Dicionário regional
Moderadores: Administradores, Moderadores, Colaboradores
Bom pessoal, como estamos falando de todo esse Brasilzão,as vezes, as gírias ou termos regionais são TÃO diferentes que não conseguimos entender bem o que as pessoas querem dizer, então, resolvi abrir um tópico com um dicionário para melhor entendimento dos membros desse forum...rsrsrsrs...
Ana
Aeeee Ana, gostei...
Vou contribuir com algumas girias gaúchas, assim todos vocês vão poder manter um bom diálogo com o Cros quando vierem para o Sul...
A
Abrir cancha: Abrir espaço para alguém passar.
A cabresto: Conduzido pelo cabresto; submetido.
Açoiteira: Parte do relho ou rebenque, constituída de tira ou tiras de couro, trançadas ou justapostas, com a qual se castigaa o animal de montaria ou de tração.
Acolherar: Unir dois animais por meio de uma pequena guasca amarrada ao pescoço; Unir, juntar, com relação a pessoas.
Afeitar: Cortar a barba.
Agregado: Pessoa pobre que se estabelece em terras alheias, com autorização do respectivo dono, sem pagar arrendamento, mas com determinadas obrigações, como sejam cuidar dos rebanhos, ajudar nas lides de campo e executar outros trabalhos.
Água-Benta: Cachaça, destinada a ser bebida ocultamente.
Água-de-cheiro: Perfume, extrato.
A laço e espora: Com muita dificuldade, com muito esforço, vencendo grandes obstáculos.
A la cria: Ao Deus-dará, à aventura. Foi-se a la cria, significa foi-se embora, foi-se ao Deus-dará, caiu no mundo.
Alambrado: Aramado. Cerca feita de arame para manter o gado nas invernadas ou potreiros.
A la pucha: Exprime admiração, espanto.
À meia guampa: expr. Meio embriagado, levemente ébrio.
Anca: s. Quarto traseiro dos quadrúpedes. Garupa do cavalo. O traseiro do vacum.
Aporreado: Cavalo mal domado, indomável, que não se dixa amansar. Aplica-se, também ao homem rebelde.
Arranca-rabo: Discussão acalorada, disputa, bate-boca.
Arreios: Conjunto de peças com que se arreia um cavalo para montar.
B
Badana: Pele macia e lavrada que se coloca, na encilha do cavalo de montaria, por cima dos pelegos ou do coxonilho, se houver.
Bagual: Cavalo manso que se tornou selvagem. Reprodutor, animal não castrado.
Baixeiro: Espécie de lã, integrante dos arreios, que põe no lombo do cavalo, por baixo da carona.
Barbaridade: Expressão de espanto, indiganação
Bater as botas: Morrer.
Bicheira: Ferida nos animais, contendo vermes depositados pelas moscas varejeiras. Para sua cura, além de medicação, são largamente utilizadas as simpatias e benzeduras.
Bidê: s. Mesinha de cabeceira. (Aportuguesado do francês bidet).
Biriva: s. Nome dado aos habitantes de Cima da Serra, descendentes de bandeirantes, ou aos tropeiros paulistas, os quais geralmente andavam em mulas e tinham um sotaque especial diferente do da fronteira ou da região baixa do Estado. Var.: beriva, beriba, biriba.
Bolicho: Casa de negócios de pequeno sortimento e de pouca importância. Bodega.
Bolicheiro: s. Dono de bolicho.
Braça-de-Sesmaria: Media antiga, de superfície, usada no Rio Grande do Sul. A braça-de-sesmaria mede 2,20 m por 6.600,00 ou seja 14.520,00 metros quadrados.
C
Cabresto: Peça de couro que é apresilhada ao buçal para segurar o cavalo ou o muar.
Cachaço: s. Porco não castrado, barrasco, varrão.
Cacho: A cola, o rabo do cavalo.
Cagaço: Grande susto, medo.
Camoatim: Um tipo de vespa
Campeiro: do campo
Campo de Lei: Campo de ótima qualidade.
Capão: Diz-se ao animal mal capado; Indivíduo fraco, covarde, vil; Pequeno mato isolado no meio do campo.
Capataz: Administrador de uma estância ou de uma charqueada. Pessoa que nas lides pastoris, é incumbida de chefiar o pessoal.
Carreira: s. Corrida de cavalos, em cancha reta. Quando participam da carreira mais de dois parelheiros, esta toma o nome de penca ou califórnia.
Caudilho: s. Chefe militar ; Manda-chuva.
Cavalo de Lei: Animal muito veloz, capaz de percorrer duas quadras (264m) em 16 segundos ou menos.
Chalana: s. Lanchão chato.
Chimango: Alcunha dada no Rio Grande do Sul aos partidários do governo na Revolução de 1929.
