Dicionário regional

Assuntos diversos, relacionados ou não ao motociclismo

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Dona Jovi
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Registrado em: 23 Mai 2008, 14:56
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Bom pessoal, como estamos falando de todo esse Brasilzão,as vezes, as gírias ou termos regionais são TÃO diferentes que não conseguimos entender bem o que as pessoas querem dizer, então, resolvi abrir um tópico com um dicionário para melhor entendimento dos membros desse forum...rsrsrsrs...
Ana
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Mickimba
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Aeeee Ana, gostei...

Vou contribuir com algumas girias gaúchas, assim todos vocês vão poder manter um bom diálogo com o Cros quando vierem para o Sul...

A

Abrir cancha: Abrir espaço para alguém passar.

A cabresto: Conduzido pelo cabresto; submetido.

Açoiteira: Parte do relho ou rebenque, constituída de tira ou tiras de couro, trançadas ou justapostas, com a qual se castigaa o animal de montaria ou de tração.

Acolherar: Unir dois animais por meio de uma pequena guasca amarrada ao pescoço; Unir, juntar, com relação a pessoas.

Afeitar: Cortar a barba.

Agregado: Pessoa pobre que se estabelece em terras alheias, com autorização do respectivo dono, sem pagar arrendamento, mas com determinadas obrigações, como sejam cuidar dos rebanhos, ajudar nas lides de campo e executar outros trabalhos.

Água-Benta: Cachaça, destinada a ser bebida ocultamente.

Água-de-cheiro: Perfume, extrato.

A laço e espora: Com muita dificuldade, com muito esforço, vencendo grandes obstáculos.

A la cria: Ao Deus-dará, à aventura. Foi-se a la cria, significa foi-se embora, foi-se ao Deus-dará, caiu no mundo.

Alambrado: Aramado. Cerca feita de arame para manter o gado nas invernadas ou potreiros.

A la pucha: Exprime admiração, espanto.

À meia guampa: expr. Meio embriagado, levemente ébrio.

Anca: s. Quarto traseiro dos quadrúpedes. Garupa do cavalo. O traseiro do vacum.

Aporreado: Cavalo mal domado, indomável, que não se dixa amansar. Aplica-se, também ao homem rebelde.

Arranca-rabo: Discussão acalorada, disputa, bate-boca.

Arreios: Conjunto de peças com que se arreia um cavalo para montar.

B

Badana: Pele macia e lavrada que se coloca, na encilha do cavalo de montaria, por cima dos pelegos ou do coxonilho, se houver.

Bagual: Cavalo manso que se tornou selvagem. Reprodutor, animal não castrado.

Baixeiro: Espécie de lã, integrante dos arreios, que põe no lombo do cavalo, por baixo da carona.

Barbaridade: Expressão de espanto, indiganação

Bater as botas: Morrer.

Bicheira: Ferida nos animais, contendo vermes depositados pelas moscas varejeiras. Para sua cura, além de medicação, são largamente utilizadas as simpatias e benzeduras.

Bidê: s. Mesinha de cabeceira. (Aportuguesado do francês bidet).

Biriva: s. Nome dado aos habitantes de Cima da Serra, descendentes de bandeirantes, ou aos tropeiros paulistas, os quais geralmente andavam em mulas e tinham um sotaque especial diferente do da fronteira ou da região baixa do Estado. Var.: beriva, beriba, biriba.

Bolicho: Casa de negócios de pequeno sortimento e de pouca importância. Bodega.

Bolicheiro: s. Dono de bolicho.

Braça-de-Sesmaria: Media antiga, de superfície, usada no Rio Grande do Sul. A braça-de-sesmaria mede 2,20 m por 6.600,00 ou seja 14.520,00 metros quadrados.

C

Cabresto: Peça de couro que é apresilhada ao buçal para segurar o cavalo ou o muar.

Cachaço: s. Porco não castrado, barrasco, varrão.

Cacho: A cola, o rabo do cavalo.

Cagaço: Grande susto, medo.

Camoatim: Um tipo de vespa

Campeiro: do campo

Campo de Lei: Campo de ótima qualidade.

