Mirage 250 EFI: Problemas elétricos em Geral
Moderadores: Administradores, Moderadores
-
edersonsilvaw
- Mensagens: 8
- Registrado em: 14 Set 2012, 19:21
- Localização: São Paulo
Essa parte de enrolar eu li, pensei em trocar por ser mais rapidoe nao sei onde tem proximo
Então tente aqui:edersonsilvaw escreveu:Essa parte de enrolar eu li, pensei em trocar por ser mais rapidoe nao sei onde tem proximo
http://www.magnetron.com.br/produtos/busca/estator/
-
edersonsilvaw
- Mensagens: 8
- Registrado em: 14 Set 2012, 19:21
- Localização: São Paulo
cros escreveu:Então tente aqui:edersonsilvaw escreveu:Essa parte de enrolar eu li, pensei em trocar por ser mais rapidoe nao sei onde tem proximo
http://www.magnetron.com.br/produtos/busca/estator/
eu vi tb...rsrs..... entrei no site antes, o duro é achar e qdo acha, ta quase o preço do orig na CC... Na CC tá 420,00, nas lojas por ae vi em torno dos 380 a 400
-
Eder J R S
- Mensagens: 25
- Registrado em: 07 Mai 2012, 10:52
- Localização: Paranaíba
Estou com alguns problemas com minha Mirage 250 2011. Não sei se é culpa exclusivamente minha ou se tem alguma coisa com a moto...
Seguinte: Há uns 03 meses atrás troquei a bateria, depois de 02 anos e 9.000 Km de uso. Achei bem pouco tempo de uso, mas como a moto ficava muito parada e acabei dando uns trancos nela, a bateria não segurava carga mesmo.
Há um mês atrás a moto começou a ficar muito ruim, e detectou-se que o retificador tinha dado pau. Troquei o retificador pelo da R1, e ficou jóia, dando 14V na lenta e carregando normalmente a bateria.
Acontece que ando pouco na moto. Andei com ela um pouco na segunda (03/02) e hoje (07/02) fui dar a partida e o motor rodou uma vez e não pegou. Na 2ª vez já não deu partida. Infelizmente contrariando o que eu tinha prometido, dei novamente um tranco para ela pegar... Odeio fazer isso!
Andei uns 10 min e vi que carregou a bateria, pois ela já está dando partida normalmente (o retificador não foi danificado, aparentemente).
Qual será a causa de descarregar essa bateria em tão pouco tempo (04 dias)? A moto não tem alarme nem nada...
Será problema no estator? O pessoal da oficina me disse que o estator estava OK!
Não estou entendendo. Bateria nova, retificador novo, estator OK, e moto descarregando em 04 dias, não é estranho?
Será que o tranco tem algo a ver com isso?
P.S: depois da troca do retificador nunca mais dei tranco. Só hoje mesmo.
Seguinte: Há uns 03 meses atrás troquei a bateria, depois de 02 anos e 9.000 Km de uso. Achei bem pouco tempo de uso, mas como a moto ficava muito parada e acabei dando uns trancos nela, a bateria não segurava carga mesmo.
Há um mês atrás a moto começou a ficar muito ruim, e detectou-se que o retificador tinha dado pau. Troquei o retificador pelo da R1, e ficou jóia, dando 14V na lenta e carregando normalmente a bateria.
Acontece que ando pouco na moto. Andei com ela um pouco na segunda (03/02) e hoje (07/02) fui dar a partida e o motor rodou uma vez e não pegou. Na 2ª vez já não deu partida. Infelizmente contrariando o que eu tinha prometido, dei novamente um tranco para ela pegar... Odeio fazer isso!
Andei uns 10 min e vi que carregou a bateria, pois ela já está dando partida normalmente (o retificador não foi danificado, aparentemente).
Qual será a causa de descarregar essa bateria em tão pouco tempo (04 dias)? A moto não tem alarme nem nada...
Será problema no estator? O pessoal da oficina me disse que o estator estava OK!
Não estou entendendo. Bateria nova, retificador novo, estator OK, e moto descarregando em 04 dias, não é estranho?
Será que o tranco tem algo a ver com isso?
P.S: depois da troca do retificador nunca mais dei tranco. Só hoje mesmo.
-
dougnaestrada
- Mensagens: 300
- Registrado em: 23 Out 2012, 13:52
- Localização: São Paulo
- Contato:
Peça para ele verificar se não está tendo fuga de corrente. Tem alarme? Algum acessório como faróis auxiliares ou tomada para GPS?Eder J R S escreveu:Estou com alguns problemas com minha Mirage 250 2011. Não sei se é culpa exclusivamente minha ou se tem alguma coisa com a moto...