China: Descendente ou mulher de índio, ou pessoa de sexo feminino que apresenta alguns dos característicos étnicos das mulheres indígenas; Cabloca, mulher morena; Mulher de vida fácil; Esposa.
Cincha: s. Peça dos arreios que serve para firmar o lombilho ou o serigote sobre o lombo do animal.
Colhudo: adj. e s. Cavalo inteiro, não castrado. Pastor.; Figuradamente, diz-se do sujeito valente, que enfrenta o perigo, que
agüenta o repuxo.
Corcovear: curvetear
Cuiudo: adj. e s. O mesmo que colhudo.
Cusco: Cão pequeno, cão de raça ordinária. O mesmo que guaipeca, guaipé.
D
Daga: Adaga, facão. (Todo gaúcho tem uma na cintura, também muito usada para limpar os dentes)
De vereda: Imediatamente, de momento, de uma vez.
Dobrar o cotovelo: Beber, levantar o copo à boca.
Doma: Ato de domar. Ato de amansar um animal xucro.
Domador: Amansador de potros. Peão que monta animais xucros.
Duro de boca: Diz-se do animal que não obedece à ação das rédeas.
Duro de Pelar: Difícil de fazer, trabalhoso.
E
Embretado: p. p. Encerrado no brete.; Metido em apertos, em apuros, em dificuldades; enrascado, emaranhado.
Entrevero: Mistura, desordem, confusão de pessoas, animais ou objetos.
Erva-Caúna: Variedade de erva mate de má qualidade, amarga.
Erva-Lavada: Erva já sem fortidão por ter sservido para muitos mates.
Estar com o diabo no corpo: Estar furioso. Estar insuportável.
Estar com o pé no Estribo: Estar prestes a sair.
Estrela-Boieira: Estrela d´alva.
Estribo: s. Peça presa ao loro, de cada lado da sela, e na qual o cavaleiro firma o pé.
Estropiado: Diz-se o animal sentido dos cascos, com dificuldade de andar, em consequência de marchas por estradas pedregosas.
F
Facada: Pedido de dinheiro feito por undivíduo vadío, incapaz de trabalhar, que não pretende restituí-lo.
Facho: O ar livre. Usado na expressão sair do facho.
Fatiota: Conjunto de roupas do homem: calça, colete e paletó.
Fiambre: Alimento para viagem, geralmente carne fria, assada ou cosida.
Fazer a viagem do corvo: Sair e demorar muito a regressar.
Flete: Cavalo bom e de bela aparência, encilhado com luxo e elegância.
Flor de Tuna: um tipo de cactus
Funda: Estilingue, bodoque.
G
Gadaria: Porção de gado, grande quantidade de gado, o gado existente em uma estância ou em uma invernada.
Gado chimarrão: Gado alçado, xucro, sem costeio.
Gaita: Sanfona
Galpão: Construção existente nas estâncias destinadas ao abrigo de homens e de animais; O galpão característico do Rio Grande do Sul é uma contrução rústica, de regular tamanho, em geral de madeira bruta e parte de terra batida, onde o fogo de chão está sempre aceso. Serve de abrigo e aconchego à peonada da estância e a gualquer tropeiro ou gaudério que dele necessite.
Gato: Bebedeira, porre, embriaguez.
Gaudério: s. e adj. Pessoa
Graxaim: s. Guaraxaim, sorro, zorro. Pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas ou ensebadas, e de comer aves domésticas. Sai, geralmente, à noite. É muito comum em toda a campanha.
Gringo: s. Denominação dada ao estrangeiro em geral, com exceção do português e do hispano-americano.
Guaiaca: s. Cinto largo de couro macio, às vezes de couro de lontra ou de camurça, ordinariamente enfeitado com bordados ou com moedas de prata ou de ouro, que serve para o porte de armas e para guardar dinheiro e pequenos objetos.
Guaipeca: s. Cão pequeno, cusco, cachorrinho de pernas tortas, cãozinho ordinário, vira-lata, sem raça definida. Pequeno, de minguada estatura. ; Aplica-se, também, às pessoas, com sentido depreciativo.
Guapo: Forte, vigoroso, valente, bravo.
Guasca: Tira, corda de couro crú, isto é, não curtido;Homem rústico, forte, guapo, valente.
Guasqueaço: s. Pancada, golpe dado com guasca. Relhaço, relhada, chicotada, chibatada, correada, açoite.
Guri: s. Criança, menino, piazinho, serviçal para trabalhos leves nas estâncias.
H
Há Cachorro na Cancha: Significa que há alguma coisa atrapalhando a execução de determinado plano.
Haraganear: Andar solto o animal por muito tempo, sem prestar serviço algum.
I
Invernada: Grande extensão de campo cercado. Nas estâncias, geralmente, há diversas invernadas: para engordar, para cruzamento de raças, etc.
Iguaria: Culinária.
J
Jururu: Cabisbaixo, tristonho, abatido.
L
Lábia: Abilidade de conversa.
