essa discussão é longa, mas se cada um fizer a sua parte, um dia a coisa muda.
aqui na minha cidade tem uns alemom doido que mete o pé na faixa sem olhar pros lados, as vezes vc esta em cima da faixa e não tem nem tempo de frear a motoca, e detalhe, eles ainda te xingam...
perto da minha casa tem uma escola, uns 300 metros antes tem uma faixa de pedestre, a molecada acha que só por que tem uma faixa eles podem atravessar de qualquer jeito, dia desses quase levei um moleque na bengala.
ta certo que tem faixa e é minha obrigação parar, mas é obrigação do pedestre me dar distancia suficiente para isso.
outra coisa é os carros, eu não ando costurando o transito, sinalizo as intenções como pisca ao dobrar, se tem fila na estrada fico quietinho parado atras da fila, mas sempre tem um nó cego pra cortar sua frente ou meter o carro do seu lado querendo te podar ou te jogar para fora da estrada.
bom, mas como eu disse antes, faço minha parte no transito e me cuido dos outros, um dia eles aprenderão a dirigir.
Educação no Trânsito
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Se a preferencia é minha não paro para f.d.p. nenhum.
Cada um tem que ser responsavel por seus atos
Cada um tem que ser responsavel por seus atos
Quer saber se há vida após a morte? Mexa na minha moto.
13/10/2013
às 20:47 \ Cultura, Lei e ordem
Acostamento: o retrato do Brasil. Ou: Malandro demais para otários de menos
Rodrigo Constantino
Retornava eu da paradisíaca Angra dos Reis quando me pus a refletir sobre tudo aquilo, concluindo que o resumo do fracasso brasileiro estava contido ali, naquela volta. A mentalidade do povo brasileiro com sua completa falta de educação, o descaso do governo apesar dos excessivos impostos, a impunidade total que incentiva a ilegalidade e a enorme oportunidade perdida que é este lindo país.
Em primeiro lugar, uma estrada completamente patética, uma colcha de retalhos repleta de buracos, que leva a um dos lugares mais lindos do mundo. O governo toma na marra quase a metade daquilo que o cidadão ganha, e oferece em troca uma estrada que parece um queijo suíço, causa de inúmeros acidentes fatais.
As pessoas reclamam dos pedágios nas vias privadas, mas deveriam reclamar é dos elevados impostos. Em qualquer lugar mais civilizado do mundo, o acesso a um paraíso como Angra seria bem diferente, infinitamente mais decente, para atrair os turistas e seus dólares, que geram emprego e renda. No Brasil, o descaso das autoridades é total, e mais uma excelente oportunidade de reduzir a miséria é perdida.
Em segundo lugar, a falta de educação do próprio povo é impressionante. Vários motoristas, imbuídos da malandragem da “lei de Gérson”, jogam seus carros no acostamento e ultrapassam os cidadãos corretos que obedecem a fila. É como se chamassem os que respeitam as regras de otários. Eis a mentalidade do brasileiro, na média.
E tal falta de educação não faz distinção de conta bancária. Verdadeiras espeluncas sobre rodas, que deveriam estar no ferro velho, passam pelo acostamento junto com carros que valem uma fortuna. Muitos repetem que a solução de todos os nossos males está na educação, como se essa fosse uma panaceia, mas não questionam qual educação.
Aquela turma, em carros que custam mais do que um brasileiro de classe média ganha por ano, tem boa “educação”, no sentido de diplomas e universidades. Mas são mal educados, pois a mentalidade é torta, e falta respeito ao próximo. Alguns – e não foram poucos – chegavam a jogar seus carros na contramão, colocando em risco, de forma totalmente irresponsável, várias famílias que iam no sentido contrário.
Em terceiro lugar, a impunidade é total, o que estimula bastante o problema da falta de educação acima. Indivíduos reagem a incentivos, e quando a ilegalidade é vantajosa, enquanto seguir as regras é penalizado, muitos irão aderir ao crime, pois nem todos são íntegros o suficiente para respeitar o próximo independente da punição da lei.
Durante a minha viagem toda, que durou o dobro do que deveria, não passei por um único carro de polícia na estrada, vigiando o acostamento. Não houve punição alguma àqueles que desrespeitavam a lei e os demais motoristas. A impunidade é um convite ao crime.
Em resumo, aquela angustiante volta de um lugar tão maravilhoso como Angra pode ser vista como um retrato do nosso país. Um governo que arrecada demais via impostos e não foca no que deveriam ser suas funções básicas; um povo que de certa forma merece os desgovernos que tem tido sucessivamente; e uma enorme oportunidade perdida. Uma cultura da malandragem alimentada por instituições capengas.
