Qual é o futuro do Brasil?

Assuntos diversos, relacionados ou não ao motociclismo

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cros
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e tem gente que acredita em carochinha...

números, metas é tudo que o governo tem e manipulavel, quando isso tudo vier a tona será um desastre, vide a educação, o que será o futuro desse pais....
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Arcolino
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Bem, não é questão de acreditar ou não em contos da carochinha ou sei lá o que...
O que acontece é que não existe maneiras de consertar em pouco tempo o que se estragou em tanto tempo. O Brasil não estava acostumado a andar nos trilhos. Não é fácil fazer um trem andar nos trilhos. Os mesmos teem que estar alinhadinhos, senão descarrilham. A corrupção continuou, porém em minha humilde opinião, melhoramos até mesmo neste sentido, pois hoje existem denúncias, o que não acontecia antes. Quanto ao trabalhador rural que você cita, eu posso falar de camarote, pois resido em cidade pequena. O êxodo rural já vem de uma longa data, justamente na época de Juscelino, que fez os tais 50 anos em 5 e acabou com nosso país, puxando os trabalhadores rurais para fazerem estradas ao invés de investir na agricultura.
Não é por causa de bolsa família que eles não trabalham não. Para cad um que usa o bolsa família como meio de sustento, exitem pelo menos uns 5 que usam como apoio para conseguirem coisas melhores.
O lance de se fazer filho, também não é regra, pois pode verificar que o número de filhos da família brasileira diminuiu nos últimos anos.
Agora quanto a ser fã do Lula, eu penso justamente ao contrário de vocês, já que antes eu o detestava porque não concordava com lance de jogar tudo abaixo. Quando ele assumiu e tomou outra postura, passei a admirar seu trabalho. Uma coisa é falar e a outra é chegar e ver o que pode ser feito e quando poderá ser feito. Ninguém muda do dia para a noite uma coisa que vem há anos se arrastando erroneamente.
Vivendo a vida...
Deixando a vida me levar...
Jovi
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Arcolino escreveu: Falar mal de bolsa família é nunca ter tido a oportunidade de conhecer a pobreza realmente como ela é.
Bom, eu votei no Lula e agora votei na Dilma...

Sobre o Bolsa família acho que é um projeto de inclusão social que parece funcionar... ao meu ver o dinheiro tá circulando e a população poder fazer o dinheiro circular é o que movimenta a economia...

Mas existem várias formas de ver isso...

Outro dia vendo uma reportagem perguntaram para um Chinês por que lá não tinha um bolso família... ele respondeu que lá tem algo parecido...

A diferença é que o governo da China prefere subsidiar o emprego... sendo assim a grana que seria usada num bolsa família é usada para subsidiar fábricas nas regiões onde precisam tirar o povo da miséria...

Então o governo dá o dinheiro para a indústria se instalar na região onde o governo quer que ocorra o desenvolvimento e depois essa indústria contrata a mão de obra local e com isso o dinheiro chega na mão do povo por meio do trabalho...

Até então lindo de morrer... mas na China corrupção quando identificada como crime a pena é: Fuzilamento! :twisted: :twisted: :twisted:

No Brasil se o empresário roubar a grana e não gerar o emprego então não dá em nada... dai resta ao governo dar o dinheiro diretamente ao povo... por que sabe que não vai dar certo...

Então quando alguém fala sobre pena de morte e direitos humanos eu penso que se tivessemos um sistema mais rígido a coisa poderia funcionar melhor... Vejam por exemplo os casos na TV, o namorado que matou a menina e jogou no rio, com testemunha e tudo depois de preso é foragido? E aquele que matou a molecada no interior depois de apenas 7 dias após sair da cadeia... Vai fazer o que com ele? A polícia deu um jeito... ele morreu, suicídio... :roll: :twisted: :twisted: :twisted:

Enfim... primeiro o povo tem de votar melhor, segundo o povo tem de fazer sua parte... ontem mesmo filmei o pessoal andando pelo acostamento na rodovia para fugir do transito congestionado com adesivo da campanha da Porto Seguro: Trânsito Gentil colado no porta malas... e vem me falar que as condições das estradas estão ruins? Vem me falar que a culpa é do governo? O cidadão hoje é hipócrita... faz errado e joga a culpa no governo... eu acho que tem tudo a ver sim... o cara que anda no acostamento como eu via, com pedestres no acostamento inclusive esta colocando a vida alheia em risco... esse mesmo cidadão com uma Tucson de R$100.000 reais depois vai falar mal de quem??? Ele também tem má indole, mas isso todo mundo faz... então tudo bem...

A sociedade é corrupta e quer culpar o governo de ser também... quem não se incomoda quando chega no shopping e não acha vaga e tem aquele monte de vaga reservada para deficientes... muitos param nelas mesmo, sem dó... que se dane o deficiente... qual é a conciencia dessas pessoas?

Acho o modelo de distribuição de renda Chinês bem melhor... mas tenho minhas dúvidas se é aplicável no Brasil corrupto... de sempre.

Na China o governo subsidia o serviço de Correios para que as encomendas sejam enviadas de um lugar para outro muitas vezes de graça... aliás é possível comprar dos Chineses com frete grátis e eu com minha pequena empresa não consigo mandar nada com frete grátis para pessoas de qualquer região do país por que senão tenho prejuízo... os Correios no Brasil são caros, muito caros... e mesmo assim, ainda roubam a encomenda durante o processo e tenho de mandar de novo para o cliente e ainda me justificar com esse pelo atraso... :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil:

Muito fod*...
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

[]´s Jovi
http://www.jovi.net.br
http://www.motoscustom.com.br
cros
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joviman escreveu: Na China o governo subsidia o serviço de Correios para que as encomendas sejam enviadas de um lugar para outro muitas vezes de graça... aliás é possível comprar dos Chineses com frete grátis e eu com minha pequena empresa não consigo mandar nada com frete grátis para pessoas de qualquer região do país por que senão tenho prejuízo... os Correios no Brasil são caros, muito caros... e mesmo assim, ainda roubam a encomenda durante o processo e tenho de mandar de novo para o cliente e ainda me justificar com esse pelo atraso... :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil:

Muito fod*...
Pra não falar que o horário dos grevistas (ECT) é das 09:00 as 17:00 e só entregam correspondencias a tarde...

Estava olhando um dvd no cduniverse, 14.55 dolares, frete para a colonia; 10,99 dolares..... é ruim hem...
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cros
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Clínicas populares atraem usuários que cansaram de esperar atendimento público
Operadoras de saúde no país elegeram a classe C como alvo preferencial de seus produtos

De olho num mercado potencial de R$ 800 bilhões, as operadoras de saúde em todo o país elegeram a classe C como alvo preferencial de seus produtos. Com dinheiro no bolso, mas sem planos de saúde e sem paciência para esperar nas filas do Sistema Único de Saúde (SUS), muitos consumidores com até R$ 2,5 mil de renda familiar estão migrando para clínicas particulares em busca de serviços rápidos e baratos.

E estão encontrando. Com a concorrência em alta, hoje já é possível entrar num consultório médico sem temer o risco de contrair uma dívida impagável. Clínicas de Porto Alegre e da Região Metropolitana chegam a cobrar R$ 25 por uma consulta, mesmo que o usuário não seja coberto por nenhum convênio ou plano de saúde. Também é possível fazer uma ecografia de pré-natal por R$ 24, quando a maioria das clínicas particulares cobra entre R$ 65 e R$ 80, além de parcelar exames mais caros em até seis vezes.