Légua: Medida itinerária equivalente a 3.000 braças ou 6.600 metros. O mesmo que légua de sesmaria.
M
Maludo: Cavalo inteiro, garanhão. Diz-se do animal com grandes testículos.
Mangueira: s. Grande curral construído de pedra ou de madeira, junto à casa da estância, destinado a encerrar o gado para
marcação, castração, cura de bicheiras, aparte e outros trabalhos.
Manotaço: Pancada que o cavalo dá com uma das patas dianteiras, ou com ambas; Bofetada, pancada com a mão dada por pessoa.
Maragato: nome dado aos sulistas que iniciaram a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul em 1893
N
Num Upa: Num abrir e fechar de olhos; De golpe; Rapidamente.
O
Oigalê: Exprime admiração, espanto, alegria.
Orelhano: Animal sem marca, nem sinal.
P
Paisano: Do mesmo país; Amigo, camarada.
Palanque: s. Esteio grosso e forte cravado no chão, com mais de dois metros de altura e trinta centímetros aproximadamente de diâmetro, localizado na mangueira ou curral, no qual se atam os animais, para doma, para cura de bicheiras ou outros serviços.
Papudo: s. e adj. Indivíduo que tem papo. Balaqueiro, jactancioso, blasonador. O termo é empregado para insultar, provocar, depreciar, menosprezar outra pessoa, embora esta não tenha papo.
Passar um pito: Repreender, descompor.
Patrão: Designação dada ao presidente de Centro de Tradições Gaúchas.
Patrão-Velho: Deus.
Pedra Moura: Pedra muito dura
Pelea: s. Peleja, pugilato, contenda, briga, rusga, disputa, combate, luta entre forças geligerantes.
Pelear: v. Brigar, lutar, combater, pelejar, teimar, disputar.
Petiço: s. Cavalo pequeno, curto, baixo.
Piá: s. Menino, guri, caboclinho.
Piquete: s. Pequeno potreiro, ao lado da casa, onde se põe ao pasto os animais utilizados diariamente.
Poncho: s. Espécie de capa de pano de lã, de forma retangular, ovalada ou redonda, com uma abertura no centro, por onde se enfia a cabeça. É feito geralmente de pano azul, com forro de baeta vermelha. É o agasalho tradicional do gaúcho do campo. Na cama de pelegos, serve de coberta. A cavalo, resguarda o cavaleiro da chuva e do frio.
Potrilho: s. Animal cavalar durante o período de amamentação, isto é, desde que nasce até dois anos de idade. Potranco, potreco, potranquinho.
Q
Queixo-Duro: Cavalo que não obedece facilmente a ação das rédeas.
Quero-Mana: Denominação de antigo bailado campestre, espécie de fandango. Canto popular executado ao som de viola.
R
Rebenque: s. Chicote curto, com o cabo retovado, com uma palma de couro na extremidade. Pequeno relho.
Regalo: Presente, brinde.
Relho: Chicote com cabo de madeira e açoiteira de tranças semelhantes à de laço, com um pedaço de guasca na ponta.
Reponte: Ato de tocar por diante o gado de um lugar para o outro.
Repontar: v. Tocar o gado por diante de um lugar para outro.
S
Sair Fedendo: Fugir à disparada.
Sanga: s. Pequeno curso d'água menor que um regato ou arroio.
Selin: Sela própria para uso da mulher.
Sesmaria: Antiga medida agrária correspondente a três léguas quadradas, ou seja a 13.068 hectares. São 3000 por 9000 braças; ou 6.600 por 19.800 metros; ou ainda, 130.680.000 metros quadrados.
Soga: s. Corda feita de couro, ou de fibra vegetal, ou, ainda, de crina de animal, utilizada para prender o cavalo à estaca ou ao pau-de-arrasto, quando é posto a pastar. ; Corda de couro torcido ou trançado, que liga entre si as pedras das boleadeiras. ; O termo é usado também em sentido figurado.
Surungo: s. Arrasta pé, baile de baixa classe, caroço.
T
Taco: Diz-se ao indivíduo capaz, hábil, corajoso. guapo.
Taipa: s. Represa de leivas, nas lavouras de arroz. Cerca de pedra, na região serrana.
Taita: Indivíduo valentão, destemido, guapo.
Tala: Nervura do centro da folha do jerivá. Chibata improvisada com a tala do jerivá ou com qualquer vara vlexivel.
Talagaço: Pancada com tala. Chicotaço.
Talho: s. Ferimento.
Tapera: s. Casa de campo, rancho, qualquer habitação abandonada, quase sempre em ruínas, com algumas paredes de pé e algum arvoredo velho. Adj. Diz-se da morada deserta, inabitada, triste.
