markizan escreveu:Obrigado pelas respostas! Finalmente comprei a minha Intruder, ano 2008, verde, 30k rodados, manual e chave reserva com revisões feitas na css até 15k. No momento infelizmente ainda estou tirando minha carta e por isso ela está parada na garagem. Ontem meu primo foi tentar ligar ela e ficou apertando várias vezes o botão de partida até que acabou a carga da bateria. Queria saber se isso é normal ou se ele estava tentando errado. Ele estava tentando dar partida segurando a embreagem. Já retirei a bateria e vou levar no auto elétrico para dar carga.
algumas possibilidades:
- o carburador está relativamente bem regulado, e por isso é necessário usar o afogador na partida (principalmente no frio). Assim que o motor começa a funcionar, deve-se abaixar a alavanquinha dele até uma posição que faça o motor ficar a uns 2.000 rpm... uns 4 quarteirões andando já dá para desligar o afogador.
Como você é novo nas motos, observe que o manual pode estar indicando o afogador de forma errada (os manuais vinham com a ilustração de um carburador anterior). No seu modelo de moto, a alavanca fica para baixo quando está desligado, e para cima quando se quer acionar o afogador.
- o botão de corte da ignição estava acionado (o vermelhinho junto ao acelerador). Isso não impede o motor de arranque funcionar, mas desliga a ignição propriamente dita.
- torneira do tanque fechada... isso produz mais dificuldade quando a moto fica algum tempo mais longo parada, por evaporar um pouco da gasolina dentro do carburador, ficando num nível que não funciona mais.
- o modelo de carburador dessa "safra" (o Mikuni VM22) tem mania de criar uma cristalização da gasolina, na agulha da bóia, quando fica muito tempo parada. Isso trava a passagem da gasolina para a parte interna do carburador (principalmente as gasolinas ruins... por isso recomendo que use sempre aditivada, menos da BR...). O pequeno gasto a mais usando aditivada normalmente é compensado por um funcionamento sem problemas por mais tempo.
Motociclista amador... da vida.
Nunca se separou o que uma pessoa faz, daquilo que ela é.