Um diagnóstico complexo, como uma ressonância magnética, também pode custar até 65% mais barato que a média do que é cobrado nas clínicas particulares. A demanda da classe média por serviços de saúde fez aumentar o número de empresas que atuam no setor: apenas entre 2009 e 2010, três novas operações de grande porte foram criadas em Porto Alegre. As duas maiores clínicas populares da cidade recebem cerca de 200 pacientes por dia. Cada uma.

Como a auxiliar de serviços gerais Dionara Pedroso. Aos 42 anos, ela não tem cobertura de nenhum plano de saúde na loja em que trabalha e, cansada das filas do SUS, consultou pela segunda vez em uma das clínicas populares da cidade na sexta-feira, 21 de janeiro. Marcou a consulta para o mesmo dia e desembolsou R$ 30 pela dermatologista, em um consultório confortável no Centro de Porto Alegre. Se fosse depender do SUS, levaria pelo menos 30 dias para agendar um horário.

— Vim aqui por indicação de uma amiga e fui muito bem atendida. Se puder, nunca mais boto os pés num posto de saúde — conta Dionara.
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Edson Agostini
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Já não é pouco o número de auxílio cedido pelo governo à parte da população brasileira; agora tem mais um: AUXÍLIO RECLUSÃO. O futuro do Brasil de agora em diante será um enorme presídio depois dessa. Acesse o link abaixo e confira, não é piada não!
http://www.previdenciasocial.gov.br/con ... .php?id=22
ON THE ROAD AGAIN
Ventura
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Acho que o Brasil está evoluindo, mas, de modo geral, o maior problema é a falta de seriedade que os políticos tratam a máquina pública e a falta de educação da população. Cargos são ocupados não devido à qualificação da pessoa e sim de quem ela é amiga, que partido é filiada, como uma troca de favor. O povo não entende o que se passa ao seu redor, não se lembram em quem votou, votam em palhaços invés de votar em pessoas sérias e qualificadas.



Para quem admira tanto o Lula acho interessante uma comparação com um presidente não muito bem visto pelos eleitores atuais: Quando FHC chegou à Presidência, seus netos eram herdeiros de banco — o então Banco Nacional. Quando ele deixou o cargo, seus descendentes eram “sem-banco”. A instituição havia quebrado, e o governo não moveu uma palha para salvá-lo. O Lulinha, quando o pai chegou à presidência era monitor de um zoológico, agora é um rico empresário.
Se quiserem saber mais deem uma lida no post do Reinaldo Azevedo: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... s-de-lula/

Por último, desde que a Dilma assumiu a presidência comecei a gostar dela, ela está demonstrando mais seriedade com a máquina pública, parece que vai ser muitoooo mais Presidente do que o molusco foi.
Alexandre Ventura da Silva
cros
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O assunto é mais de educação do que político (que é uma questão política) mas vou aproveitar o título do tópico do Jovi para colocar esse texto.


O tigre, o menino e o trânsito

Como um acidente pode explicar o comportamento humano

O Brasil ficou chocado nos últimos dias de julho quando um garoto de 11 anos teve o braço direito dilacerado por um tigre. O "acidente" ocorreu em um zoológico de Cascavel, PR, quando o garoto, acompanhado do pai, pulou uma cerca de proteção, ignorou os avisos de manter-se afastado e provocou primeiro um leão e depois o tigre. O desfecho todo mundo viu: teve o braço amputado na altura do ombro e terá a vida inteira para refletir sobre esse ato "corajoso". Esse acidente é exemplar, em todos os sentidos.

Quem acompanha minhas colunas sabe que há décadas eu insisto no declínio na qualidade do ser humano em sociedade. Especialmente no Brasil, país que parece caminhar ladeira abaixo no campo das relações humanas.

Felizmente alguém filmou e mostrou uma imagem que retrata o que vem acontecendo em uma sociedade desacostumada a respeitar uma autoridade. O garoto ficou por cerca de seis minutos atiçando dois felinos de grande porte, conhecidos por qualquer ser vivente como predadores. Até as pedras sabem que esses animais se alimentam de outros animais desde que o mundo é mundo.

