Dafra: Protesto & Reclamações

Motos: Dafra Kansas 150, Dafra Kansas 250, Dafra Horizon 250

Moderadores: Administradores, Moderadores, Colaboradores Dafra

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Jovi
Administrador
Mensagens: 6366
Registrado em: 17 Jun 2007, 12:46
Localização: São Paulo
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Ah tá, você esta falando de volume de vendas então... nesse caso o Luciano Huck e o BBB fizeram a parte deles sim...

A Daelim, Kasinski e Kimco, nunca chegaram com essa bola toda...

Só quiz esclarecer que em termos de originalidade(pioneirismo no lançamento de custom 125/150) a Dafra ainda é criança em termos históricos, agora falando em investimentos em propaganda... eles ganham realmente...
Código de Trânsito Brasileiro, Art. 29, XII, § 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

[]´s Jovi
http://www.jovi.net.br
http://www.motoscustom.com.br
caruso
Colaborador
Mensagens: 1477
Registrado em: 01 Ago 2008, 01:42

Meu querido Michael Piders,

Não vejo em suas palavras arrogância, ou mesmo que tenta passar a verdade absoluta, gosto deste tópico justamente porque essas "discussões" com você, o Jovi e outros, tendem a ser esclarecedoras e você está fazendo muito bem, colocandando claramente seu ponto de vista, de maneira clara e direta, você está de parabéns.

Também sou muito a favor das marcas de menor expressão, se é que podemos chamar assim, uma vez que sabemos o quanto a globo trabalhou em cima da Dafra, mas o que me preocupa é justamente por termos um mercado extremamente voltado as custom e as empresas que conseguiram enxergar tal brexa deixada pelas chamadas "grandes", não trabalharem afim de satisfazer o público, trazendo cada vez mais produtos de qualidade e com excelente acabamento.

O mercado está aí e quero mais é que a Dafra, a Traxx, MVK e outras tenham sucesso, somente assim poderemos ter uma infinidade de produtos de qualidade a baixos preços e que satisfaça a seus usuários, espero realmente que a Dafra entenda o que está se passando no Brasil e aproveite a oportunidade.

O Jovi, bem disse anteriormente que nunca teve problemas com a Kansas, eu conheço essa moto e posso dizer que ele diz a verdade, portanto não posso generalizar, mas que existe uma falta de respeito para com o consumidor, há isso existe.

Vamos aguardar, espero ancioso por dias melhores e motos melhores, sejam elas Dafras, Yamahas, Traxx, Hondas, MVKS, Suzukis ou qualquer outra.

PS. Estou na mesma situação que você, rsrs, infelizmente no momento só posso contar com minha virago 250.

Grande abraço e continuemos essa discussão saudável que aqui se fez, pois, eu mesmo me abasteço de informações e tiro minhas dúvidas.


Grande abraço irmão!!!
Caruso


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Andressa Gasparelli
Mensagens: 49
Registrado em: 05 Mai 2009, 11:57
Localização: Rio de Janeiro

Bem pessoall,

eu posso falar da Kansas/150, que no momento é a que estou viajando e afirmo com toda convicção e, com toda a experiência que tenho com motocicletas das mais variadas marcas, modelos e cilindradas: - EXCELENTE!!!

Salvo claro, esta excelência, quando respeitadas algumas regras e limitações da mákina. Vistorias periódicas de todas as peças, principalmente as que sofrem efeito contínuo de vibração, enfim... Tudo que nós, 'urubus' já sabemos e conhecemos bem.

