Harley Davidson: Concessionárias no país

Motos: Harley-Davidson Sportster 883, Harley-Davidson Road King, etc.

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Icebox
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Registrado em: 27 Mai 2011, 08:08
Localização: Osasco

Olá pessoal.

Peguei a minha Dyna a 2 semanas. A taxa de juros realmente está a 1,44% com o Banco Bradesco.
Quanto a loja da Avenida Europa em São Paulo, estava fechada e foi reaberta sabado passado dia 28/05/2011.
As lojas da Rua Cerro Corá e Av. Bandeirantes nao só foram fechadas como mudaram de bandeira, uma virou Honda e a outra KTM.
Icebox Box
M Valentim
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Registrado em: 14 Dez 2008, 20:19
Localização: Bariri-SP

Apesar de a mais de um ano as operações da HD no Brasil, estejam sob controle da marca, e não de representantes descompromissados, ainda existem inúmeros relatos recentes de falta de qualidade de atendimento e de assistëncia tècnica, bem como demora de fornecimento de peças.
A questão que coloco é se isso é uma falha da matriz americana no trato com os consumidores brasileiros (já que nos EUA isso simplesmente não acontece), ou se isso ocorre pq as operações são conduzidas por brasileiros, descompromissados com a história e com a tradição que a marca possui, isso nas antigas representações Brasileiras (MOTOVI e Izzo) e atualemente com HD do Brasil.

Será que atual administração vai mudar essa realidade, ou sempre teremos um padráo HD brasileiro deficiénte e desapontador, devido a nossa omissão em exigir nossos direitos e colocar em politicos e ou empresas a culpa por nossa falta vontade em dar resposta nas urnas e rejeitando marcas e produtos viciados?

Ouvi boatos que a planta de Manaus, irá exportar motos para o mercado indiano, isso explicaria a capacitade de montagem de até 20 mil motos/ano.

Foram prometidas concessionárias nos principais centros urbanos, uma nova fabrica, um centro de treinamento e um centro de distribuição em São Paulo.
Nào sei se o centro de distribuição de peças já ficou pronto, mas a julgar por relatos recentes de proprietários, falta de peças em concessionárias ainda continuam acontecendo.
“The Eagle Soars Alone”
"Classic Rider Walk Alone"
jirschik
Moderador
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Registrado em: 17 Mar 2008, 18:12
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Com história conturbada, Harley-Davidson vira fenômeno no Brasil

http://carros.uol.com.br/ultnot/2012/05 ... rasil.jhtm

[por Roberto Agresti]

Um inequívoco sinal da evolução do mercado de motos no Brasil é a proliferação de diferentes grupos que elegeram a moto como hobby. Apesar do mais visível motociclista entre nós ser o que rasga avenidas e ruas das grandes cidades para atender à crescente demanda por entregas seja do que for -- comida, documentos, remédios -- tal uso profissional da motocicleta não contém paixão, ao contrário de quem elege a moto como passatempo.

A proliferação de diversos tipos de motos de diferentes segmentos fez nascer uma grande quantidade de "tribos". Num passado recente motos variavam apenas de marca e tamanho, mas hoje as subdivisões são muito mais intrincadas, e esse fator de multiplicação está refletido nos tipos humanos ao guidão.

Trails, custom, enduros, grã-turismos, supersports, adventurers, esportivas, choppers, cafe racers, bobbers, racing replicas, cross... No Brasil há hoje motos para todos os gostos e bolsos, deixando na poeira os automóveis e suas canônicas subdivisões (coupés, hatches, sedãs, SUVs e outros), modestas diante da inventividade segmentadora do mundo da motocicleta. Mesmo os especialistas no assunto se surpreendem com a velocidade na qual a indústria e os seus clientes criam novas "famílias".

Porém, um dos grupos mais vistosos é o formado pelos tradicionalistas fãs de motos estilo custom, cuja "mãe" de todas elas, exemplo máximo do segmento, são as norte-americanas Harley-Davidson.

Decadente nos anos 1960, a Harley foi comprada por uma fabricante de sistemas para pistas de boliche (!), a AMF, em 1969. Tal gestão agravou a crise e, moribunda, a lendária marca nascida no meio-oeste norte-americano, na cidade de Milwaukee, em 1903, só começou a renascer quando comprada em 1981 por um grupo de investidores capitaneados por Willie G. Davidson, neto de um dos fundadores. Desde então se iniciou uma dura caminhada de reconquista de clientes e prestígio.