Seguinte: Há uns 03 meses atrás troquei a bateria, depois de 02 anos e 9.000 Km de uso. Achei bem pouco tempo de uso, mas como a moto ficava muito parada e acabei dando uns trancos nela, a bateria não segurava carga mesmo.
Há um mês atrás a moto começou a ficar muito ruim, e detectou-se que o retificador tinha dado pau. Troquei o retificador pelo da R1, e ficou jóia, dando 14V na lenta e carregando normalmente a bateria.
Acontece que ando pouco na moto. Andei com ela um pouco na segunda (03/02) e hoje (07/02) fui dar a partida e o motor rodou uma vez e não pegou. Na 2ª vez já não deu partida. Infelizmente contrariando o que eu tinha prometido, dei novamente um tranco para ela pegar... Odeio fazer isso!
Andei uns 10 min e vi que carregou a bateria, pois ela já está dando partida normalmente (o retificador não foi danificado, aparentemente).
Qual será a causa de descarregar essa bateria em tão pouco tempo (04 dias)? A moto não tem alarme nem nada...
Será problema no estator? O pessoal da oficina me disse que o estator estava OK!
Não estou entendendo. Bateria nova, retificador novo, estator OK, e moto descarregando em 04 dias, não é estranho?
Será que o tranco tem algo a ver com isso?
P.S: depois da troca do retificador nunca mais dei tranco. Só hoje mesmo.
Doug
Keep your bike in good repair, because motorcycle boots are not confortable for walking
Keep your bike in good repair, because motorcycle boots are not confortable for walking
-
jirschik
- Moderador
- Mensagens: 4103
- Registrado em: 17 Mar 2008, 18:12
- Localização: São Paulo
- Contato:
O mecânico precisará isolar partes do circuito para identificar se está havendo fuga de corrente. Pode ser até um pedaço de fio sem capa, raspando no chassis ou uma lâmpada com terminal oxidado. Mas o caminho inicial é isolar partes do circuito e colocar um amperímetro nesses segmentos e verificar se há fuga de corrente.
Detalhe: Não se deve dar "tranco" em veículo com EFI. Se não há tensão suficiente na bateria, o circuito EFI não irá funcionar corretamente. É mais indicado uma partida com bateria paralela, seja de outra moto ou carro.
Detalhe: Não se deve dar "tranco" em veículo com EFI. Se não há tensão suficiente na bateria, o circuito EFI não irá funcionar corretamente. É mais indicado uma partida com bateria paralela, seja de outra moto ou carro.
-
Eder J R S
- Mensagens: 25
- Registrado em: 07 Mai 2012, 10:52
- Localização: Paranaíba
Bom, como eu queria descobrir o que estava acontecendo com a bateria da Mirage, resolvi verificar eu mesmo, já que os poucos mecânicos da pequena cidade onde moro entendem mesmo de CG 125, e pouco ajudam nesses casos...
O problema é que acho que fiz "cagad*"... provavelmente estragando o meu multímetro (foto abaixo):
O que eu queria fazer era teste de voltagem com a moto desligada, para ver se a bateria estava em 12,8v, e o tinha que fazer era:
- Colocar o multímetro na escala de DC 20V;
- Com a ignição da moto DESLIGADA conectar a ponta de prova positiva (Vermelha) no terminal positivo (+) da bateria e a ponta de prova Negativa (Preta) do multímetro no pólo Negativo da bateria (-).
O problema é que eu fiz o seguinte:
Ao invés de colocar o fio preto na entrada 10A do multímetro e o vermelho na entrada V0mA (200A max, 1000V Max), coloquei o fio preto na entrada 10A do multímetro e o vermelho na entrada COM do multímetro e testei na bateria - vermelho no positivo e preto no negativo, rapidamente.
Aconteceu que esquentou DEMAIS o fio preto, e logo tirei, percebendo que algo estava errado.
Depois coloquei o fio vermelho no lugar certo no multímetro e testei, marcou 12,4v desligada e 14,1 v ligada na lenta. Ou seja, para esse serviço não estragou o multímetro.
Mas acho que deve ter estragado alguma outra coisa nele.
O que vcs acham que aconteceu? Estragou mesmo o aparelho ou não? Se sim, prejuízo de R$ 40,00, por falta de atenção mesmo.
Quanto ao teste, tenho quase certeza que está havendo fuga de corrente. Logo que desliguei a moto, a medição dava 12,8v. Depois de 02 minutos, já estava em 12,5v. O retificador deve estar bom, porque dá mesmo 14,1v na lenta.
