Código de trânsito completa dez anos frouxo e defasado

Assuntos diversos relacionados ao motociclismo

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FabioPereira
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Registrado em: 23 Mar 2009, 19:34
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Ola botequeiros...

Sou iniciante...

vou compra uma kansas 150cc ate o meio do ano...

e ja ouvi muitas historias do que pode e não pode...

sobre capacetes, sobre crianças na garupa ou na frente...

gostaria de saber tudo pra andar com minha familia, dentro da lei???

vlw...
Eu quero minha Kansas 150cc, o mais rápido possivel...
gildalfer
Mensagens: 2315
Registrado em: 22 Jul 2008, 00:23
Localização: Osório
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Ô Eric. Não espalha muito essa notícia, senão todo mundo vai querer andar de jumento, aí o desgoverno vai exigir carteira de habilitação, IPVA, DPVAT (de uns R$ 500,00) porque ele pode empacar e atrapalhar o trânsito ou causar acidentes mais a "escolinha" para tirar a Carteira de Condutor de Jumento (CCJ). :lol: :lol: :lol: :lol:
Tio Giba
O encanto de viajar está na própria viagem (M.Quintana)
Kings
Colaborador
Mensagens: 1332
Registrado em: 30 Jan 2008, 15:11
Localização: Americana

O código brasileiro deveria se espelhar nessas novidades:

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cros
Moderador
Mensagens: 10235
Registrado em: 16 Nov 2007, 00:55
Localização: Eldorado do Sul

Enquanto isso no primeiro mundo
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Mickimba
Mensagens: 2916
Registrado em: 25 Jul 2008, 02:49
Localização: Sapiranga

Kings escreveu:O código brasileiro deveria se espelhar nessas novidades:
Incrível.. Lá fora, todo Taxista é Muçulmano :shock:

:lol: :lol: :lol:
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
Mickimba
Mensagens: 2916
Registrado em: 25 Jul 2008, 02:49
Localização: Sapiranga

cros escreveu:Enquanto isso no primeiro mundo
:shock: :shock: :shock:

Esses "portuga" são loucos....
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
Jovi
Administrador
Mensagens: 6366
Registrado em: 17 Jun 2007, 12:46
Localização: São Paulo
Contato:

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) deve mudar novamente até o fim de junho. Um projeto que propõe a revisão de todas as leis deve ser apresentado por uma subcomissão especial, criada em abril, para estudar as mudanças necessárias à legislação de trânsito no país. Atualmente, o Congresso Nacional tramita nada menos que 329 projetos de lei com propostas de alterações pontuais do CTB, que entrou em vigor em janeiro de 1998. As propostas vão desde a diminuição da idade mínima para dirigir - de 18 para 16 anos - até tornar obrigatória a instalação de uma "caixa preta" nos automóveis. Também estão previstas as alterações na mudança de velocidade máxima permitida nas rodovias, a obrigatoriedade de placa dianteira de identificação para motocicletas, a ampliação da vigência da permissão de dirigir para dois anos e a alteração dos padrões de excesso de velocidade, o aumento da idade mínima do passageiro de motos, criminalização como desobediência a ação de não entregar o documento de habilitação suspenso e previsão de multas mais pesadas para quem pratica "racha" ou força ultrapassagens. O objetivo é que a proposta seja apresentada à Comissão de Viação e Transporte até o início do recesso de julho e, então, enviada ao Plenário.


FONTE: Redação Revista Mundo Moto
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

[]´s Jovi
http://www.jovi.net.br
http://www.motoscustom.com.br
cros
Moderador
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Registrado em: 16 Nov 2007, 00:55
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Seis provas de que o motorista brasileiro é um otário

O Estado de S. Paulo
17 Dezembro 2014 | 12h 51

Especialista critica medidas adotadas no Brasil em nome da segurança do trânsito e lembra exemplos do passado que caíram no esquecimento por fugirem ao bom senso

Todo motorista brasileiro é um otário. Ou, ao menos, é feito o tempo todo de otário pelas autoridades do trânsito do País, segundo o especialista em trânsito Ronaldo de Breyne Salvagni, professor titular e coordenador do Centro de Engenharia Automotiva da Escola Politécnica da USP e conselheiro da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. Confira abaixo cinco exemplos de fatos que comprovam a afirmação e a íntegra do artigo em que o especialista explica a sua opinião:

* Ronaldo de Breyne Salvagni

Alguém lembra do "kit de primeiros socorros", que todo carro foi obrigado a ter há alguns anos? Foi uma festa de lucros para os seus fabricantes, mas a coisa era tão escandalosamente inútil (não era necessário para pequenos ferimentos, e era inútil para qualquer ferimento maior) que o bom senso prevaleceu e a lei não durou muito tempo.