Capão: Diz-se ao animal mal capado; Indivíduo fraco, covarde, vil; Pequeno mato isolado no meio do campo.

Capataz: Administrador de uma estância ou de uma charqueada. Pessoa que nas lides pastoris, é incumbida de chefiar o pessoal.

Carreira: s. Corrida de cavalos, em cancha reta. Quando participam da carreira mais de dois parelheiros, esta toma o nome de penca ou califórnia.

Caudilho: s. Chefe militar ; Manda-chuva.

Cavalo de Lei: Animal muito veloz, capaz de percorrer duas quadras (264m) em 16 segundos ou menos.

Chalana: s. Lanchão chato.

Chimango: Alcunha dada no Rio Grande do Sul aos partidários do governo na Revolução de 1929.

China: Descendente ou mulher de índio, ou pessoa de sexo feminino que apresenta alguns dos característicos étnicos das mulheres indígenas; Cabloca, mulher morena; Mulher de vida fácil; Esposa.
Cincha: s. Peça dos arreios que serve para firmar o lombilho ou o serigote sobre o lombo do animal.

Colhudo: adj. e s. Cavalo inteiro, não castrado. Pastor.; Figuradamente, diz-se do sujeito valente, que enfrenta o perigo, que
agüenta o repuxo.

Corcovear: curvetear

Cuiudo: adj. e s. O mesmo que colhudo.

Cusco: Cão pequeno, cão de raça ordinária. O mesmo que guaipeca, guaipé.

D

Daga: Adaga, facão. (Todo gaúcho tem uma na cintura, também muito usada para limpar os dentes)

De vereda: Imediatamente, de momento, de uma vez.

Dobrar o cotovelo: Beber, levantar o copo à boca.

Doma: Ato de domar. Ato de amansar um animal xucro.

Domador: Amansador de potros. Peão que monta animais xucros.

Duro de boca: Diz-se do animal que não obedece à ação das rédeas.

Duro de Pelar: Difícil de fazer, trabalhoso.

E

Embretado: p. p. Encerrado no brete.; Metido em apertos, em apuros, em dificuldades; enrascado, emaranhado.

Entrevero: Mistura, desordem, confusão de pessoas, animais ou objetos.

Erva-Caúna: Variedade de erva mate de má qualidade, amarga.

Erva-Lavada: Erva já sem fortidão por ter sservido para muitos mates.

Estar com o diabo no corpo: Estar furioso. Estar insuportável.

Estar com o pé no Estribo: Estar prestes a sair.

Estrela-Boieira: Estrela d´alva.

Estribo: s. Peça presa ao loro, de cada lado da sela, e na qual o cavaleiro firma o pé.

Estropiado: Diz-se o animal sentido dos cascos, com dificuldade de andar, em consequência de marchas por estradas pedregosas.

F

Facada: Pedido de dinheiro feito por undivíduo vadío, incapaz de trabalhar, que não pretende restituí-lo.

Facho: O ar livre. Usado na expressão sair do facho.
Fatiota: Conjunto de roupas do homem: calça, colete e paletó.

Fiambre: Alimento para viagem, geralmente carne fria, assada ou cosida.

Fazer a viagem do corvo: Sair e demorar muito a regressar.

Flete: Cavalo bom e de bela aparência, encilhado com luxo e elegância.

Flor de Tuna: um tipo de cactus

Funda: Estilingue, bodoque.

G

Gadaria: Porção de gado, grande quantidade de gado, o gado existente em uma estância ou em uma invernada.

Gado chimarrão: Gado alçado, xucro, sem costeio.

Gaita: Sanfona

Galpão: Construção existente nas estâncias destinadas ao abrigo de homens e de animais; O galpão característico do Rio Grande do Sul é uma contrução rústica, de regular tamanho, em geral de madeira bruta e parte de terra batida, onde o fogo de chão está sempre aceso. Serve de abrigo e aconchego à peonada da estância e a gualquer tropeiro ou gaudério que dele necessite.

Gato: Bebedeira, porre, embriaguez.