O problema é que acho que fiz "cagad*"... provavelmente estragando o meu multímetro (foto abaixo):
O que eu queria fazer era teste de voltagem com a moto desligada, para ver se a bateria estava em 12,8v, e o tinha que fazer era:
- Colocar o multímetro na escala de DC 20V;
- Com a ignição da moto DESLIGADA conectar a ponta de prova positiva (Vermelha) no terminal positivo (+) da bateria e a ponta de prova Negativa (Preta) do multímetro no pólo Negativo da bateria (-).
O problema é que eu fiz o seguinte:
Ao invés de colocar o fio preto na entrada 10A do multímetro e o vermelho na entrada V0mA (200A max, 1000V Max), coloquei o fio preto na entrada 10A do multímetro e o vermelho na entrada COM do multímetro e testei na bateria - vermelho no positivo e preto no negativo, rapidamente.
Aconteceu que esquentou DEMAIS o fio preto, e logo tirei, percebendo que algo estava errado.
Depois coloquei o fio vermelho no lugar certo no multímetro e testei, marcou 12,4v desligada e 14,1 v ligada na lenta. Ou seja, para esse serviço não estragou o multímetro.
Mas acho que deve ter estragado alguma outra coisa nele.
O que vcs acham que aconteceu? Estragou mesmo o aparelho ou não? Se sim, prejuízo de R$ 40,00, por falta de atenção mesmo.
Quanto ao teste, tenho quase certeza que está havendo fuga de corrente. Logo que desliguei a moto, a medição dava 12,8v. Depois de 02 minutos, já estava em 12,5v. O retificador deve estar bom, porque dá mesmo 14,1v na lenta.
-
jirschik
- Moderador
- Mensagens: 4103
- Registrado em: 17 Mar 2008, 18:12
- Localização: São Paulo
- Contato:
Eder, neste multímetro você deve operar da seguinte forma para fazer as leituras de:
-Tensão Elétrica Contínua - DC
Medição polarizada, feita em paralelo com o dispositivo.
Ponta Vermelha (+) - terminal "V*mA"
Ponta Preta (-) - terminal "COM"
Ex.: Medição de tensão elétrica da bateria.
Escala do multímetro = 20V_ ou 200V_ ou 1000V_ (dica: primeira medição com 200V. Se a leitura for menor que 20V, desconecte as pontas, mude a chave para 20V e refaça a leitura, agora com mais precisão).
Procedimento: Ponta(+) no terminal positivo da bateria e Ponta(-) no terminal negativo da bateria.
-Corrente Elétrica Contínua - DC
Medição polarizada, feita em série com o dispositivo.
Ex.: Medição de corrente elétrica da bateria.
1'modo: Para correntes entre 0.2A_ e 10A_
Ponta Vermelha (+) - "10A"
Ponta Preta (-) - terminal "COM"
Escala do multímetro = 10A_
Procedimento: Soltar o terminal negativo da bateria. Ponta(+) no terminal do chicote que estava ligado na bateria e Ponta(-) no terminal negativo da bateria.
2'modo: Para correntes até 0.2A_
Ponta Vermelha (+) - terminal "V*mA"
Ponta Preta (-) - terminal "COM"
Procedimento: O mesmo anterior.
Detalhes:
O terminal "V*mA" é protegido por fusível que se rompe nas medições superiores a 200mA_, 1000V_ ou 750V~
O terminal "10A_" NÃO é protegido por fusível e suporta correntes superiores por tempo de até 10s.
Os desenhos (a) e (b) mostram respectivamente a forma de ligação do instrumento para medição de tensão e corrente elétrica polarizada. Atente às cores "preta"(-) e "branca"(+) dos terminais.
A leitura de corrente elétrica serve para encontrar "fugas" de corrente. Se a moto está com motor desligado, se não tem alarme e a chave de ignição está desligada, então comece fazendo a medição da corrente elétrica que sai da bateria nessas condições. O valor deve ser zero, pois se não há consumo de energia pelos circuitos da moto, então não deve ter corrente elétrica saindo da bateria. Se houver consumo de corrente com tudo desligado, então há algo errado. Deve haver fuga de corrente por algum lugar, que precisa ser localizado.
Se houver corrente, vá desligando conectores (trechos de chicote) até identificar o ramo onde está havendo fuga e assim vá restringindo o ramo até encontrar o ponto de falha. Pode ser o isolamento rasgado de um cabo, uma lâmpada defeituosa, o retificador, etc.
-Tensão Elétrica Contínua - DC
Medição polarizada, feita em paralelo com o dispositivo.
Ponta Vermelha (+) - terminal "V*mA"
Ponta Preta (-) - terminal "COM"
Ex.: Medição de tensão elétrica da bateria.
Escala do multímetro = 20V_ ou 200V_ ou 1000V_ (dica: primeira medição com 200V. Se a leitura for menor que 20V, desconecte as pontas, mude a chave para 20V e refaça a leitura, agora com mais precisão).