Se entre os norte-americanos as Harley-Davidson sempre tiveram os status de mitos sobre rodas, foram mesmo os europeus a salvar a empresa, já que as H-D viraram moda a partir de meados dos anos 1990 entre italianos, alemães, franceses e espanhóis. Para conseguir virar o jogo, a empresa inteligentemente abdicou de seu passado de diversificação -- em que tentou, sem sucesso, enveredar por nichos diferentes, produzindo motos fora-de-estrada, utilitárias de baixa cilindrada e até mesmo scooters.

Focando sua produção em mastodônticos modelos, resolvendo problemas crônicos de confiabilidade e desovando infindáveis variações sobre o mesmo tema, sempre equipadas com o clássico motor em V a 45 graus, a Harley-Davidson floresceu, vivendo um intenso ciclo virtuoso que só foi abalado com a crise de final de 2008. No meio de seu auge, até mesmo para contrariar seus detratores que a acusam de fabricar a mesmíssima moto há 50 ou 60 anos -- algo que, se não é 100% verdade, também não chega a ser mentira --, a empresa lançou em 2002 uma moto com motor inédito, a V-Rod.

Em termos de arquitetura, o motor deste modelo não se distancia dos clássicos motores H-D, pois é sempre um bicilindro em V a 45º, mas a moto inovou no sistema de refrigeração, líquida, e numa interessante tecnologia de construção do chassi que utiliza água sob altíssima pressão para curvar os tubos de aço. Mesmo sendo um visível passo à frente em termos tecnológicos, a V-Rod ensinou à Harley-Davidson que seu cliente é pouco impressionável por tais esforços, e a V-Rod, sem poder ser chamada de fracasso, tampouco é sucesso.

Hoje, apesar da crise mundial que redundou no declínio de vendas e queda de seu valor de mercado, uma reengenharia teve início na empresa: para começar, a H-D limou dispersões como o braço esportivo (a marca Buell) e vendeu a italiana MV Agusta. Independentemente disso, as Harley-Davidson continuam mais prestigiadas e cultuadas do que jamais foram no passado -- mas a expansão em novos mercados é a chave para seu futuro.

PAÍS-CHAVE
O Brasil, onde a história da marca é longa e conturbada, é um alvo declarado dessa reinvenção da empresa. Suas motos entre nós no passado tiveram forte vínculo no uso militar, atendendo demandas dos batedores do exército, polícias rodoviárias federal e estaduais. Com o fechamento das importações em 1976, algumas unidades passaram a ser montadas em Manaus (AM), com escancarado objetivo de abastecer os clientes de farda. Na sequência houve um grande hiato para, com a abertura às importações dos anos 1990, voltarem ao mercado pelas mãos de um importador brasileiro, o Grupo Izzo.

O apetente mercado nacional induziu a matriz a se instalar em primeira pessoa também em Manaus em 1999, montando alguns modelos mas mantendo a parceria com o representante, que detinha exclusividade na comercialização. Anos de boas vendas não impediram que o diálogo entre a casa mãe e o Grupo Izzo acabasse em duelo jurídico, com a Harley-Davidson reivindicando para si o direito de retomar 100% da operação, coisa que desembocou em um acordo cuja cifra recisória paga aos ex-representantes estimula a imaginação de muitos.

Acordo firmado, a Harley-Davidson do Brasil estreou ao seu próprio "guidão" em fevereiro de 2011, e agora, um ano depois, inaugurou nova planta em Manaus, onde monta 18 modelos que vêm dos EUA em regime CKD. A duras penas "arruma a casa", tentando recuperar os arranhões à sua imagem causados pelas carências do passado recente e estabelecendo uma nova rede de concessionários. Especial atenção deu ao fornecimento de componentes e logística para evitar os fantasmas da assistência técnica aproximativa, capaz de minar qualquer marca, por mais sólida que seja sua imagem.

Em seu pioneiro ano operando em primeira pessoa, a Harley-Davidson no Brasil comemorou 4.322 emplacamentos, segundo dados da Fenabrave (associação das concessionárias), média mensal de 360 motos. Nos três primeiros meses de 2012 a cifra de Harley-Davidson que chegaram às ruas foi de quase 500 motos/mês, em um período onde o mercado como um todo decresceu, o que comprova que mesmo oferecendo modelos clássicos a um custo elevado -- a mais barata H-D sai por pouco menos de R$ 30 mil, e a mais cara, acima de R$ 70 mil --, a lendária marca de Milwaukee é também uma das mais desejadas entre os brasileiros.