Quanto a assistência técnica da Dafra, eu até agora, não tive problema com nenhuma delas, inclusive na revisão dos 3 mil, eu havia passado, um pouco dos 100 kms de tolerância, haja visto que, do trecho que eu vinha, não havia nenhuma concessionária no caminho e por isso, estourou, mas fui muito bem recebida na revenda de Eunápolis-BA, que fizeram rapidamente a revisão, inclusive, sem que fosse preciso eu agendar, e como tem sido em todas as outras pelas quais eu tenho passado... Aracaju, Maceió e agora, aqui em João Pessoa, onde estou desde o dia 20/03.
Acho que isso, - desculpe-me, se estiver sendo atrevida -, é questão de diálogo. Minha sugestão é nunca procurar 'santos' quando isso ocorrer. Vá logo na gerência e explique seu caso, - eu faço sempre assim logo que chego numa cidade, pois tenho o hábito de sempre dar uma regulada nela na assistência -, que com toda a certeza, o 'gerente' terá o maior interesse em atendê-lo bem, até mesmo porquê ele não depende das vendas para receber seu salário no final do mês. :roll:
Motociclista é a... Eu sou MOTOQUEIRA com muito orgulho!
caruso
Colaborador
Mensagens: 1477
Registrado em: 01 Ago 2008, 01:42

Andressa,

Realmente você, a Ana(esposa do Jovi) e o Douglas Jones são felizes usuários de Kansas que não tiveram problemas e espero que continue assim.

Quando me refiro a problemas, estou citando diretamente os problemas que alguns consumidores tiveram logo no primeiro mês de uso da moto. Li relatos de pessoas que tiraram a moto da concessionária e não conseguiram chegar em casa, outros de que uma semana com a moto, rodando diáriamente e em todas as condições de temperatura possíveis, encontram peças cromadas "descascadas" e ou "ferrugens", isso pra mim é inadmissível.

Mas concordo também com o que você falou, é uma questão de conversa e de cuidados para com o seu bem, se tivermos zêlo pelas nossas coisas com certeza, menos problemas teremos e menos gastos.

Agora o que não podemos esquecer é que você está fora do eixo Rio/São Paulo no momento e é bem provável que sempre encontre lojas com disponibilidade para atendê-la, uma vez que o volume não pode ser comparado. Vejam bem não estou me referindo a qualidade de serviços prestados e sim a ás venda que não podem e nem devem ser comparadas.

Acho linda a Kansas 150 e tenho certeza que ela é uma guerreira, dá uma olhada na foto abaixo.


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Imagem


VIXE
:shock: :shock: :shock: :shock: :shock:
Caruso


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Mickimba
Mensagens: 2916
Registrado em: 25 Jul 2008, 02:49
Localização: Sapiranga

caruso escreveu: Imagem
PQP Velho... rsrsrsrs.. Não tem foto contigo rodando na garupa dela não?

:lol: :lol: :lol: :lol:
"Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico."
Binario
Mensagens: 43
Registrado em: 02 Nov 2008, 00:02
Localização: Duque de Caxias

Bom gente, de acordo com os comentários de algumas pessoas, lembrei de um artigo da Revista Exame de Abril sobre a Dafra. Vou escrever o Artigo aqui! (Acho que não vou ser repreendido por isso não né?)

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DAFRA
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No disputado mercado de bens de consumo, poucas empresas conseguiram nos últimos tempos aproveitar de maneira tão contundente a possibilidade de ganhar terreno rapidamente quanto a fabricante brasileira de motocicletas Dafra. Em pouco menos de um ano, a empresa conquistou uma fatia respeitável do mercado: saiu do zero em fevereiro de 2008, quando iniciou suas atividades, para tornar-se a quarta maior do setor, com uma participação de mercado próxima de 5,5% em apenas seis meses de operação. Num mercado em que até pouco tempo atrás a japonesa Honda reinava absoluta, com um virtual monopólio na venda de motos, não é pouca coisa. Só no ano passado, as 280 concessionárias da Dafra espalhadas pelo país venderam 73.600 motocicletas - ou 220 por dia. A empresa já ocupa a vice-liderança de mercado em dez capitais brasileiras, entre elas Salvador, Recife e Fortaleza. Neste ano, mesmo com a crise, a Dafra projeta um crescimento de 22%, com faturamento de cerca de 500 milhões de reais. A meta é chegar á liderança de mercado até 2015. " Não fosse a crise, já seríamos a terceira maior fabricante", afirma Creso Franco, presidente da Dafra.