Entretanto, um outro "conto do vigário", tão inútil e tão lucrativo para os respectivos fabricantes como aquele "kit", permanece vivo: o do "extintor de incêndio veicular". Trata-se de mais uma "jabuticaba" - só existe no Brasil. Nenhum outro país exige esse acessório, por razões óbvias: é desnecessário para pequenos focos de fogo (que podem ser apagados por simples abafamento), e insuficiente e inútil para incêndios maiores.&nbsp;

Essa inutilidade já foi declarada por entidades técnicas no Brasil, mas ninguém levou isso em conta. Note-se que o extintor é até mais lucrativo que aquele "kit de primeiros socorros", pois exige manutenção e trocas periódicas, regiamente cobradas, o que não acontecia com o "kit". Agora, com desfaçatez impressionante, anuncia-se mais um passo na exploração do motorista: a obrigatoriedade de trocar todos os extintores antigos (e pagar caro) por um "novo modelo" a partir de 2015.

É verdade que quem compra carro no Brasil já é visto como otário por estrangeiros: paga-se, em muitas prestações, cerca de duas vezes mais do que o preço do mesmo modelo em outros países, notadamente nos Estados Unidos ou na Europa. Para proteger esse esquema, os carros importados são enormemente taxados, e todos acham isso normal.

Mas a exploração do motorista brasileiro não fica só nisto, nem é de agora. Alguém lembra da "plaqueta", uma plaquinha de metal com o ano corrente que era rebitada sobra a placa traseira do veículo, e que precisava ser trocada todo ano no licenciamento, sendo também (obviamente) cobrada? Essa plaqueta não existe mais, porém outros esquemas tão ou mais lucrativos continuam aparecendo.&nbsp;

Periodicamente, os modelos das placas são trocados, obrigatoriamente. Entre 1941 e 1969 eram seis números, passou para duas letras e quatro números entre 1969 e 1990, e de lá até hoje são três letras e quatro números. Todos os proprietários tiveram que trocar as placas dos seus veículos nessas ocasiões, e pagar por isso. Depois vieram as "placas refletivas", mais caras. O próximo passo na exploração do motorista brasileiro já foi dado: os jornais informam que todos terão que adotar o "modelo Mercosul" a partir de 2016. Os fabricantes de placas já estão felicíssimos, comemorando mais esta conquista.

É impressionante a criatividade para encontrar novas formas de "bullying" a serem aplicadas aos motoristas. Em São Paulo, noticiou-se que a velocidade máxima atual de 90 km/h será reduzida "por causa dos acidentes ocorridos nas madrugadas devido a "rachas"". Ora, esses acidentes (em rachas!) já não ocorreram em velocidades muito superiores ao limite de 90 km/h? De que vai adiantar reduzir esse limite? O fato é que, com os modernos radares atuais, é fácil flagrar qualquer veículo em velocidade superior à permitida, e baixar o limite (especialmente nas marginais de São Paulo) vai aumentar significativamente a arrecadação de multas sem maiores esforços nem investimentos. Mais uma maneira de arrancar dinheiro do motorista.

Na mesma linha, noticiou-se que os limites de velocidade nas vias centrais de São Paulo (normalmente congestionadas) também serão reduzidos, para "proteger aqueles mais vulneráveis no trânsito, como pedestres e ciclistas". O mais impressionante é que os argumentos são apresentados sem nenhuma fundamentação técnica, não é mostrada nenhuma evidência estatística da correlação entre os acidentes alegados e a velocidade dos veículos. Vai haver, isso sim, mais multas, e mais arrecadação.

O estereótipo do "brasileiro cordial" é verdadeiro, em parte devido ao desconhecimento dos seus direitos e do respeito que lhe é devido como cidadão - desta forma, ele fica vulnerável aos "espertos" e às "autoridades" em geral, que se aproveitam disso. A exploração do motorista brasileiro é apenas a ponta do "iceberg".
Como disse Cícero, e poderíamos parafrasear agora: "Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?"

* Ronaldo de Breyne Salvagni -Professor Titular e
Coordenador do Centro de Engenharia Automotiva da Escola Politécnica da USP e conselheiro da
Associação Brasileira de Engenharia Automotiva

fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias ... io,1608548
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