Gaudério: s. e adj. Pessoa

Graxaim: s. Guaraxaim, sorro, zorro. Pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas ou ensebadas, e de comer aves domésticas. Sai, geralmente, à noite. É muito comum em toda a campanha.

Gringo: s. Denominação dada ao estrangeiro em geral, com exceção do português e do hispano-americano.

Guaiaca: s. Cinto largo de couro macio, às vezes de couro de lontra ou de camurça, ordinariamente enfeitado com bordados ou com moedas de prata ou de ouro, que serve para o porte de armas e para guardar dinheiro e pequenos objetos.

Guaipeca: s. Cão pequeno, cusco, cachorrinho de pernas tortas, cãozinho ordinário, vira-lata, sem raça definida. Pequeno, de minguada estatura. ; Aplica-se, também, às pessoas, com sentido depreciativo.

Guapo: Forte, vigoroso, valente, bravo.

Guasca: Tira, corda de couro crú, isto é, não curtido;Homem rústico, forte, guapo, valente.
Guasqueaço: s. Pancada, golpe dado com guasca. Relhaço, relhada, chicotada, chibatada, correada, açoite.

Guri: s. Criança, menino, piazinho, serviçal para trabalhos leves nas estâncias.

H

Há Cachorro na Cancha: Significa que há alguma coisa atrapalhando a execução de determinado plano.

Haraganear: Andar solto o animal por muito tempo, sem prestar serviço algum.

I

Invernada: Grande extensão de campo cercado. Nas estâncias, geralmente, há diversas invernadas: para engordar, para cruzamento de raças, etc.

Iguaria: Culinária.

J

Jururu: Cabisbaixo, tristonho, abatido.

L

Lábia: Abilidade de conversa.

Légua: Medida itinerária equivalente a 3.000 braças ou 6.600 metros. O mesmo que légua de sesmaria.

M

Maludo: Cavalo inteiro, garanhão. Diz-se do animal com grandes testículos.

Mangueira: s. Grande curral construído de pedra ou de madeira, junto à casa da estância, destinado a encerrar o gado para
marcação, castração, cura de bicheiras, aparte e outros trabalhos.

Manotaço: Pancada que o cavalo dá com uma das patas dianteiras, ou com ambas; Bofetada, pancada com a mão dada por pessoa.

Maragato: nome dado aos sulistas que iniciaram a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul em 1893

N

Num Upa: Num abrir e fechar de olhos; De golpe; Rapidamente.

O

Oigalê: Exprime admiração, espanto, alegria.

Orelhano: Animal sem marca, nem sinal.

P

Paisano: Do mesmo país; Amigo, camarada.

Palanque: s. Esteio grosso e forte cravado no chão, com mais de dois metros de altura e trinta centímetros aproximadamente de diâmetro, localizado na mangueira ou curral, no qual se atam os animais, para doma, para cura de bicheiras ou outros serviços.

Papudo: s. e adj. Indivíduo que tem papo. Balaqueiro, jactancioso, blasonador. O termo é empregado para insultar, provocar, depreciar, menosprezar outra pessoa, embora esta não tenha papo.

Passar um pito: Repreender, descompor.

Patrão: Designação dada ao presidente de Centro de Tradições Gaúchas.

Patrão-Velho: Deus.

Pedra Moura: Pedra muito dura

Pelea: s. Peleja, pugilato, contenda, briga, rusga, disputa, combate, luta entre forças geligerantes.
Pelear: v. Brigar, lutar, combater, pelejar, teimar, disputar.

Petiço: s. Cavalo pequeno, curto, baixo.

Piá: s. Menino, guri, caboclinho.

Piquete: s. Pequeno potreiro, ao lado da casa, onde se põe ao pasto os animais utilizados diariamente.
Poncho: s. Espécie de capa de pano de lã, de forma retangular, ovalada ou redonda, com uma abertura no centro, por onde se enfia a cabeça. É feito geralmente de pano azul, com forro de baeta vermelha. É o agasalho tradicional do gaúcho do campo. Na cama de pelegos, serve de coberta. A cavalo, resguarda o cavaleiro da chuva e do frio.