O sucesso da empresa em 2008 pode ser explicado em larga medida por um dos maiores fenômenos de consumo dos últimos anos: a ascensão da classe C, um contingente de aproximadamente 80 milhões de pessoas -- a maioria sem condições financeiras de adquirir um carro zero, mas com capacidade de fazer pequenos financiamentos. Não era um mercado inexplorado -- mas ainda havia espaço para inovações. Com uma linha instalada em Manaus, a Dafra monta motos até 30% mais baratas que as concorrentes japonesas -- fruto de uma combinação de peças compradas na China e sacrifício de margens para ganhar mercado. Também foi uma das primeiras a oferecer motos de baixa cilindrara financiadas em até 48 parcelas de aproximadamente 150 reais, sem entrada. Com isso, conseguiu crescer em torno de 15% ao mês.
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Nada disso, claro, ocorreu por acaso. Apesar de recém-chegada ao mercado de motocicletas, a Dafra conta com executivos experientes no segmento automotivo. A fabricante de motos faz parte do grupo Itavema, do empresário Mário Sérgio Moreira Franco, dono da maior rede de concessionárias de veículos do país, com faturamento anual de quase 6 bilhões de reais. "A experiência acumulada pelo grupo Itavema foi fundamental para o crescimento da Dafra", diz Corrado Capellano, especialista no setor automotivo da consultoria Creating Value, "Sobretudo no que diz respeito á escolha dos pontos-de-venda e no treinamento dos vendedores."

Era uma vantagem óbvia, mas não suficiente para garantir um bom desempenho num mercado novo, com um perfil de clientes diferente. A Dafra nasceu depois de meses de planejamento e pesquisa. Um time de 15 executivos do grupo Itavema passou um ano e meio estudando os hábitos e o comportamento dos consumidores de baixa renda, público-alvo da nova companhia. Ao todo, mais de 100 pessoas foram entrevistadas. Paralelamente, outros dez profissionais da agência de publicidade Loducca, encarregada de desenvolver uma estratégia de comunicação para a empresa, conviveram durante dois meses com mais de 30 potenciais compradores da Dafra em São Paulo e no Rio de Janeiro -- pessoas com idade entre 25 e 40 anos que utilizavam o transporte coletivo como principal meio de locomoção. A estratégia serviu a um propósito claro: desenvolver um produto sob medida para esse público e não simplesmente oferecer motocicletas de baixo custo com descontos agressivos. "A população de baixa renda", afirma Celso Loducca, presidente da agência que leva seu nome. "Era preciso oferecer alto que fosse além do preço."


Com essas informações em mãos, os executivos da Dafra partiram para a segunda etapa do processo: o desenvolvimento dos produtos. Para isso, a empresa optou por trabalhar com três granes fornecedores chineses: Loncin, Lifan e Zongshen. No entanto, em vês de importar as motocicletas prontas, a Dafra encarregou-se de desenhar seus próprios projetos. Os quatros modelos desenvolvidos pela empresa partiram de um modelo chinês já existente, mas tiveram 70% de sua estrutura modificada. A ideia era oferecer uma moto com maior número possível de opcionais e com um preço inferior ao da concorrência. Todas as motocicletas Dafra, da mais básica á mais sofisticada, vêm equipadas com freio a disco, partida elétrica e rodas de liga leve. "Trata-se de uma estratégia semelhante á adotada pela Fiat no final dos anos 90"m afirma um executivo do setor. "Foi graças a essa estratégia que a montadora conseguiu avançar no mercado, até conquistar a liderança."
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As pesquisas não evitaram que erros de projeto fossem cometidos. Logo que foram lançados, os modelos Speed 150 e Laser 150 apresentaram problemas de qualidade, relacionados principalmente ao sistema de freios e á parte elétrica -- ambos importados da China. Isso fez com que pipocassem reclamações contra a empresa, tanto no Procon quanto nos jornais e na internet. Diante disso, a empresa teve de nacionalizar alguns fornecedores. "Para companhias que importam boa parte de suas peças, trata-se de um processo natural de adequação", afirma Capellano, da Creating Value. A Dafra também derrapou na formulação de seu mix de produtos. Tendo como referência o mercado de veículos, em que os modelos mais vendidos são justamente os mais simples, a Dafra investiu fortemente na fabricação das chamadas motos "de entrada", de até 4.000 reais. O problema é que, graças ao crédito farto, era possível adquirir o modelo Kansas, o mais sofisticado da linha, por uma diferença de apenas 100 reais no valor das prestações. Resultado: a procura pela moto mais completa explodiu -- sem que a Dafra conseguisse acompanhar a demanda. Com mais de 80% das peças importadas, a empresa precisou de quatro meses para equilibrar o estoque. No início da produção, os executivos da Dafra apostaram no preto e no prata, as cores mais desejadas pelos compradores de carros. Foi mais um erro. Os motoqueiros queriam suas motos nas cores amarelo e vermelho. "Tivemos de acertar nossa rota no meio do caminho", afirma Creso Franco, da Dafra.