Imediatamente após a divulgação das imagens começaram os julgamentos, principalmente os do "contra" e "a favor", seja do tigre, do garoto, do pai, do zoológico, de Deus etc. No atual modus operandi social de palpitar sobre tudo houve a esperada distribuição de culpa para todos os envolvidos, alguns até tentando amenizar o lado do garoto sob a alegação de que era "incapaz" de avaliar os riscos. Será? Com 11 anos você não sabe a diferença de um gato para um tigre?

Deixando um pouco o tigre de lado, vamos lembrar um pouco das histórias da Bíblia. Sem a menor conotação católico-cristã, mas apenas como exemplo. Muita gente atribui o pecado original ao sexo, fazendo uma analogia direta da mordida na maçã com rala e rola entre Adão e Eva. Mas Deus não poderia castigar pelo sexo, senão inviabilizaria a reprodução humana e jogaria por terra o famoso "crescei e multiplicai".

O pecado original que condenou Eva e seu amasio ao mundo terreno foi a DESOBEDIÊNCIA. Deus deixou bem claro: não coma a fruta dessa árvore! E quando virou as costas lá foi ela e nhoc! Não tinha uma placa na macieira do tipo "fique longe, não coma". Por trás da desobediência está o conceito que quero chegar: o desrespeito!



Voltando ao zoológico, qual o padrão de comportamento dos visitantes: enfiar o braço na jaula ou manter-se afastado? Se uma criança violou o padrão é preciso olhar para esse caso isolado e tentar entender melhor de onde vem o comportamento tão prepotente.

Hoje em dia existe uma enorme confusão aqui em terras brasileiras com relação à educação. Também já escrevi sobre isso. E é um tal de pais entregarem seus filhos às escolas na crença cega de que o pimpolho sairá de lá um lorde inglês e com conhecimento de filósofo alemão. Mas em casa o filho faz o que quer, passa o dia no videogame, desobedece os pais e eventualmente despreza a autoridade dos empregados.

Educação é aquele conjunto de regras transmitidos de pais para filhos como uma carga genética. O que a escola transmite é conhecimento. Portanto, escola não educa, quem educa é o convívio familiar. Já defendi mais de um milhão de vezes a mudança do nome de ministério da Educação para ministério do Ensino.

Pergunto, que tipo de pai pode gerar um filho tão incapaz de entender a regra mais elementar, bíblica e basilar da educação que é a obediência? Que tipo de exemplo esse garoto tem em casa para ignorar tão descaradamente os perigos que envolvem o enfrentamento de um animal feroz? Uma criança que atiça descaradamente um animal selvagem como o tigre respeita seus professores? Obedece seus pais?

É o reflexo da falta de cuidado na educação, não da escola, mas aquela da formação do caráter. Quem enfrenta um tigre não é corajoso - como escreveram alguns - ou simplesmente desobediente?

Chamou-me a atenção o comentário de vários jornalistas que reforçaram o fato de no momento do acidente não ter nenhum vigia, embora o zoológico tenha se defendido alegando que a área é monitorada por quatro fiscais.

Ora, jornalistas são pessoas esclarecidas, viajam e normalmente voltam do exterior sempre com uma história de civilidade na ponta da língua. Ficam impressionados que nos museus americanos o visitante deposita o valor em uma caixa que fica ali, ao alcance de qualquer um, mas ninguém pega. Contam - impressionados - que na Áustria as padarias deixam o leite fora e as pessoas pegam e depositam as moedas em um pote, sem ninguém vigiando.

Mas cobram o fato de naquele local do zoo não haver um vigilante. É ISTO que quero chamar a atenção: educação não é um comportamento expresso diante de fiscalização, o nome disso é obediência. Educação é o comportamento do indivíduo quando não tem NINGUÉM olhando!