Potrilho: s. Animal cavalar durante o período de amamentação, isto é, desde que nasce até dois anos de idade. Potranco, potreco, potranquinho.

Q

Queixo-Duro: Cavalo que não obedece facilmente a ação das rédeas.

Quero-Mana: Denominação de antigo bailado campestre, espécie de fandango. Canto popular executado ao som de viola.

R

Rebenque: s. Chicote curto, com o cabo retovado, com uma palma de couro na extremidade. Pequeno relho.

Regalo: Presente, brinde.

Relho: Chicote com cabo de madeira e açoiteira de tranças semelhantes à de laço, com um pedaço de guasca na ponta.

Reponte: Ato de tocar por diante o gado de um lugar para o outro.

Repontar: v. Tocar o gado por diante de um lugar para outro.

S

Sair Fedendo: Fugir à disparada.

Sanga: s. Pequeno curso d'água menor que um regato ou arroio.

Selin: Sela própria para uso da mulher.

Sesmaria: Antiga medida agrária correspondente a três léguas quadradas, ou seja a 13.068 hectares. São 3000 por 9000 braças; ou 6.600 por 19.800 metros; ou ainda, 130.680.000 metros quadrados.

Soga: s. Corda feita de couro, ou de fibra vegetal, ou, ainda, de crina de animal, utilizada para prender o cavalo à estaca ou ao pau-de-arrasto, quando é posto a pastar. ; Corda de couro torcido ou trançado, que liga entre si as pedras das boleadeiras. ; O termo é usado também em sentido figurado.

Surungo: s. Arrasta pé, baile de baixa classe, caroço.

T

Taco: Diz-se ao indivíduo capaz, hábil, corajoso. guapo.

Taipa: s. Represa de leivas, nas lavouras de arroz. Cerca de pedra, na região serrana.

Taita: Indivíduo valentão, destemido, guapo.

Tala: Nervura do centro da folha do jerivá. Chibata improvisada com a tala do jerivá ou com qualquer vara vlexivel.

Talagaço: Pancada com tala. Chicotaço.

Talho: s. Ferimento.

Tapera: s. Casa de campo, rancho, qualquer habitação abandonada, quase sempre em ruínas, com algumas paredes de pé e algum arvoredo velho. Adj. Diz-se da morada deserta, inabitada, triste.

Tirador: s. Espécie de avental de couro macio, ou pelego, que os laçadores usam pendente da cintura, do lado esquerdo, para proteger e o corpo do atrito do laço. Mesmo quando não está fazendo serviços em que utilize o laço, o homem da fronteira usa, freqüentemente, como parte da vestimenta, o seu tirador que, por vezes, é de luxo, enfeitado com franjas, bolsos e coldre para revólver.

Tosa: s. Tosquia, toso, esquila.

Tranco: Passo largo, firme e seguro, do cavalo ou do homem.

Tramposo: Intrometido, trapaceiro, velhaco.

Três-Marias: Boleadeiras.

Tronqueira: s. Cada um dos grossos esteios colocados nas porteiras, os quais são providos de buracos em que são passadas as varas que as fecham.

Tropeiro: s. Condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros. Pessoa que se ocupa em comprar e vender tropas de gado, de éguas ou de mulas. Peão que ajuda a conduzir a tropa, que tem por profissão ajudar a conduzir tropas. O trabalho do tropeiro é um dos mais ásperos, pois, além das dificuldades normais da lida com o gado, é feito ao relento, dia e noite, com chuva, com neve, com minuano, com soalheiras inclementes, exigindo sempre dedicação integral de quem o realiza.

U

Uma-de-pé: Uma briga, conflito, luta.

Urupuca: Armadilha para pegar passarinhos; Trapaça.

Usted: Você. Usado só na fronteira.

V

Vacaria: Grande número de vacas; Grande extensão de campo que os jesuítas reservavam para criação de gado bovino.

Varar: Atravessar, cruzar.

Vareio: Susto, sova, surra, repreensão.

Vaza: Vez, oportunidade.