Tirador: s. Espécie de avental de couro macio, ou pelego, que os laçadores usam pendente da cintura, do lado esquerdo, para proteger e o corpo do atrito do laço. Mesmo quando não está fazendo serviços em que utilize o laço, o homem da fronteira usa, freqüentemente, como parte da vestimenta, o seu tirador que, por vezes, é de luxo, enfeitado com franjas, bolsos e coldre para revólver.
Tosa: s. Tosquia, toso, esquila.
Tranco: Passo largo, firme e seguro, do cavalo ou do homem.
Tramposo: Intrometido, trapaceiro, velhaco.
Três-Marias: Boleadeiras.
Tronqueira: s. Cada um dos grossos esteios colocados nas porteiras, os quais são providos de buracos em que são passadas as varas que as fecham.
Tropeiro: s. Condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros. Pessoa que se ocupa em comprar e vender tropas de gado, de éguas ou de mulas. Peão que ajuda a conduzir a tropa, que tem por profissão ajudar a conduzir tropas. O trabalho do tropeiro é um dos mais ásperos, pois, além das dificuldades normais da lida com o gado, é feito ao relento, dia e noite, com chuva, com neve, com minuano, com soalheiras inclementes, exigindo sempre dedicação integral de quem o realiza.
U
Uma-de-pé: Uma briga, conflito, luta.
Urupuca: Armadilha para pegar passarinhos; Trapaça.
Usted: Você. Usado só na fronteira.
V
Vacaria: Grande número de vacas; Grande extensão de campo que os jesuítas reservavam para criação de gado bovino.
Varar: Atravessar, cruzar.
Vareio: Susto, sova, surra, repreensão.
Vaza: Vez, oportunidade.
Vil: Covarde, desanimado, fraco.
Vivente: Pessoa, criatura, indivíduo.
X
Xepa: Comida.
Xerenga: Faca velha, ordinária.
Xiru: O mesmo que chiru.
Xucro: Diz-se ao animal ainda não domado, bravio arrisco.
Z
Zarro: Incômodo, difícil de fazer, chato.
Zunir: Ir-se apressadamente.
Vou contribuir com algumas girias gaúchas, assim todos vocês vão poder manter um bom diálogo com o Cros quando vierem para o Sul...
A
Abrir cancha: Abrir espaço para alguém passar.
A cabresto: Conduzido pelo cabresto; submetido.
Açoiteira: Parte do relho ou rebenque, constituída de tira ou tiras de couro, trançadas ou justapostas, com a qual se castigaa o animal de montaria ou de tração.
Acolherar: Unir dois animais por meio de uma pequena guasca amarrada ao pescoço; Unir, juntar, com relação a pessoas.
Afeitar: Cortar a barba.
Agregado: Pessoa pobre que se estabelece em terras alheias, com autorização do respectivo dono, sem pagar arrendamento, mas com determinadas obrigações, como sejam cuidar dos rebanhos, ajudar nas lides de campo e executar outros trabalhos.
Água-Benta: Cachaça, destinada a ser bebida ocultamente.
Água-de-cheiro: Perfume, extrato.
A laço e espora: Com muita dificuldade, com muito esforço, vencendo grandes obstáculos.
A la cria: Ao Deus-dará, à aventura. Foi-se a la cria, significa foi-se embora, foi-se ao Deus-dará, caiu no mundo.
Alambrado: Aramado. Cerca feita de arame para manter o gado nas invernadas ou potreiros.
A la pucha: Exprime admiração, espanto.
À meia guampa: expr. Meio embriagado, levemente ébrio.
Anca: s. Quarto traseiro dos quadrúpedes. Garupa do cavalo. O traseiro do vacum.
Aporreado: Cavalo mal domado, indomável, que não se dixa amansar. Aplica-se, também ao homem rebelde.
Arranca-rabo: Discussão acalorada, disputa, bate-boca.
Arreios: Conjunto de peças com que se arreia um cavalo para montar.
B
Badana: Pele macia e lavrada que se coloca, na encilha do cavalo de montaria, por cima dos pelegos ou do coxonilho, se houver.
Bagual: Cavalo manso que se tornou selvagem. Reprodutor, animal não castrado.
Baixeiro: Espécie de lã, integrante dos arreios, que põe no lombo do cavalo, por baixo da carona.
Barbaridade: Expressão de espanto, indiganação
Bater as botas: Morrer.
Bicheira: Ferida nos animais, contendo vermes depositados pelas moscas varejeiras. Para sua cura, além de medicação, são largamente utilizadas as simpatias e benzeduras.
Bidê: s. Mesinha de cabeceira. (Aportuguesado do francês bidet).
Biriva: s. Nome dado aos habitantes de Cima da Serra, descendentes de bandeirantes, ou aos tropeiros paulistas, os quais geralmente andavam em mulas e tinham um sotaque especial diferente do da fronteira ou da região baixa do Estado. Var.: beriva, beriba, biriba.
Bolicho: Casa de negócios de pequeno sortimento e de pouca importância. Bodega.
