Por Lucas Rizzollo - Infomoto
Depois de 30 anos de aposentadoria, a saudosa Lambretta está de volta à linha e produção. O veículo que fez sucesso ao redor do mundo nas décadas de 50 e 60 foi relançado pelo grupo italiano Motom Electronics durante o Salão de Motos de Milão – Eicma 2010, megaevento motociclístico realizado no início de novembro na Itália. Com visual retrô, agora este ícone da mobilidade ganhou rodas de 12 polegadas (com freio a disco na dianteira), partida elétrica e motor com alimentação por injeção eletrônica. Os novos modelos LN 125 e LN 151 estão equipados com propulsores quatro tempos, bem diferentes do que era usado na época de seu lançamento.
A sabedoria popular diz: “Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada”. Ferdinando Innocenti tinha uma fábrica de tubos de aço em Milão (ITA) que foi bombardeada e destruída durante a Segunda Guerra Mundial. Em vez de desistir, o empreendedor usou este revés para fazer uma das melhores “limonadas” da história mundial.
Com o final da Guerra, Ferdinando começou a reconstruir sua fábrica e ao mesmo tempo percebeu que a população precisava de um meio de transporte barato e econômico. Unindo forças com o engenheiro Pierluigi Torre surge a primeira Lambretta. Diferente da Vespa, sua rival histórica, a primeira versão construída por Innocenti tinha o motor totalmente aparente.
Simples e eficiente
As primeiras Lambrettas usavam quadro em tubos de aço e as molas sob o banco faziam o papel da suspensão traseira. Já o pequeno tanque de combustível ficava sob o “selim” e para impulsionar o conjunto, um motor de dois tempos de 125cc de capacidade cúbica. As principais vantagens do modelo eram custo mais acessível, baixo consumo (acima dos 33km/l), além de ter uma plataforma e um mini escudo frontal que serviam para apoiar e proteger os pés da chuva e da neve. Até mesmo as pequenas rodas eram as mesmas usadas em aviões.
A ideia de um veículo urbano de baixo custo se espalhou pelo mundo nas décadas de 50 e 60. Assim, a marca autorizou a abertura de fábricas da Lambretta na Índia, Argentina, Congo, Espanha, Colômbia, Indonésia, Sri Lanka, Formosa, Paquistão, Turquia, França e até no Brasil. Em 1955, o bairro paulistano da Lapa recebeu uma das primeiras fábricas de veículos do País. Começava assim a paixão do brasileiro pela simpática motoneta, que com o tempo passou a chamar scooter.
Paixão nacional
Para conhecer melhor o gosto do brasileiro pelas simpáticas Lambrettas fomos conversar com um expert em modelos clássicos, João Tadeu Boccoli. Segundo o “moto historiador” tanto a Lambretta como a Vespa nasceram de uma necessidade de transporte barato, já que a Europa havia sido destruída pela II Grande Guerra e o não havia dinheiro na praça para grandes luxos. “Os principais fatores da paixão por esses veículos é a durabilidade, além do requinte nos detalhes visuais e do estilo inconfundível. Isso sem falar na facilidade de condução”, explica João Boccoli, dizendo que o nome Lambretta vem de do rio Lambro, que passava próximo à fábrica de Ferdinando Innocenti.
Em encontros de motos clássicas é mais raro encontrar uma Lambretta, pois a produção teve vida curta, se comparada com a da Vespa. Com bom-humor, o “professor Boccoli” completa dizendo que “os bons mecânicos de Lambretta já estão concertando as motonetas no céu”.
Mas qual é a sensação de pilotar hoje uma scooter dos anos 60? “É uma sensação única, principalmente com a facilidade do câmbio do punho. Assim é possível conseguir um rendimento mais apurado e uma pilotagem mais fina; ainda mais se for uma fabricada 1962”, emociona-se Boccoli.
Se o mercado de scooters está em crescimento no Brasil, nada mais natural do que trazer de volta os modelos clássicos. Quem também está retornando ao mercado europeu é a Vespa PX, equipado com motor dois tempos de 125 e 150 cc de capacidade. Quem sabe, em breve, não teremos um comparativo nas “novas” clássicas Vespa e Lambretta? Agora, o que nos resta é esperar o desenrolar da história.
A volta da Lambretta
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sou parceiro das mobiletes antigas, de farol redondo, detalhes cromados! as quadradas já não fazem tanto meu estilo, não só lambretas como vespas também, aquelas mais anos 80. a questão é que essa aí tentou ficar em cima do muro, acho que não vai agradar muito nem a um gosto, nem a outro, eles deveriam ter escolhido mais incisivamente o estilo dela.caruso escreveu:
vida longa às lambrettas!
A Vespa!
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Eis os scooters star.Motor 4 tempos,mas com a concepção da vespa,com 4 marchas ,mudanças pelo punho esquerdo e freio dianteiro a disco https://www.google.com.br/search?q=scoo ... 181%3B1024
Ja vi um uma loja para vender,mas nunca vi rodando nas ruas.
Ja vi um uma loja para vender,mas nunca vi rodando nas ruas.
ex Kansas 150 atual mirage 250 12/13
pior seria se pior fosse
pior seria se pior fosse
Pessoal, boa noite.
O que quero compartilhar não é a volta da Lambretta, mas a volta ao mundo em uma Lambretta, feita em 1968 por um gaúcho de Caxias do Sul, tive a sorte de encontrar a moto em exposição em Porto Alegre recentemente. Vejam as imagens:
Estava andando a toa, encontrei o museu e entrei para ver o que tinha, achei muito interessante, deve ter sido uma tremenda aventura!
O que quero compartilhar não é a volta da Lambretta, mas a volta ao mundo em uma Lambretta, feita em 1968 por um gaúcho de Caxias do Sul, tive a sorte de encontrar a moto em exposição em Porto Alegre recentemente. Vejam as imagens:
Estava andando a toa, encontrei o museu e entrei para ver o que tinha, achei muito interessante, deve ter sido uma tremenda aventura!
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Moto lambreta pra mim uma das mais fod* para dar um rolezinho no centro da cidade !!
http://www.santamariamoto.com.br/
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