Por isso a Prefeitura de SP instalou mais uma centena de radares e câmeras de vigilância, porque o motorista só consegue se manter educado sob constante fiscalização. Porque não foi educado. Os motoristas/motociclistas mal e porcamente foram instruídos, quando foram... E os ciclistas nem isso!

Pela ótica do jornalismo sensacionalista podemos perder a esperança em trânsito solidário sem que haja uma fiscalização opressiva e constante, como no zoológico. Não basta uma placa de proibido estacionar, precisa ter um fiscal. Não basta investir em passarela ou ciclovia, tem de fiscalizar. Não basta avisar que o leão é bravo, precisa colocar o braço lá dentro!

fonte:http://motite.blogs.sapo.pt/o-tigre-o-m ... ito-110393
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cros
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FATOS, APENAS ALGUNS FATOS
PAULO BROSSARD
Jurista, ministro aposentado do STF



Foi lamentável o pronunciamento da chancelaria de Israel acerca da atual conduta do nosso país no plano internacional. Isto posto, imperioso é salientar que o velho Ministério de Estrangeiros, desde a República denominado Ministério das Relações Exteriores, ultimamente tem se amesquinhado. Dir-se-ia que a senhora presidente da República não morre de amores por ele. Contudo, seu declínio é inegável. Já não falo dos tempos do Barão, de Oswaldo Aranha, Raul Fernandes, João Neves... que em momentos difíceis fizeram com que o solar da Rua Larga continuasse a enriquecer o acervo diplomático do país. Basta dizer que o vocábulo Itamaraty se tornara sinônimo da política externa do Brasil. Em verdade, as reiteradas ações e omissões não podem ser menosprezadas.

A título de exemplo, vão mencionadas algumas:

1) Autoridades brasileiras, aliás, contrariando manifestações de servidores legalmente qualificados para opinar a respeito, abrigaram terrorista condenado pela justiça de seu país, Battisti;

2) O Brasil expulsou dois boxeadores cubanos, que aqui participavam de uma competição esportiva e queriam aqui homiziarem-se para não voltar à ilha sovietizada, despachando-os em avião venezuelano;

3) A Bolívia invadiu instalações da Petrobras, legal e publicamente instalados, como era óbvio, e o Itamaraty não viu nem notou o frontal agravo à Nação;

4) O governo namorava abertamente com o Irã no que tange aos seus planos nucleares, cujas implicações podem ser de consequências mundiais;

5) O governo tornou-se parceiro da mais antiga ditadura da América, firmou contratos secretos com Cuba e Angola e a senhora Presidente cantarolava no Porto de Mariel, financiado pelo Brasil, proclamando que seu ideal era a união entre os dois países;

6) O Itamaraty estimulou a introdução da Venezuela no Mercosul, quando é condição para ingresso o Regime Democrático;

7) O Brasil silenciou quanto às violações dos Direitos Humanos na Venezuela e ao contrário, tem se acasalado com aquele país;

8) O Brasil tem dois supostos ministros de Relações Exteriores, um que é conselheiro da senhora presidente, como se os ministros não fossem conselheiros natos, por expressa disposição constitucional, o outro ocupa o belo edifício que abre uma das fileiras de ministérios;

9) O comportamento do Brasil em relação ao asilado boliviano na embaixada em La Paz, numa espécie de prisão.

Os estilos do Itamaraty desde muito eram outros e bem melhores.

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cros
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Norma prevê que escolas do Estado não possam mais expulsar alunos
Conselho Estadual de Educação analisa parecer que impediria afastamento como punição por indisciplina na rede pública e privada de ensino básico.

Um parecer em análise pelo Conselho Estadual de Educação (CEED) causa polêmica entre as entidades de ensino. Está sendo debatida uma norma que impediria as escolas de suspender, afastar ou expulsar alunos, mesmo os envolvidos em transgressões disciplinares. A proposta, que ainda é estudada e debatida pelo órgão, defende que o direito do aluno de estudar não pode ser revogado por nenhuma instituição de ensino, tanto privada quanto pública.

