho que apenas quadruplicou não.... vi no site da Abraciclo a produção de CG é de 300.000 unidades/ano em média... e as motos tem popularizado demais... além disso lembre-se que você citou 1990, ou seja praticamente 20 anos atrás?

Se fosse apenas quadruplicado o número de motos seria um incremento significativo a cada 5 anos???

Reveja suas contas.... e vamos discutir isso no tópico certo, tavendo você faz eu disvirtuar os tópicos! :P
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hahahaha... Foi mau... rsrsrsrs

Na verdade eu não coloquei os números com exatidão.. até porque estou em casa, e até mudei o que eu tinha escrito antes mesmo de ler tua resposta... rsrsrs...

Mas você tá certo... Falei de 1990, mas os dados estatísticos que usamos partem de 1997, quando o CTB entrou em vigor...

Mas.. Paro por aqui pra não desvirtuar mais... :oops: :lol:
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Jovi
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Não vem não agora o pau come.... rsrsrsrssrsrsr

Não foge não...

Mesmo assim desde 1997, são 10 anos, com o incremento que citei de fabricação envolvendo todos os modelos eu acredito que a quantidade de fabricadas é muito maior que o incremento em acidentes que você citou...
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Bom, na verdade uma estatítisca nacional é sempre mais complicada devido a diferente realidade de cada estado, fato que não pode ser ignorado... Não dá para comparar, por exemplo, São Paulo com Alagoas.. Em São Paulo, o aumento da frota de motocicletas é muito maior que em outros estados...

Hoje, a frota nacional circulante é aproximadamente 12,6 milhões de motocicletas... Em 2000, a frota nacional beirava a casa dos 2,5 milhões... Crescimento de mais ou menos 500% em 9 anos... Dando uma média de 55,5% por ano.

Com os números que eu coloquei antes, em 16 anos (1990-2006), a ocorrência de acidentes fatais envolvendo motociclistas cresceu 2.200%, o que resulta em uma média de 137,5% por ano.

Claro que o estudo peca em não apontar o comparativo das frotas em 1990 e 2006... Mas mesmo assim é preocupante..
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