Bolicheiro: s. Dono de bolicho.
Braça-de-Sesmaria: Media antiga, de superfície, usada no Rio Grande do Sul. A braça-de-sesmaria mede 2,20 m por 6.600,00 ou seja 14.520,00 metros quadrados.
C
Cabresto: Peça de couro que é apresilhada ao buçal para segurar o cavalo ou o muar.
Cachaço: s. Porco não castrado, barrasco, varrão.
Cacho: A cola, o rabo do cavalo.
Cagaço: Grande susto, medo.
Camoatim: Um tipo de vespa
Campeiro: do campo
Campo de Lei: Campo de ótima qualidade.
Capão: Diz-se ao animal mal capado; Indivíduo fraco, covarde, vil; Pequeno mato isolado no meio do campo.
Capataz: Administrador de uma estância ou de uma charqueada. Pessoa que nas lides pastoris, é incumbida de chefiar o pessoal.
Carreira: s. Corrida de cavalos, em cancha reta. Quando participam da carreira mais de dois parelheiros, esta toma o nome de penca ou califórnia.
Caudilho: s. Chefe militar ; Manda-chuva.
Cavalo de Lei: Animal muito veloz, capaz de percorrer duas quadras (264m) em 16 segundos ou menos.
Chalana: s. Lanchão chato.
Chimango: Alcunha dada no Rio Grande do Sul aos partidários do governo na Revolução de 1929.
China: Descendente ou mulher de índio, ou pessoa de sexo feminino que apresenta alguns dos característicos étnicos das mulheres indígenas; Cabloca, mulher morena; Mulher de vida fácil; Esposa.
Cincha: s. Peça dos arreios que serve para firmar o lombilho ou o serigote sobre o lombo do animal.
Colhudo: adj. e s. Cavalo inteiro, não castrado. Pastor.; Figuradamente, diz-se do sujeito valente, que enfrenta o perigo, que
agüenta o repuxo.
Corcovear: curvetear
Cuiudo: adj. e s. O mesmo que colhudo.
Cusco: Cão pequeno, cão de raça ordinária. O mesmo que guaipeca, guaipé.
D
Daga: Adaga, facão. (Todo gaúcho tem uma na cintura, também muito usada para limpar os dentes)
De vereda: Imediatamente, de momento, de uma vez.
Dobrar o cotovelo: Beber, levantar o copo à boca.
Doma: Ato de domar. Ato de amansar um animal xucro.
Domador: Amansador de potros. Peão que monta animais xucros.
Duro de boca: Diz-se do animal que não obedece à ação das rédeas.
Duro de Pelar: Difícil de fazer, trabalhoso.
E
Embretado: p. p. Encerrado no brete.; Metido em apertos, em apuros, em dificuldades; enrascado, emaranhado.
Entrevero: Mistura, desordem, confusão de pessoas, animais ou objetos.
Erva-Caúna: Variedade de erva mate de má qualidade, amarga.
Erva-Lavada: Erva já sem fortidão por ter sservido para muitos mates.
Estar com o diabo no corpo: Estar furioso. Estar insuportável.
Estar com o pé no Estribo: Estar prestes a sair.
Estrela-Boieira: Estrela d´alva.
Estribo: s. Peça presa ao loro, de cada lado da sela, e na qual o cavaleiro firma o pé.
Estropiado: Diz-se o animal sentido dos cascos, com dificuldade de andar, em consequência de marchas por estradas pedregosas.
F
Facada: Pedido de dinheiro feito por undivíduo vadío, incapaz de trabalhar, que não pretende restituí-lo.
Facho: O ar livre. Usado na expressão sair do facho.
Fatiota: Conjunto de roupas do homem: calça, colete e paletó.
Fiambre: Alimento para viagem, geralmente carne fria, assada ou cosida.
Fazer a viagem do corvo: Sair e demorar muito a regressar.
Flete: Cavalo bom e de bela aparência, encilhado com luxo e elegância.
Flor de Tuna: um tipo de cactus
Funda: Estilingue, bodoque.
G
Gadaria: Porção de gado, grande quantidade de gado, o gado existente em uma estância ou em uma invernada.
Gado chimarrão: Gado alçado, xucro, sem costeio.
Gaita: Sanfona
Galpão: Construção existente nas estâncias destinadas ao abrigo de homens e de animais; O galpão característico do Rio Grande do Sul é uma contrução rústica, de regular tamanho, em geral de madeira bruta e parte de terra batida, onde o fogo de chão está sempre aceso. Serve de abrigo e aconchego à peonada da estância e a gualquer tropeiro ou gaudério que dele necessite.
Gato: Bebedeira, porre, embriaguez.
Gaudério: s. e adj. Pessoa
Graxaim: s. Guaraxaim, sorro, zorro. Pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas ou ensebadas, e de comer aves domésticas. Sai, geralmente, à noite. É muito comum em toda a campanha.