Procedimento: Ponta(+) no terminal positivo da bateria e Ponta(-) no terminal negativo da bateria.
-Corrente Elétrica Contínua - DC
Medição polarizada, feita em série com o dispositivo.
Ex.: Medição de corrente elétrica da bateria.
1'modo: Para correntes entre 0.2A_ e 10A_
Ponta Vermelha (+) - "10A"
Ponta Preta (-) - terminal "COM"
Escala do multímetro = 10A_
Procedimento: Soltar o terminal negativo da bateria. Ponta(+) no terminal do chicote que estava ligado na bateria e Ponta(-) no terminal negativo da bateria.
2'modo: Para correntes até 0.2A_
Ponta Vermelha (+) - terminal "V*mA"
Ponta Preta (-) - terminal "COM"
Procedimento: O mesmo anterior.
Detalhes:
O terminal "V*mA" é protegido por fusível que se rompe nas medições superiores a 200mA_, 1000V_ ou 750V~
O terminal "10A_" NÃO é protegido por fusível e suporta correntes superiores por tempo de até 10s.
Os desenhos (a) e (b) mostram respectivamente a forma de ligação do instrumento para medição de tensão e corrente elétrica polarizada. Atente às cores "preta"(-) e "branca"(+) dos terminais.
A leitura de corrente elétrica serve para encontrar "fugas" de corrente. Se a moto está com motor desligado, se não tem alarme e a chave de ignição está desligada, então comece fazendo a medição da corrente elétrica que sai da bateria nessas condições. O valor deve ser zero, pois se não há consumo de energia pelos circuitos da moto, então não deve ter corrente elétrica saindo da bateria. Se houver consumo de corrente com tudo desligado, então há algo errado. Deve haver fuga de corrente por algum lugar, que precisa ser localizado.
Se houver corrente, vá desligando conectores (trechos de chicote) até identificar o ramo onde está havendo fuga e assim vá restringindo o ramo até encontrar o ponto de falha. Pode ser o isolamento rasgado de um cabo, uma lâmpada defeituosa, o retificador, etc.
-
Eder J R S
- Mensagens: 25
- Registrado em: 07 Mai 2012, 10:52
- Localização: Paranaíba
Pois é...
Lâmpada de bauleto queimada pode ocasionar fuga de corrente?
Coloquei 02 bauletos laterais nela e tem uma lâmpada em cada um. Fizeram a instalação elétrica dessas lâmpadas. Uma delas sempre queimava, não aguentava nem 01 mês sem queimar. Então, como eu não queria andar com a lâmpada de um bauleto só ligada e a outra desligada, resolvi desconectar do chicote a alimentação de ambas e passei uma fita isolante no chicote e pronto. Mas não tirei a fiação que vai ligada na bateira.
Acho que isso aí pode ser a causa da fuga de corrente.
Vou pedir pra desfazerem essa ligação desse troço.
O que vcs acham?
Lâmpada de bauleto queimada pode ocasionar fuga de corrente?
Coloquei 02 bauletos laterais nela e tem uma lâmpada em cada um. Fizeram a instalação elétrica dessas lâmpadas. Uma delas sempre queimava, não aguentava nem 01 mês sem queimar. Então, como eu não queria andar com a lâmpada de um bauleto só ligada e a outra desligada, resolvi desconectar do chicote a alimentação de ambas e passei uma fita isolante no chicote e pronto. Mas não tirei a fiação que vai ligada na bateira.
Acho que isso aí pode ser a causa da fuga de corrente.
Vou pedir pra desfazerem essa ligação desse troço.
O que vcs acham?
-
jirschik
- Moderador
- Mensagens: 4103
- Registrado em: 17 Mar 2008, 18:12
- Localização: São Paulo
- Contato:
Eder, pode ser sim a fonte dos problemas, ainda mais se a derivação que alimenta essas lâmpadas não foi corretamente isolada. Costuma-se utilizar fita isolante nas emendas, mas com o tempo, se a fita não for de boa qualidade, a cola começa à derreter e a isolação solta, expondo os condutores elétricos.
Lâmpadas que costumam queimar com frequencia podem ter como causa a posição mecânica em que se encontram, pois com os solavancos de buracos, o filamento agita à ponto de partir. Neste caso, pense em iluminação com leds ou lâmpadas que possuem suporte para o filamento, como alguns modelos (mais caros) da Philips.
Lâmpadas que costumam queimar com frequencia podem ter como causa a posição mecânica em que se encontram, pois com os solavancos de buracos, o filamento agita à ponto de partir. Neste caso, pense em iluminação com leds ou lâmpadas que possuem suporte para o filamento, como alguns modelos (mais caros) da Philips.