O diabo está nos detalhes. As pequenas coisas importam, são sintomáticas. O cidadão que ignora totalmente o respeito ao próximo, querendo se dar bem à custa dos outros, vem depois reclamar da corrupção em Brasília. Não nota que ele mesmo desrespeita as regras, que deveriam ser igualmente válidas para todos. Afirma que “todos fazem”, como se isso fosse justificativa para errar também.
O brasileiro sempre achou o máximo furar a fila. Coisa de malandro. Pois eis o que a malandragem gera: um país corrupto, miserável, sem lei. Enquanto isso, os “otários” dos americanos, por exemplo, seguem as regras, seja por conscientização ou por medo da punição, e vivem em um dos países mais prósperos do mundo. Há que se mudar tanto as instituições brasileiras como a mentalidade do povo.
Uma coisa não funciona direito sem a outra. O sujeito que pega o acostamento, tentando passar para trás os que respeitam as regras, deveria sentir vergonha pelo seu ato. Mas a coisa é vista como tão normal que um deles, quando eu não permiti que entrasse na minha frente, ficou furioso e reclamando. O culpado era eu, que seguia no caminho correto.
Essa mentalidade precisa mudar. Caso contrário, o retrato do país não irá mudar. Seremos para sempre o gigante adormecido, esse país maravilhoso que tinha tudo para ser um paraíso, mas que não passa de um recordista mundial em homicídios e pobreza. Há malandros demais para otário de menos.
fonte
às 20:47 \ Cultura, Lei e ordem
Acostamento: o retrato do Brasil. Ou: Malandro demais para otários de menos
Rodrigo Constantino
Retornava eu da paradisíaca Angra dos Reis quando me pus a refletir sobre tudo aquilo, concluindo que o resumo do fracasso brasileiro estava contido ali, naquela volta. A mentalidade do povo brasileiro com sua completa falta de educação, o descaso do governo apesar dos excessivos impostos, a impunidade total que incentiva a ilegalidade e a enorme oportunidade perdida que é este lindo país.
Em primeiro lugar, uma estrada completamente patética, uma colcha de retalhos repleta de buracos, que leva a um dos lugares mais lindos do mundo. O governo toma na marra quase a metade daquilo que o cidadão ganha, e oferece em troca uma estrada que parece um queijo suíço, causa de inúmeros acidentes fatais.
As pessoas reclamam dos pedágios nas vias privadas, mas deveriam reclamar é dos elevados impostos. Em qualquer lugar mais civilizado do mundo, o acesso a um paraíso como Angra seria bem diferente, infinitamente mais decente, para atrair os turistas e seus dólares, que geram emprego e renda. No Brasil, o descaso das autoridades é total, e mais uma excelente oportunidade de reduzir a miséria é perdida.
Em segundo lugar, a falta de educação do próprio povo é impressionante. Vários motoristas, imbuídos da malandragem da “lei de Gérson”, jogam seus carros no acostamento e ultrapassam os cidadãos corretos que obedecem a fila. É como se chamassem os que respeitam as regras de otários. Eis a mentalidade do brasileiro, na média.
E tal falta de educação não faz distinção de conta bancária. Verdadeiras espeluncas sobre rodas, que deveriam estar no ferro velho, passam pelo acostamento junto com carros que valem uma fortuna. Muitos repetem que a solução de todos os nossos males está na educação, como se essa fosse uma panaceia, mas não questionam qual educação.
Aquela turma, em carros que custam mais do que um brasileiro de classe média ganha por ano, tem boa “educação”, no sentido de diplomas e universidades. Mas são mal educados, pois a mentalidade é torta, e falta respeito ao próximo. Alguns – e não foram poucos – chegavam a jogar seus carros na contramão, colocando em risco, de forma totalmente irresponsável, várias famílias que iam no sentido contrário.
Em terceiro lugar, a impunidade é total, o que estimula bastante o problema da falta de educação acima. Indivíduos reagem a incentivos, e quando a ilegalidade é vantajosa, enquanto seguir as regras é penalizado, muitos irão aderir ao crime, pois nem todos são íntegros o suficiente para respeitar o próximo independente da punição da lei.
Durante a minha viagem toda, que durou o dobro do que deveria, não passei por um único carro de polícia na estrada, vigiando o acostamento. Não houve punição alguma àqueles que desrespeitavam a lei e os demais motoristas. A impunidade é um convite ao crime.