Gringo: s. Denominação dada ao estrangeiro em geral, com exceção do português e do hispano-americano.
Guaiaca: s. Cinto largo de couro macio, às vezes de couro de lontra ou de camurça, ordinariamente enfeitado com bordados ou com moedas de prata ou de ouro, que serve para o porte de armas e para guardar dinheiro e pequenos objetos.
Guaipeca: s. Cão pequeno, cusco, cachorrinho de pernas tortas, cãozinho ordinário, vira-lata, sem raça definida. Pequeno, de minguada estatura. ; Aplica-se, também, às pessoas, com sentido depreciativo.
Guapo: Forte, vigoroso, valente, bravo.
Guasca: Tira, corda de couro crú, isto é, não curtido;Homem rústico, forte, guapo, valente.
Guasqueaço: s. Pancada, golpe dado com guasca. Relhaço, relhada, chicotada, chibatada, correada, açoite.
Guri: s. Criança, menino, piazinho, serviçal para trabalhos leves nas estâncias.
H
Há Cachorro na Cancha: Significa que há alguma coisa atrapalhando a execução de determinado plano.
Haraganear: Andar solto o animal por muito tempo, sem prestar serviço algum.
I
Invernada: Grande extensão de campo cercado. Nas estâncias, geralmente, há diversas invernadas: para engordar, para cruzamento de raças, etc.
Iguaria: Culinária.
J
Jururu: Cabisbaixo, tristonho, abatido.
L
Lábia: Abilidade de conversa.
Légua: Medida itinerária equivalente a 3.000 braças ou 6.600 metros. O mesmo que légua de sesmaria.
M
Maludo: Cavalo inteiro, garanhão. Diz-se do animal com grandes testículos.
Mangueira: s. Grande curral construído de pedra ou de madeira, junto à casa da estância, destinado a encerrar o gado para
marcação, castração, cura de bicheiras, aparte e outros trabalhos.
Manotaço: Pancada que o cavalo dá com uma das patas dianteiras, ou com ambas; Bofetada, pancada com a mão dada por pessoa.
Maragato: nome dado aos sulistas que iniciaram a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul em 1893
N
Num Upa: Num abrir e fechar de olhos; De golpe; Rapidamente.
O
Oigalê: Exprime admiração, espanto, alegria.
Orelhano: Animal sem marca, nem sinal.
P
Paisano: Do mesmo país; Amigo, camarada.
Palanque: s. Esteio grosso e forte cravado no chão, com mais de dois metros de altura e trinta centímetros aproximadamente de diâmetro, localizado na mangueira ou curral, no qual se atam os animais, para doma, para cura de bicheiras ou outros serviços.
Papudo: s. e adj. Indivíduo que tem papo. Balaqueiro, jactancioso, blasonador. O termo é empregado para insultar, provocar, depreciar, menosprezar outra pessoa, embora esta não tenha papo.
Passar um pito: Repreender, descompor.
Patrão: Designação dada ao presidente de Centro de Tradições Gaúchas.
Patrão-Velho: Deus.
Pedra Moura: Pedra muito dura
Pelea: s. Peleja, pugilato, contenda, briga, rusga, disputa, combate, luta entre forças geligerantes.
Pelear: v. Brigar, lutar, combater, pelejar, teimar, disputar.
Petiço: s. Cavalo pequeno, curto, baixo.
Piá: s. Menino, guri, caboclinho.
Piquete: s. Pequeno potreiro, ao lado da casa, onde se põe ao pasto os animais utilizados diariamente.
Poncho: s. Espécie de capa de pano de lã, de forma retangular, ovalada ou redonda, com uma abertura no centro, por onde se enfia a cabeça. É feito geralmente de pano azul, com forro de baeta vermelha. É o agasalho tradicional do gaúcho do campo. Na cama de pelegos, serve de coberta. A cavalo, resguarda o cavaleiro da chuva e do frio.
Potrilho: s. Animal cavalar durante o período de amamentação, isto é, desde que nasce até dois anos de idade. Potranco, potreco, potranquinho.
Q
Queixo-Duro: Cavalo que não obedece facilmente a ação das rédeas.
Quero-Mana: Denominação de antigo bailado campestre, espécie de fandango. Canto popular executado ao som de viola.
R
Rebenque: s. Chicote curto, com o cabo retovado, com uma palma de couro na extremidade. Pequeno relho.
Regalo: Presente, brinde.
Relho: Chicote com cabo de madeira e açoiteira de tranças semelhantes à de laço, com um pedaço de guasca na ponta.
Reponte: Ato de tocar por diante o gado de um lugar para o outro.
Repontar: v. Tocar o gado por diante de um lugar para outro.
S
Sair Fedendo: Fugir à disparada.
Sanga: s. Pequeno curso d'água menor que um regato ou arroio.