[Roberto Agresti é editor da Revista da Moto!]
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Russo
Mensagens: 1188
Registrado em: 19 Mar 2008, 23:12
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Então...

Já faz quase um ano que inaugurou a loja própria da Harley aqui em Curitiba e, exceto por um detalhe, a coisa continua do mesmo jeito que era na época da Rizzo:

- as peças disponíveis praticamente são só de enfeite: tampinha cromada prá isso, tampinha cromada práquilo e outros badulaques;

- a boutique com as roupas da grife continua com preços estratosféricos;

- o "público alvo" (leia-se coxinhas) apenas mudou o lugar onde bater ponto;

O único detalhe que mudou é que agora eles pegam (a preço de banana) a sua HD usada como parte do negócio e a revendem (a preço de ouro em pó).

Esses dias precisei de uma bomba de gasolina para a minha Softail injetada e eles não tinha sequer o preço, teriam que consultar Sunpaolo - detalhe: a bomba é idêntica à da Blazer 4.3 V6, que custa cerca de R$230 em qualquer auto-peças.
" A smooth sea never made a skilled mariner "
Jorge Henrique
Mensagens: 388
Registrado em: 16 Nov 2008, 23:44
Localização: Rio de Janeiro

Russo escreveu:Então...
Esses dias precisei de uma bomba de gasolina para a minha Softail injetada e eles não tinha sequer o preço, teriam que consultar Sunpaolo - detalhe: a bomba é idêntica à da Blazer 4.3 V6, que custa cerca de R$230 em qualquer auto-peças.
teve um companheiro do forum q teve problemas em viagem com a moto dele e resolveu usando uma peça de GOL, era algo relacionado a bomba de combustivel ou bico injetor.

será q a peça da blazer resolveria teu problema?

abraços...
Andre Tovar
Mensagens: 122
Registrado em: 24 Dez 2008, 15:25
Localização: São Lourenço
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Foi o Russo mesmo, he he he.
shiranduarte
Mensagens: 116
Registrado em: 29 Abr 2010, 18:05
Localização: Joinville

Alguém aqui é de Joinville, e tem mais informações sobre a concessionária da Harley-Davidson que está pra abrir aqui em Joinville, SC? Pelo que eu vi, Santa Catarina vai ser o único estado além de São Paulo a ter mais de uma concessionária HD...

Vários mecânicos e fanáticos pela marca aqui na região estão sabendo mas não encontro nada anunciado na Internet...

Acho que isso é um motivo pra se comemorar e devia estar sendo anunciado aos quatro ventos.
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shiranduarte
Mensagens: 116
Registrado em: 29 Abr 2010, 18:05
Localização: Joinville

Ah, olha, há um bar chamado "Container Rock Bar" que tem dimensões e localização adequadas e que condiz com o que estão dizendo que será o local.

Passei ontem de noite, na frente e descobri que está fechado. Parece mesmo ter sido vendido, ou que vai passar por uma reforma em breve.

O ponto é excelente, muito nobre e de grande espaço. Em um acesso prático para a BR e na chamada Via Gastronômica de Joinville. Se for mesmo lá, parabéns a quem quer que tenha tido a idéia. Não imagino local melhor.

*** ATUALIZAÇÃO ***

Olha, tudo leva a crer que o ponto será esse mesmo! Sem contar que a arquitetura do local já é preta e laranja de tijolinhos e metal, o local já está há quase uma semana sem o letreiro antigo, as vidraças estão cobertas por lonas pretas... Tudo parece estar coincidindo com as informações que me passaram. NA BOA, JOINVILLE MERECE MESMO uma concessionária da Harley!!! Torcendo muito aqui pra que divulguem logo de uma vez!

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EDIÇÃO (UPDATE FINAL)

Eu gostaria de poder excluir esta mensagem, porque atualmente ela me envergonha. Muitas pessoas me deram falsas informações e eu sem ir mais a fundo nelas postei aqui.
Não há concessionárias HD em Joinville, e é improvável que isso venha a acontecer.
Peço desculpas à comunidade do fórum pelo alarme falso e pela demora em trazer isso à tona.
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