Vil: Covarde, desanimado, fraco.

Vivente: Pessoa, criatura, indivíduo.

X

Xepa: Comida.

Xerenga: Faca velha, ordinária.

Xiru: O mesmo que chiru.

Xucro: Diz-se ao animal ainda não domado, bravio arrisco.

Z

Zarro: Incômodo, difícil de fazer, chato.

Zunir: Ir-se apressadamente.
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
Mickimba
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GAÚCHO DA FRONTEIRA

Todos os brasileiros já devem ter ouvido falar na expressão GAÚCHO DA FRONTEIRA.

Os brasileiros costumam brincar que "gaúcho é gay". Essa brincadeira é oriunda da fama internacional de Pelotas. Pois infelizmente esta cidade maldita está cravada no interior do Rio Grande do Sul.... Se Pelotas estivesse em São Paulo, a fama com certeza seria dos Paulistas...

Mas existe no Rio Grande do Sul uma figura peculiar, o famoso GAÚCHO DA FRONTEIRA...

Esse cidadão é praticamente um aborígene brasileiro. Seu idoma é o portunhol, ele não sabe falar nem o português e nem o espanhol, mas seu dialeto é uma mistura escruxula dos dois idiomas.

O Gaúcho da Fronteira é grosso. Anda sempre com uma adaga na cintura, e para ele sua mulher é sua propriedade assim como seu gado.

O Gaúcho da Fronteira ultrapassa todos os limites do preconceito. É capaz de degolar um homossexual apenas por respirar ao lado dele.

O Gaúcho da Fronteira usa bombacha 24 horas por dia, seu churrasco é feito em um buraco no chão, e costuma usar uma faca para limpar os dentes.

Para o Gaúcho da Fronteira, o Rio Grande do Sul se limita às cidades de Bagé, Alegrete, São Borja e Uruguaiana, sendo esta última a capital de seu estado peculiar.

O Gaúcho da Fronteira não leva desaforo para casa, e costuma dizer que com ele a "bala é no bucho".

Todo Gaúcho da Fronteira tem um aquário em casa, pois um famoso conto popular dos lados de Uruguaiana implatou na cabeça destes indívidos que "quem não tem aquário em casa é viad*".

O Gaúcho da Fronteira é um xucro de campanha, é um peão satisfeito de bombacha folgada, atropela a fome cortando a costela e a poeira na goela num trago de guampa.

O Gaúcho da Fronteira levanta bem cedo e já toma um mate amargo, e quando fica um dia na cidade a tristeza lhe invade, e se encharca de canha.

O Gaúcho da Fronteira é sem dúvida uma figura peculiar no Estado Gaúcho. Vive como se tempo tivesse parado, mas graças a ele a cultura gaúcha segue viva até os dias de hoje.
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
Jovi
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Mickimba escreveu:Guri: s. Criança, menino, piazinho, serviçal para trabalhos leves nas estâncias.
E ainda ficam chamando agente de Guri toda hora... olha só... :twisted:
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

[]´s Jovi
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Mickimba
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hehehe... é que a expressão é ampla... rsrsrs
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mcfilipi
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uma que eu ri demais:

"cheguei em casa, e disse pre minha chinoca, olhando bem no grão dos olho dela"
Mário C. Filipi (Viageiros MT/ CPI)
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Mickimba
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mcfilipi escreveu:uma que eu ri demais:

"cheguei em casa, e disse pre minha chinoca, olhando bem no grão dos olho dela"
hahahaha... Esse é o tipico linguajar do Gaúcho da Fronteira....

Chinoca é uma variação de China... Que também significa mulher, esposa...
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L340
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Uma vez me disseram que no sul chamam bêbado de Borracho, igual em espanhol.

Gíria é embaçado, até hoje eu não sei o que é Cojaque no idioma Baianês.
Monaski
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Pai D'egua = Muito bom, excelente...
Éras (égua)= Esclamando...
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gildalfer
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- Bergamota ou Vergamota - Tangerina, mixirica

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Tio Giba
O encanto de viajar está na própria viagem (M.Quintana)
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