Selin: Sela própria para uso da mulher.
Sesmaria: Antiga medida agrária correspondente a três léguas quadradas, ou seja a 13.068 hectares. São 3000 por 9000 braças; ou 6.600 por 19.800 metros; ou ainda, 130.680.000 metros quadrados.
Soga: s. Corda feita de couro, ou de fibra vegetal, ou, ainda, de crina de animal, utilizada para prender o cavalo à estaca ou ao pau-de-arrasto, quando é posto a pastar. ; Corda de couro torcido ou trançado, que liga entre si as pedras das boleadeiras. ; O termo é usado também em sentido figurado.
Surungo: s. Arrasta pé, baile de baixa classe, caroço.
T
Taco: Diz-se ao indivíduo capaz, hábil, corajoso. guapo.
Taipa: s. Represa de leivas, nas lavouras de arroz. Cerca de pedra, na região serrana.
Taita: Indivíduo valentão, destemido, guapo.
Tala: Nervura do centro da folha do jerivá. Chibata improvisada com a tala do jerivá ou com qualquer vara vlexivel.
Talagaço: Pancada com tala. Chicotaço.
Talho: s. Ferimento.
Tapera: s. Casa de campo, rancho, qualquer habitação abandonada, quase sempre em ruínas, com algumas paredes de pé e algum arvoredo velho. Adj. Diz-se da morada deserta, inabitada, triste.
Tirador: s. Espécie de avental de couro macio, ou pelego, que os laçadores usam pendente da cintura, do lado esquerdo, para proteger e o corpo do atrito do laço. Mesmo quando não está fazendo serviços em que utilize o laço, o homem da fronteira usa, freqüentemente, como parte da vestimenta, o seu tirador que, por vezes, é de luxo, enfeitado com franjas, bolsos e coldre para revólver.
Tosa: s. Tosquia, toso, esquila.
Tranco: Passo largo, firme e seguro, do cavalo ou do homem.
Tramposo: Intrometido, trapaceiro, velhaco.
Três-Marias: Boleadeiras.
Tronqueira: s. Cada um dos grossos esteios colocados nas porteiras, os quais são providos de buracos em que são passadas as varas que as fecham.
Tropeiro: s. Condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros. Pessoa que se ocupa em comprar e vender tropas de gado, de éguas ou de mulas. Peão que ajuda a conduzir a tropa, que tem por profissão ajudar a conduzir tropas. O trabalho do tropeiro é um dos mais ásperos, pois, além das dificuldades normais da lida com o gado, é feito ao relento, dia e noite, com chuva, com neve, com minuano, com soalheiras inclementes, exigindo sempre dedicação integral de quem o realiza.
U
Uma-de-pé: Uma briga, conflito, luta.
Urupuca: Armadilha para pegar passarinhos; Trapaça.
Usted: Você. Usado só na fronteira.
V
Vacaria: Grande número de vacas; Grande extensão de campo que os jesuítas reservavam para criação de gado bovino.
Varar: Atravessar, cruzar.
Vareio: Susto, sova, surra, repreensão.
Vaza: Vez, oportunidade.
Vil: Covarde, desanimado, fraco.
Vivente: Pessoa, criatura, indivíduo.
X
Xepa: Comida.
Xerenga: Faca velha, ordinária.
Xiru: O mesmo que chiru.
Xucro: Diz-se ao animal ainda não domado, bravio arrisco.
Z
Zarro: Incômodo, difícil de fazer, chato.
Zunir: Ir-se apressadamente.
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
GAÚCHO DA FRONTEIRA
Todos os brasileiros já devem ter ouvido falar na expressão GAÚCHO DA FRONTEIRA.
Os brasileiros costumam brincar que "gaúcho é gay". Essa brincadeira é oriunda da fama internacional de Pelotas. Pois infelizmente esta cidade maldita está cravada no interior do Rio Grande do Sul.... Se Pelotas estivesse em São Paulo, a fama com certeza seria dos Paulistas...
Mas existe no Rio Grande do Sul uma figura peculiar, o famoso GAÚCHO DA FRONTEIRA...
Esse cidadão é praticamente um aborígene brasileiro. Seu idoma é o portunhol, ele não sabe falar nem o português e nem o espanhol, mas seu dialeto é uma mistura escruxula dos dois idiomas.
O Gaúcho da Fronteira é grosso. Anda sempre com uma adaga na cintura, e para ele sua mulher é sua propriedade assim como seu gado.
O Gaúcho da Fronteira ultrapassa todos os limites do preconceito. É capaz de degolar um homossexual apenas por respirar ao lado dele.
O Gaúcho da Fronteira usa bombacha 24 horas por dia, seu churrasco é feito em um buraco no chão, e costuma usar uma faca para limpar os dentes.