A norma prevê que não cabe à escola definir a transferência compulsória de qualquer discente, obrigando-o a deixar de estudar em determinada instituição ou a estudar em outra. Tal resolução seria aplicada em todos os casos, independentemente de o estudante ter histórico violento ou como infrator, dentro ou fora da escola. Caso o parecer seja aprovado, a instituição fica responsável por lidar com casos de indisciplina de outras maneiras.

Representantes do CEED acreditam que, assim, fica evidenciado o papel pedagógico das escolas. Em vez de recorrer à suspensão ou expulsão, com base em um regimento interno, caberia a todas as instituições de Ensino Fundamental e Médio atuar na prevenção e solução de casos onde hoje podem ser aplicadas medidas punitivas extremas. Assim, um jovem que infrinja regras ou apresente mau comportamento em sala de aula e nas dependências da escola teria de ser tratado pela própria instituição.

— O parecer, no geral, propõe que sejam votadas todas as possibilidades de inserção do aluno dentro da escola. Em casos extremos, quando ele é considerado violento, por exemplo, não cabe à escola puni-lo, mas resolver os problemas ou encaminhar esse jovem a outras esferas, ainda que sejam a policial ou criminal — defende Berenice Cabreira da Costa, presidente da ACPM-Federação, que reúne associações de pais e mestres do ensino público no Estado.

Representantes das escolas particulares contestam a norma. O Sindicato do Ensino Privado (Sinepe/RS) defende que ela tira a autonomia das escolas para aplicar medidas disciplinares. O vice-presidente do sindicato, Osvino Toillier, ressalta que a suspensão ou transferência de um aluno só é aplicada em casos extremos, que são mínimos, e argumenta que o ato punitivo também é pedagógico.

— Isso é uma intervenção no sistema que tira a liberdade constitucional da escola privada. Consideramos inadmissível, pois é preciso haver, na questão pedagógica, definição de limites disciplinares em algum lugar — afirma Toillier.

Ele demonstra especial preocupação com casos de agressão a professores e vandalismo de alunos que, mesmo transgredindo normas, permaneceriam na escola. O professor explica que, em casos extremos, as instituições de ensino básico teriam de recorrer ao Conselho Tutelar ou, caso haja violência, à polícia — transferindo as decisões para órgãos externos. Atualmente, o que se faz é conversar com a família para definir como proceder.

Conselheiros ainda estão divididos
A presidente do Conselho Estadual de Educação, Cecília Farias, acredita que a norma faria sobressair a função pedagógica de quem ensina. Ela explica que não há uma posição definitiva no órgão, e que a polêmica tem dividido os representantes. Cecília defende que a escola não pode ser uma instituição punitiva, mas deve investir na solução dos problemas dos alunos para mantê-los na escola.

— Esperamos que a escola trabalhe esse estudante que hoje pode ser expulso, e que isso não fique só por conta do professor, como tem acontecido. É necessário promover todo um trabalho com os pais e, se necessário, também chamar outros profissionais, que possam auxiliar para transformá-lo — avalia Cecília, que também é diretora do Sinpro/RS.

A proposta surgiu a partir de um questionamento do Ministério Público ao Conselho, perguntando se a transferência compulsória de alunos pode mesmo ser uma prerrogativa das escolas. A discordância sobre o assunto dentro do órgão, principalmente a respeito da possibilidade de punir alunos, tem adiado a votação das normas há mais de um ano.

O que diz a norma
Caso o estudante transgrida normas disciplinares, deverá haver acordo entre ele, seus pais e a escola sobre como proceder

Psicólogos e especialistas em educação terão de ser acionados para avaliar e resolver problemas no comportamento dos alunos

A suspensão ou expulsão do estudante, ainda que hoje somente aplicada em casos extremos, passa a não ser mais tolerada.

A proposta ainda não é definitiva e será rediscutida na quarta-feira

*Colaborou Erik Farina

ZH
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