Em resumo, aquela angustiante volta de um lugar tão maravilhoso como Angra pode ser vista como um retrato do nosso país. Um governo que arrecada demais via impostos e não foca no que deveriam ser suas funções básicas; um povo que de certa forma merece os desgovernos que tem tido sucessivamente; e uma enorme oportunidade perdida. Uma cultura da malandragem alimentada por instituições capengas.
O diabo está nos detalhes. As pequenas coisas importam, são sintomáticas. O cidadão que ignora totalmente o respeito ao próximo, querendo se dar bem à custa dos outros, vem depois reclamar da corrupção em Brasília. Não nota que ele mesmo desrespeita as regras, que deveriam ser igualmente válidas para todos. Afirma que “todos fazem”, como se isso fosse justificativa para errar também.
O brasileiro sempre achou o máximo furar a fila. Coisa de malandro. Pois eis o que a malandragem gera: um país corrupto, miserável, sem lei. Enquanto isso, os “otários” dos americanos, por exemplo, seguem as regras, seja por conscientização ou por medo da punição, e vivem em um dos países mais prósperos do mundo. Há que se mudar tanto as instituições brasileiras como a mentalidade do povo.
Uma coisa não funciona direito sem a outra. O sujeito que pega o acostamento, tentando passar para trás os que respeitam as regras, deveria sentir vergonha pelo seu ato. Mas a coisa é vista como tão normal que um deles, quando eu não permiti que entrasse na minha frente, ficou furioso e reclamando. O culpado era eu, que seguia no caminho correto.
Essa mentalidade precisa mudar. Caso contrário, o retrato do país não irá mudar. Seremos para sempre o gigante adormecido, esse país maravilhoso que tinha tudo para ser um paraíso, mas que não passa de um recordista mundial em homicídios e pobreza. Há malandros demais para otário de menos.
fonte
O proprio tal Rodrigo Constantino que escreveu a materia acima tambem colabora para o erro.
Se a estrada é ruim, se o tempo do percurso é o dobro e se ele sabe de tudo isso basta não incentivar. Simplesmente não use a tal estrada, não viaje. é como voto que todos reclamam dos politicos mas votam neles, não votem. Lei de oferta e procura se ninguem comprar o que não presta não havera venda e o produto morre.
Se a estrada é ruim, se o tempo do percurso é o dobro e se ele sabe de tudo isso basta não incentivar. Simplesmente não use a tal estrada, não viaje. é como voto que todos reclamam dos politicos mas votam neles, não votem. Lei de oferta e procura se ninguem comprar o que não presta não havera venda e o produto morre.
Quer saber se há vida após a morte? Mexa na minha moto.
- wagner_salsa
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- Registrado em: 04 Jan 2013, 22:59
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Tudo passa pela educação e pelo que vejo nos mais jovens, isso não vai mudar tão cedo, não para melhor. Por outro lado, discordo do Beto, determinados lugares só tem acesso por uma única estrada e deixar de ir até lá como forma de protesto, não vai fazer com que o governo dê atenção para o problema.
Prefiro a paz mais injusta à mais justa das guerras.
Matéria passada na DW Latinoamerica dia 16/05/2014 mostrando uma blitz em motos na alemanha, não é tão diferente daqui e até com os mesmos princípios de trânsito pelo visto.
As desculpas são as mesmas, os motivos das notificações são as mesmas, porém eles tem mais bom senso que os guardinhas daqui.
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cros escreveu:<object width="560" height="315"><param name="movie" value="//www.youtube.com/v/XFHIGXOsEYE?version=3 ... ram><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="//www.youtube.com/v/XFHIGXOsEYE?version=3 ... showinfo=0" type="application/x-shockwave-flash" width="560" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object>
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A primeira situação do segundo video é extremamente corriqueira, tanto carros quanto motos fazem esse tipo de "disputa". O pior que é mais fácil fazer a manobra correta do que ficar "disputando espaço".
"I wish not the doctrine of ignoble ease, but the doctrine of the strenuous life."
Pois é, eu já não faço nem de carro de de moto, nos 2 vídeos, ando muito por aqui na RS 030, trecho curto até, coisa de 30, 50 km e vejo isso direto nas curvas, espero o tempo que precisar pra fazer a ultrapassagem.RenanSP escreveu:
A primeira situação do segundo video é extremamente corriqueira, tanto carros quanto motos fazem esse tipo de "disputa". O pior que é mais fácil fazer a manobra correta do que ficar "disputando espaço".