Para o Gaúcho da Fronteira, o Rio Grande do Sul se limita às cidades de Bagé, Alegrete, São Borja e Uruguaiana, sendo esta última a capital de seu estado peculiar.
O Gaúcho da Fronteira não leva desaforo para casa, e costuma dizer que com ele a "bala é no bucho".
Todo Gaúcho da Fronteira tem um aquário em casa, pois um famoso conto popular dos lados de Uruguaiana implatou na cabeça destes indívidos que "quem não tem aquário em casa é viad*".
O Gaúcho da Fronteira é um xucro de campanha, é um peão satisfeito de bombacha folgada, atropela a fome cortando a costela e a poeira na goela num trago de guampa.
O Gaúcho da Fronteira levanta bem cedo e já toma um mate amargo, e quando fica um dia na cidade a tristeza lhe invade, e se encharca de canha.
O Gaúcho da Fronteira é sem dúvida uma figura peculiar no Estado Gaúcho. Vive como se tempo tivesse parado, mas graças a ele a cultura gaúcha segue viva até os dias de hoje.
Todos os brasileiros já devem ter ouvido falar na expressão GAÚCHO DA FRONTEIRA.
Os brasileiros costumam brincar que "gaúcho é gay". Essa brincadeira é oriunda da fama internacional de Pelotas. Pois infelizmente esta cidade maldita está cravada no interior do Rio Grande do Sul.... Se Pelotas estivesse em São Paulo, a fama com certeza seria dos Paulistas...
Mas existe no Rio Grande do Sul uma figura peculiar, o famoso GAÚCHO DA FRONTEIRA...
Esse cidadão é praticamente um aborígene brasileiro. Seu idoma é o portunhol, ele não sabe falar nem o português e nem o espanhol, mas seu dialeto é uma mistura escruxula dos dois idiomas.
O Gaúcho da Fronteira é grosso. Anda sempre com uma adaga na cintura, e para ele sua mulher é sua propriedade assim como seu gado.
O Gaúcho da Fronteira ultrapassa todos os limites do preconceito. É capaz de degolar um homossexual apenas por respirar ao lado dele.
O Gaúcho da Fronteira usa bombacha 24 horas por dia, seu churrasco é feito em um buraco no chão, e costuma usar uma faca para limpar os dentes.
Para o Gaúcho da Fronteira, o Rio Grande do Sul se limita às cidades de Bagé, Alegrete, São Borja e Uruguaiana, sendo esta última a capital de seu estado peculiar.
O Gaúcho da Fronteira não leva desaforo para casa, e costuma dizer que com ele a "bala é no bucho".
Todo Gaúcho da Fronteira tem um aquário em casa, pois um famoso conto popular dos lados de Uruguaiana implatou na cabeça destes indívidos que "quem não tem aquário em casa é viad*".
O Gaúcho da Fronteira é um xucro de campanha, é um peão satisfeito de bombacha folgada, atropela a fome cortando a costela e a poeira na goela num trago de guampa.
O Gaúcho da Fronteira levanta bem cedo e já toma um mate amargo, e quando fica um dia na cidade a tristeza lhe invade, e se encharca de canha.
O Gaúcho da Fronteira é sem dúvida uma figura peculiar no Estado Gaúcho. Vive como se tempo tivesse parado, mas graças a ele a cultura gaúcha segue viva até os dias de hoje.
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
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E ainda ficam chamando agente de Guri toda hora... olha só...Mickimba escreveu:Guri: s. Criança, menino, piazinho, serviçal para trabalhos leves nas estâncias.
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
[]´s Jovi
http://www.jovi.net.br
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hehehe... é que a expressão é ampla... rsrsrs
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
uma que eu ri demais:
"cheguei em casa, e disse pre minha chinoca, olhando bem no grão dos olho dela"
"cheguei em casa, e disse pre minha chinoca, olhando bem no grão dos olho dela"
Mário C. Filipi (Viageiros MT/ CPI)
Mogi Guaçú - SP
Drag Star 650 - 2008 Preta
ISRA-32824
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hahahaha... Esse é o tipico linguajar do Gaúcho da Fronteira....mcfilipi escreveu:uma que eu ri demais:
"cheguei em casa, e disse pre minha chinoca, olhando bem no grão dos olho dela"
Chinoca é uma variação de China... Que também significa mulher, esposa...
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
Uma vez me disseram que no sul chamam bêbado de Borracho, igual em espanhol.
Gíria é embaçado, até hoje eu não sei o que é Cojaque no idioma Baianês.
Gíria é embaçado, até hoje eu não sei o que é Cojaque no idioma Baianês.
Pai D'egua = Muito bom, excelente...
Éras (égua)= Esclamando...
Éras (égua)= Esclamando...
- Bergamota ou Vergamota - Tangerina, mixirica
- Batida - Vitamina
- Pandorga - Pipa
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Tio Giba
O encanto de viajar está na própria viagem (M.Quintana)
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