Para seguir crescendo e conquistar a almejada -- e ainda muito distante -- liderança de mercado, a Dafra terá de vencer um duro desafio, sobre tudo no que diz respeito á oferta de crédito, seu principal motor de crescimento. Com a eclosão da crise financeira, os bancos ficaram mais reticentes na concessão de empréstimos para os clientes de baixa renda, público-alvo da empresa. Segundo concessionários ouvidos por EXAME, de cada dez pedidos de financiamento encaminhados ao banco Itaú, cinco são recusados -- apesar de o mercado de motocicletas já esboçar sinais de recuperação desde o início do ano. O aperto teve reflexo direto nas vendas da Dafra. Nos últimos seis meses, sua participação de mercado caiu de 5,4% para 4,6%. " A Dafra é mais suscetível a oscilações de crédito que as demais marcas", afirma Capellano. Para piorar, as concorrentes Honda e Suzuki têm lançado mão do mesmo expediente usado pela Dafra para elevar suas vendas, como a oferta de motos equipadas com apetrechos considerados "profissionais". Além disso, a Honra lançou em fevereiro a primeira motocicleta com motor flex do mundo, capaz de reduzir até 20% os gastos com combustível. Para a novata Dafra, o difícil ano de 2009 será um período de provação para um modelo de negócios que funcionou bem enquanto a euforia durou.

Dafra ACERTOS: A empresa foi uma das primeiras a oferecer motos financiadas em até 48 vezes sem entrada, O valor das prestações, em média, é de 150 reais.

Logo que foram lançadas, as motos da Dafra chegavam a custar, em média, 30% menos que as concorrentes. Atualmente, esse valor é cerca de 15% inferior.

As motos da empresa foram equipadas com mais itens de série do que as rivais japonesas, como sistema de freio a disco e partida elétrica, o que chama a atenção do consumidor.

Dafra ERROS: A empresa apostou sobretudo na fabricação de modelos mais simples. No entanto, as motos mais procuradas foram as mais sofisticadas

Com base na experiência com automóveis, os executivos apostaram nas cores preto e prata. Os consumidores, porém, pediram amarelo e vermelho.

Com quase 80% das peças vem da China, a empresa enfrentou problemas de qualidade. Agora, quer nacionalizar a produção de parte dos componentes.
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FIM!!
(E viveram felizes para sempre!?)

Bom, eu sei, é coisa pacas pra ler tanto quanto foi para escrever hehehehe. Eu achei interessante compartilhar este artigo com vocês por causa de algumas informações passadas no texto, tais como as espectativas, planos e estatísticas da empresa.

(Irei reler o texto para ver se encontro erros na digitação heheh, mas depois eu releio XD)
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caruso
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Binário, excelente este texto que você postou, espero realmente que a Dafra consiga resolver seus problemas e que até 2015 se torne a bam, bam, bam!!


Abraços
Caruso


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